Dirty And Sinful Secret | Romanogers.

Cap. 36 | Eto?

Natasha e Steve.

—Pai?— Steve perguntou, sua pele se empalideceu, seus olhos arregalaram, fitando o homem mais velho.

—Aé, ela não deve ter contado sobre o homem louco que deixou uma menina de 16 anos se mudar para outro continente.— Ele sorriu.

               Todos o olharam, impressionados com a facilidade no segundo idioma, mesmo com o sotaque carregado. Alexei tinha a postura confiante, sua mão direita abraçava Natasha por cima do ombro, mantendo-a próxima à ele. Ela revirou os olhos e abaixou a cabeça.

—Prazer, sou Potts, professora de literatura da sua filha.— Pepper sorriu carismática, estendendo a mão para ele, que a cumprimentou.

—Rogers...— O loiro coçou a garganta e rapidamente fitou Natasha, depois Alexei. Maria e Bucky quase riram do pobre homem, seu nervosismo era palpável, mas aparentemente a única pessoa que não deveria notar, não notou.

—Você parece jovem demais para ser professor.— Ele fitou Steve, que ergueu as sobrancelhas, abrindo a boca para responder, mas fora interrompido por Romanoff em russo.

—Papa, pozhaluysta...— Ela bufou, se desvencilhando do abraço possessivo do pai. Steve e os outros, conseguiram apenas entender o substantivo. Poucos haviam ouvido a ruiva de fato falar no idioma de origem. Para Rogers, era uma sorte que poucos deveriam ter.

—Sou a Hill, a professora de esportes.— Maria sorriu para Alexei.

—Esportes? Você odeia esportes em equipe.— O pai fitou Natasha, que estava pronta para responder, mas o sotaque russo foi ouvido novamente, agora em uma voz feminina.

—Aposto que ela só faz porque a professora é bonita.— A loira de olhos castanhos esverdeados se juntou ao grupo, parando ao lado do pai, oposto a Natasha, sorrindo para os professores e alunos.

—Yelena!— Alexei disse rígido, fitando-a. Ela deu de ombros e a ruiva novamente revirou os olhos com sua presença. —Essa é a minha filha mais nova.— Ela cumprimentou à todos apenas com um acenar de cabeça.

—Sou Tony, professor de tecnologia. É um prazer finalmente conhecê-lo, senhor Romanoff.— Tony sorriu malicioso e empolgado. Se perguntara se o pai sabia das aventuras politicamente incorretas da filha.

—Oh, net. Natalya é adotada, por escolha dela mantivemos o sobrenome.— Ele sorriu para Stark, que respondeu apenas com "Ah".

—Natasha.— A ruiva corrigiu, Alexei abanou com a mão como se não importasse. Sorriu mais ainda para ela.

—Adotada? Não sabia.— Maria comentou.

—Oh, sim. Yelena é minha única filha biológica, Nat foi adotada aos nove.—

—Não me parece relevante, vamos?— Romanoff disse rapidamente e apontou para o carro.

—Não seja boba quero conhecer seus professores. Por que não disse que é adotada?—

—Porque não é importante.— Ela deu de ombros.

—É só você?— Potts perguntou.

—Ah, sim. Minha esposa morreu há quatro anos.—

—Sinto muito.—

—Tudo bem, foi difícil mas estamos bem. Bom, Yelena decidiu que não precisa ir a escola e Natasha ficou interessada em encontrar os pais biológicos...— Ele desdenhou com um sorriso fraco que não chegou aos olhos.

—E, encontrou?— Hill a fitou, arqueando uma sobrancelha.

—Foi uma busca rápida. Em alguns dias encontrei as lápides.—