Dirty And Sinful Secret | Romanogers.

Cap. 46 | Tudo começa a desmoronar com as fofocas.

Steve.

—Eu não sabia que vocês estavam namorando.— James me encarou. Eu devia estar fervendo de vermelho, sentado na minha mesa, a sala estava vazia e a porta foi fechada quando o sinal bateu e os alunos sairam. E James não saiu do meu pé a porra da manhã inteira.

—Ah, e você transa com todas as minhas ex-namoradas?— Eu levantei os olhos para ele, que revirou os olhos para a janela vendo os alunos passarem conversando do lado de fora no corredor.

—Não seja ridículo. Eu não transei com ela, nós apenas nos beijamos.— O desgraçado sorriu.

—Teria ido além?—

—Claro que teria, ela é linda.— Eu grunhi.

—Você não está se ajudando.— Avisei entre dentes. —Quer saber? É toda sua agora, ela está solteira.—

—Steve.— Ele meu encarou, sei que estava arrependido, eu o conhecia. Mas a raiva ainda me controlava. —Vai conversar com ela. Eu não quero ser o motivo do término de vocês.— Ele forçou um sorriso tímido. —Não basta o soco que você me deu...— James sorriu de leve. A maquiagem deu uma boa disfarçada mas ainda doía toda vez que ele tocava o olho direito. Não parava de reclamar sobre isso.

—Você mereceu.— Eu rosnei. Digamos que eu possa ter perdido um pouco do controle depois que Natasha saiu. Eu nunca senti tanta raiva. —E você não foi o motivo, não o único. Eu fui falar com ela, ontem. Ela não deu a mínima e nós brigamos de novo.—

—Claro. Você praticamente chamou ela de vadia na frente de todo mundo.— Barnes arregalou os olhos, sentado em umas das mesas na fileira da frente.

—Eu estava com raiva, falei sem pensar.— Eu me remexi na cadeira.

                 Eu lembrei do espetáculo que ela fez no corredor. Fiquei preocupado, mas a forma como ela sorriu e desfilou arrogantemente... eu não sabia explicar o gosto amargo na língua que não conseguia me livrar.

—Diga isso a ela.—

—Não mudaria nada, James, ela continuaria a me odiar.—

—Por quê?—

—"Por quê?"— Eu repeti encarando-o, como se ele tivesse feito uma pergunta muito idiota. —Por que ela é, e ela sabe disso, e não liga nem um pouco.—

—O quê?—

—Ah, você viu o que ela acabou de fazer no corredor.— Dei de ombros. —E ela é minha aluna.— Sussurrei alto, olhei para porta para garantir que ninguém estivesse ouvindo, e agradeci ao barulho nos corredores dos alunos rindo e conversando alto. —Ela é o que é, Bucky. E eu sou o que sou. Isso jamais daria certo, eu fui idiota e irresponsável. E agora, tem essas merdas de fofocas, talvez seja tarde demais. E eu estou completamnete fodido.— Baguncei meu cabelo e bufei me jogando para trás na cadeira.

—Calma, são só fofocas.— James franziu a testa.

—Tudo começa a desmoronar com as fofocas.—

                Quando uma batida foi ouvida, Bucky e eu viramos nossas cabeças para a porta, que logo foi aberta, Carol colocou a cabeça pela abertura.

—Fury pediu para reunir todos no auditório depois do intervalo.—

—Aconteceu alguma coisa?— Barnes franziu a testa.

—Ele não disse nada, mas parecia preocupado.—

—Ok, obrigado, Danvers.— Eu sorri e ela retribuiu, fechando a porta e nos deixando sozinhos novamente. Encarei meu amigo. —Como eu disse... tudo começa a desmoronar com as fofocas.—