Cap. 31 | Feliz aniversário para mim.

725 68 21
                                    

Natasha e Steve.

              Após expulsar o restante das meninas, minutos depois que Maria se foi, Natasha assistiu séries, se empanturrou com as porcarias em sua geladeira, mas nada a entretia. Então, não foi uma surpresa quando após um demorado banho, ela vestiu uma saia preta, uma meia fina, um top vermelho sangue e botas de cano alto e saltos. Maquiagem leve, para onde ela iria, não voltaria com a maquiagem intacta.
       

              Em poucos minutos ela estava descendo do Uber em frente ao seu apartamento. Natasha caminhou até a portaria, piscou para o porteiro, que depois da primeira vez quando a deixou entrar sem ser anunciada, deixava-a passar sem burocracia, já acostumado em vê-la. Ela entrou no elevador e logo estava em sua porta. Em questão de segundos o homem abriu a mesma.

—Natasha.— Ele anunciou, sorrindo. Ela estava acostumada em ser recepcionada com carrancas e muitos pontos de interrogações.

—Alguém está de bom humor.— Natasha curvou os lábios e arqueou uma sobrancelha.

—Eu aceitei que vai me fazer visitas com frequência.— Ele abriu espaço para ela entrar, a ruiva caminhou direto para o sofá e se jogou nele.

—Admite que é o meu boquete que é incrível.— Ela zombou, ouvindo-o servir taças com alguma bebida que ela acreditara ser vinho. A bebida favorita deles, depois da vodka, claro -trás boas lembranças-. Ouviu o mais velho rir pelo nariz e caminhar até ela.

—Claro, tem isso também.— Lhe entregou uma das taças e se sentou ao lado dela.

               O silêncio tomou o ambiente, e por alguns minutos ambos apenas beberam. Natasha se aproximou dele passando a mão em seu rosto. Steve sentiu seu corpo se arrepiar, e seu pênis criar vida no instante em que ela relaxou o corpo em cima dele. Rogers assistiu a aluna levar a taça até a boca e deixar o líquido descer por sua garganta. Ele observou, preso em cada movimento da mais nova, ela passou a língua nos lábios e o fitou.
           

—Hoje é meu aniversário.— Ela sussurrou próximo a boca dele.

—Sério?— Steve franziu a testa, lembrara de quando se conheceram de fato, quando ele descobriu que ela era uma de suas novas alunas, a ruiva dissera que em poucos meses completaria 18 anos. Fazem cinco meses.

              Ele ouviu Natasha murmurar um "uhum" antes de tocar-lhes nos lábios. Ela se aproximou e deslizou a língua sobre o lábio inferior dele. Enquanto seu membro endurecia instantaneamente em baixo do delicado corpo da menor.

—Você não acha que eu mereça um presente?— Sua voz adocicada carregada de malícia.

—É, eu acho...— Ele sussurrou antes de puxar a cintura dela para mais perto bruscamente e atacar seus lábios como um animal feroz cheio de fome. As taças em suas mãos jorraram a pequena quantidade do vinho sobre o sofá, isso deixaria uma mancha, mas era algo que ele se preocuparia mais tarde. Natasha gemeu manhosa quando sentiu a língua do mais velho penetrar sua boca e tomar posse dela.

                Natasha pegou a taça dele e a deixou sobre a mesa de centro junto à sua. Não demorou em abrir os botões da camisa do maior e deslizar as unhas por seu peito. Rogers empurrou a ruiva para cima do sofá, logo estando aos pés dela, levantando sua saia, retirando junto seus saltos e meia fina.

—Por que tanta roupa?— Ele zombou frustrado e sem fôlego, com a voz rouca e extremamente sexy. Ela sorriu.

—Criar mais expectativas.— Ele a fitou e seus lábios curvaram minimamente. Steve voltou a olhar para a intimidade dela, ainda com uma fina calcinha preta. O professor se aproximou e depositou beijos na parte interna da coxa dela. Natasha já sentia seu ventre contrair, sua boceta pingava e sua respiração pesava toneladas. Seu corpo já ansiava por mais, por mais dele e de seu másculo corpo.

—Que porra...???— Uma terceira voz soou pela sala. Steve se afastou dela imediatamente e finamente notou o amigo parado próximo a porta, com os olhos arregalados e um sorriso debochado nos lábios.

—Porra...— Natasha murmurou suspirando, abaixando a saia e vestindo a meia, logo se pondo de pé ao lado do mais velho.

—Romanoff?— James finalmente reconheceu a aluna, arregalou os olhos e quase gritou. O moreno alternou o olhar entre professor e aluna. Rogers abaixou a cabeça, desviando o olhar. —Que porra é essa?—

—Aah...— Steve começou. Natasha prenssou os lábios. — Precisamos conversar.— Ele encarou o amigo, depois desviou o olhar para a mais nova, levantando a sobrancelha, convidando-a a se retirar apenas com o olhar. Seus lábios estavam vermelhos por causa dos recentes beijos, o cabelo levemente arrepiado e a saia amassada.

—Bem vindo ao clube dos babacas, os empata foda. —Natasha fitou Barnes, após um revirar de olhos. Ela pegou as botas no chão, se aproximou dele e o encarou com puro sarcasmo. —Estava tão bom antes de você aparecer...— James a encarava com um sorriso tosco nos lábios e deboche no olhar. Ela virou suavemente a cabeça para o lado, arqueou uma sobrancelha e sorriu maliciosamente. —A não ser que você queira fazer parte...— A ruiva mordeu os lábios.

—Natasha.— Rogers bufou passando a mão direita no cabelo, mas ela o ignorou e continuou com a guerra de olhares debochados com o mais velho dos homens.

—Hum...— Natasha se aproximou tocando o peito do outro professor. James não se mexeu, mas seu sorriso triplicou. Steve não sabia se aproveitava a deixa para fugir das perguntas do amigo ou se arrancava a mais nova de perto dele. Natasha alternou as esmeraldas entre Barnes e Rogers, mordendo os lábios. —Vocês dois devem fazer um estrago juntos...— James tentara segurar o riso, já o loiro parecia soltar fogo pelas narinas.

—Sério, Romanoff?— O professor de história a fitou, tendo os olhos dela o encarando de volta. —Você não consegue se controlar, não?— Ele soava frio e nervoso. Ela apenas sorria. —Você pode ir embora.— Natasha revirou os olhos, e Steve não perdeu a piscada que ela deu ao seu amigo antes de desfilar até a porta de saída para o corredor.

—Feliz aniversário para mim.— Ela debochou para si mesma. James a acompanhou junto ao loiro com os olhos, quando a porta se fechou, Barnes o encarou. Steve não pode distinguir o deboche da preocupação no olhar do amigo que ele tinha como irmão, desde a infância, nunca pode.

—Explicação?— James perguntou.

—Aah— O loiro grunhiu se jogando no sofá. —Cara,... é... é uma longa história.— O moreno se sentou ao lado dele.

—Sou todo ouvidos.— Barnes insistiu. Rogers suspirou, levantou e caminhou até a geladeira em busca de cerveja. Essa seria uma conversa e tanto.



Dirty And Sinful Secret | Romanogers.Onde histórias criam vida. Descubra agora