Dirty And Sinful Secret | Romanogers.

Cap. 43 | Impressionar a russa.

Natasha e Steve.

—Você nasceu aqui?— Ela perguntou, franzindo as sobrancelhas, e então levou a taça de vinho aos lábios. Faziam algumas horas que estavam no sofá, já devia passar da meia noite. O plano era assistir uma série mas a televisão ficou como um ruído branco de fundo.

—Sim, fui para a Califórnia para fazer a faculdade. E morei um tempo em LA porque gostava das praias e do clima de lá. Mas decidi voltar por causa dos meus pais, queria ficar mais perto deles, e também, James mora aqui, então...—

—Hum...— Ela murmurou e olhou para a televisão.

—E você?— Natasha encarou Steve, arqueou uma sobrancelha e bebeu o vinho mais uma vez. —Nasceu onde?—

—Na Rússia. Você já sabe disso.— Ele bufou, revirou os olhos e sorriu.

—Estou falando da cidade, onde nasceu?—

—Volgogrado.—

—Nunca ouvi falar.— Ele franziu os lábios e riu, Natasha sorriu.

—Imaginei.—

—E como é?— Ele pergunta, Natasha fica em silêncio por alguns segundos. E ele acrescenta: —É bonita? Cidade grande?—

—Sim, e sim. É linda e enorme.— Steve a encara, ele espera que ela fale mais, mas Natasha fica em silêncio.

                Por algum motivo, ela não gosta de falar sobre seu passado, sobre sua família ou sobre a cidade em que viveu. Ele notou isso em suas conversas.

—Só isso?— Ele perguntou, seu tom era curioso e carismático. Natasha deu de ombros. —Me fala tão pouco sobre você.— Ele a fitou, a ruiva o encarou de volta, mordeu o lábio inferior e desvipuo olhar para a televisão.

—Não tem muito o que falar.— Ela sorriu, bebeu outro gole do vinho e se aproximou do mais velho. Logo os lábios carnudos formaram um sorriso lascivo e Steve sabia o que ela queria.

                Ela sabe muito sobre ele, e ele sabe tão pouco sobre ela. Steve podia contar nos dedos de uma mão todas as coisas que sabia sobre Natasha e seu passado. Além é claro, de sua personalidade um tanto extravagante, ele sabia sobre ela ter nascido na Rússia, sobre seu pai ser um ex soldado, ela tem uma irmã, é adotada e sua mãe adotiva morreu quando era jovem. Steve descobriu por acaso o pouco que sabe, talvez um dia ela conte mais. Ele estava curioso para descobrir tudo que podia sobre Natasha, mas estava de acordo em fazer isso no tempo dela. Nem que levasse a vida inteira.

                 Então, quando Natasha colocou as pernas sobre as dele, roçou as unhas levemente em seu pescoço e sussurrou em seu ouvido, mudando de assunto bruscamente, ele sorriu. Steve preferiu não insistir, apesar do desapontamento.

—Estou com calor...—

                 Ela se ajeitou no sofá e tirou a camisa, Rogers fitou seus peitos expostos e o calor no seu corpo se intensificou. Logo ele esqueceu sobre o que conversavam. Se a intenção era distraí-lo, ela conseguiu. Romanoff jogou a camisa longe e sorriu maliciosa para ele.

—Estava pensando em fazer uma coisa...— Natasha sentou no colo do namorado e deslizou as mãos frias em baixo da camisa escura dele.

—Hum?— Steve odiava, ou não, a facilidade em que ficava duro diante da mais nova.

—Vou fazer você gemer como um adolescente na puberdade.— Natasha sorriu triunfante e empolgada, desfez o laço dos cordões na bermuda dele e a retirou com a ajuda do mais velho.

—Uau.— Ele arregalou os olhos impressionado, e talvez assustado.

                Ela não disse mais nada, Rogers a fitou confuso levantar e caminhar até a estante próxima a sua cama, abriu a última gaveta que ele já conhecia, os seios livres e os mamilos rígidos balançando enquanto ela trazia de lá um pequeno frasco e um par de algemas.