Cap. 28 | Oh, isso explica muitas coisas.

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               Maximoff até cogitou bater no vidro e gritar com a amiga e talvez socar o professor que ela acreditava ser correto, e retirar o "fofo" que já havia usado para descrevê-lo, mas quando a camisa do loiro foi rapidamente arrancada, -e por um segundo Wanda se perguntará qual era a visão, ou como seria tocar. Concentre-se Maximoff!- e então a camisa dela teve o mesmo destino, e Wanda preferiu confrontar a amiga depois.
    
      

                Maximoff correu de volta para as cabanas, qualquer que fosse o show, ela não queria ser plateia. Planeja acordar o resto das amigas e explodir com elas. Porém concluiu que se Natasha não havia contado, é porque não queria. Mas Romanoff teria que se explicar pela manhã, afinal suas amigas mereciam saber onde ela estava todas às vezes que deu um gelo nas amigas.

        
                 Oh, isso explica muitas coisas.

[...]
















                  Antes do almoço as meninas sentaram na barraca onde dormiram apenas para mexer em seus celulares e conversar.
        
—Onde você foi ontem? Te vi saindo.— Maria perguntou encarando Maximoff. A mais nova fitou Romanoff.

—Fui atrás da Natasha, que disse que ia dar uma volta e não voltou mais.—Wanda disse acusatóriamente. Romanoff ergueu a sobrancelha e bufou entendendo o olhar descrente de Maximoff.

—E já vi o que você encontrou.— Natasha revirou os olhos. Maria, Hope e Peggy ainda tentavam entender.

—Alguém pode explicar?— Hope perguntou confusa.

—Natasha pode.— Maximoff respondeu, ela realmente parecia brava pela ruiva esconder seu íntimo relacionamento com o professor.

—Maximoff...— Natasha suspirou a fitando. —Não tenho que dar satisfação à nenhuma de vocês.—

—Isso é o que nós vamos ver. Conta ou eu conto o que eu vi.—

—Natasha qual a merda que você fez?— Hill perguntou a encarando, arregalando os olhos, parecendo brava antes mesmo de saber do que se tratava. Romanoff odiava quando ela agia como a responsável do grupo.

—Por que vocês não cuidam da vida de vocês?— Romanoff ameaçou se levantar, mas foi impedida por Carter.

—Conta. Somos suas amigas.— Natasha bufou e revirou os olhos outra vez.

—Ah...— Ela estava nervosa? As amigas juntaram as sobrancelhas, a encarando. Natasha nervosa era com certeza uma novidade.

                  Steve a fez prometer que não contaria para ninguém, e ela também nunca foi o tipo de pessoa que sai contando à todas suas atividades particulares, mas já que uma delas sabia, não demoraria muito que todas soubessem. Talvez elas devessem saber. Ainda mais quando o segredo está nas mãos de Wanda. Digamos que ela tenha um pouco de dificuldade em guardá-los. Mas Natasha sabia que poderia confiar nas amigas. Ela encarou Wanda.

—Tá, o que exatamente você viu?— Só para ter certeza de que não estava se entregando.

—Eu vi com quem você estava.— Wanda levantou a sobrancelha. —Olha, Nat, somos suas amigas. Apenas diga. Conta para gente... como?— Romanoff bufou.

—Ok...— Ela começou, esticando-se para verificar o lado de fora da barraca e garantir que nenhum intrometido estaria ouvindo. Havia só elas em un longo campo rodeado de árvores. Acho que ninguém escutaria. —Mas preciso que prometam que vão guardar para vocês e esquecer o que eu contar.— Ela encarou Hope. —Contar para ninguém, nem para o Scott.—

—Está começando a me assustar.— Carter comentou frustrada pela enrolação.

—Você não cometeu nenhum crime, né?—

—Ok.— Maria tocou o braço da aluna. —Fiquem quietas, por favor.— Ela fechou os olhos e suspirou. E então encarou Natasha. —Conta. Agora.— A aluna pressionou os lábios segurando um sorriso.

—Eu estou... saindo com alguém...— Romanoff disse esperando o show de perguntas.

—Você está dizendo tipo sair, transar, jantar, ficar com alguém. Mandar mensagens e conversar. Tipo namorando?— A mais velha perguntou, franzindo a testa.

—Eu nunca disse "namorando".— Natasha enfatizou arqueando uma sobrancelha.

—Ok...— Peggy comentou. —Quem?—

—Boa pergunta.— Maximoff sorriu, novamente fitando Natasha acusatoriamente.

—Dá para parar?— Romanoff pediu revirando os olhos. —É... o Steve...— Ela concluiu baixo.

—Quem?— Maria juntou as sobrancelhas.

—Só conheço um Steve.— Pensou Hope.

—Esse mesmo.— Maximoff.

—Steve da cafeteria, moreno e fofo?— Hope perguntou surpresa.

—O quê? Não. E como você sabe o nome do garçom da cafeteria?—Maximoff a encarou.

—Oh... Não. Natasha...— Maria arregalou tanto os olhos que pareceu que eles saltaria dos seu rosto. —Steve Rogers.—

—Senhor Rogers? O professor de história?— Natasha assentiu fitando Carter.

—O quê? Como?— Vandyne trocava os olhos entre as amigas parando na ruiva, desesperadamente segurando a risada com o nervosismo.

—Porra, Natasha...— A mais velha bufou. —Olha, eu... mas... porra Romanoff. Que merda... o que que você tem na cabeça?— Maria fuzilou a aluna, esbravejou, tentando ao máximo manter seu tom neutro. —O que ele tem na cabeça dele? Eu achei que ele fosse correto.—

—Aparentemente não existe nenhum santo que você não corrompa.— Hope comentou e as demais riram.

—Não é engraçado.— Maria cortou.

—Ah qual é?— Natasha revirou os olhos, se jogando para trás, se apoiando sobre os cotovelos. O olhar debochado sobre as amigas e o sorriso lascivo nos lábios.

—Como isso começou?— Peggy a encarou com a sobrancelha arqueada. Natasha sorriu mais profundamente. Era tão bom contar para alguém. —Desde quando?—

—Desde o início do ano letivo.— Respondeu desdenhosa, levantando os ombros como se não fosse nada.

—Que homem rápido.— Maximoff zombou arregalando os olhos.

—E totalmente profissional.— Hope comentou baixinho, sorriu debochada e desviou o olhar para o colchão no chão da barraca.

—Você sabe que a Hill também é sua professora, né?— Carter pontuou. Hill virou a cabeça, comprimiu os olhos e franziu os lábios. —Esquece...—

—Lembram do cara do bar?— Natasha chamou novamente a atenção para si.

—Espera! O gostosão que você conheceu no bar e terminou na cama dele antes do ano letivo começar, é o seu professor de história?— Maria parecia confusa, franzindo as sobrancelhas. Ela deveria parar de fazer isso, ou ficaria com rugas antes dos 35.

—Meu Deus!— Maximoff exclamou assustando Hope ao seu lado, e recebeu vários sinais de silêncio em resposta. —Eu chamo isso de destino. Vocês são almas gêmeas. Meu Deus.— Wanda parecia que explodiria de empolgação.

—Não começa, Maximoff.— Natasha ordenou ríspida, mas foi completamente ignorada pela amiga que acabará de descrever seu perigoso e inadequado relacionamento com seu professor como "destino".

                 Talvez Romanoff esteja começando a se arrepender de ter contado. Revirou os olhos, jogando seu corpo todo no colchão e tapou seu rosto com o primeiro travesseiro que viu, grunhindo em frustração.

—Mas é. Não parece uma história de um romance impossível e proibido?— Wanda suspirou, sorrindo para as amigas.

—Está mais para uma fanfic +18 da Wattpad.— Carter respondeu segurando a risada.

—É, praticamente a mesma coisa.— Maximoff deu de ombros.

Dirty And Sinful Secret | Romanogers.Onde histórias criam vida. Descubra agora