𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎┊𝟎𝟒𝟏

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Amara não dormiu. Deitada na cama, onde encarava o teto de gesso machado devido à umidade, ela passeou a mão sobre a barriga cujo uma pequena saliência aparecia ainda muito timidamente. Era ainda uma novidade saber que carregava mais uma vez uma criança, mas a sensação sempre seria indescritível e com descobertas novas. Ela sorriu, sentindo uma lágrima escorrer pelo rosto, dessa vez era felicidade e esperança, algo que a fez ficar acordada até que amanhecesse novamente. Também deveria se acostumar ao fato de se emocionar facilmente agora. Ao meio-dia se aprontou rapidamente e pediu forças ao destino para enfrentar o combate contra Mancini. No pulso carregava a pulseira dada por Polly, usando-a como símbolo de proteção. No pescoço usava o colar presenteado por Thomas no Natal, além de uma peça belíssima, era um meio dela lembrar-se que ele estaria por perto.

"Mesmo que não me veja, eu estarei perto de você". Essas foram as últimas palavras ditas por Thomas a ela.

Elisa a esperava na frente do automóvel, sorrindo de modo sedutor. Amara entrou logo depois dela no carro, partindo de Small Heath segundos depois. O percurso foi rápido, em poucos segundos Isaiah estacionava o carro sob as sombras de uma imensa árvore. Estavam em um bairro industrial. Um conjunto habitacional da classe mais baixa de Londres, aqueles que padeciam no pauperismo. Os prédios de tijolos marrons eram mal cuidados e estavam pretos devido à quantidade de lodo. O lugar estava mergulhado em um silêncio apavorante, quase como se não houvesse habitantes ali. Amara tomou fôlego, sentindo a arma no coldre da perna a incomodar levemente. Brevemente se perguntou se ir àquele encontro teria sido uma má ideia.

Agora era tarde demais.

Elisa deu os primeiros passos, enquanto ambas se afastavam cada vez mais do carro.

— Parabéns pelo bebê. — Elisa cortou o silêncio. — Não é um bom momento para isso, mas espero que seu filho fique bem.

— Obrigada, Elisa. Thomas e eu esperamos o mesmo.

— Esqueci de elogiar seu colar. Você tem bom gosto. — Observou.

— Obrigada novamente. — Sorriu levemente. — Foi um presente de Natal do Tommy.

— Sinto saudades de receber presente dos Shelby. Quer dizer, de um Shelby. — Elisa a encarou de lado. Amara ergueu uma sobrancelha, curiosa. — O Arthur. Até porque, nenhuma mulher era boa o suficiente para conseguir o coração do Thomas, somente a atenção dele por alguns minutos na cama.

— E aposto que você usou muito bem da atenção que ele te deu. — Amara tentou não soar amarga, mas não obteve sucesso. Elisa sorriu, adorava ver o ciúme maquiado em forma de sarcasmo na mulher.

— Não precisa ficar com ciúmes, Thomas e eu nunca daríamos certo além do que fazíamos na cama. — Declarou Elisa. Amara passou na frente quando subiu alguns degraus para o segundo andar. — Mas você e ele parecem ter sido feitos um para o outro.

𝐃𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 ━━ Thomas Shelby [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora