Capítulo 6

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É melhor não subestimar os fracos de hoje,

Pois eles serão os fortes de amanhã

|Sagara Sanosuke|

Eu pensava que a escola iria ser mais divertida

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Eu pensava que a escola iria ser mais divertida

Não me leve a mal, mas os dias tem sido extremamente monótonos lá. São palavras difíceis, livros, livros e mais livros! O que deveria ser o lugar mais interessante, instigante, divertido e protegido, acabou se tornando o lugar mais desinteressante, aborrecido, entediante e desvalido.

São sempre os mesmos assuntos, sobre os mesmos lugares, a mesma maneira de falar. Um método que não desperta interesse em nenhum de nós. É como se em cada assunto que eles falassem, era imposta por algo ou alguém uma barreira que dissesse: Coé, zoiudinho?! Limite-se a isso, ou prepare-se para perder a sua cabeça, Marshmallow! (Para falar a verdade, pensei nisso com uma voz de pirata)

Ao contrário do campo de treinamento...

Oh, estive observando todos aqueles cavaleiros em treinamento treinando com espadas tão polidas e afiadas quanto a incrível arma de um samurai. Vale lembrar que eu nunca vi um samurai de verdade, mas eu realmente posso usar a minha imaginação ao meu favor para imaginar como ele seria.

Ora, ele simplesmente usaria uma armadura verde escura por baixo das suas vestes, que se resumiam a uma singela túnica japonesa usada pelos lutadores, soube que seu nome era quimono. Ele também possuía um chapéu de bambu que quase tapava o seu rosto inteiro, além de levar a sua katana na altura da cintura realizando um corte transversal de baixo para cima. Ele andaria sempre atento a cada barulho que ouvisse entre as moitas da escura floresta em que ele - Na minha mente, pelo menos - Estaria.

Os soldadinhos certamente não eram tão ágeis quanto um samurai, mas era interessante vê-los tentar vencer um ao outro com tanta dedicação. Percebi imediatamente o quanto alguns eram desatentos durante a batalha. "O que ele estava fazendo? Era uma ótima hora para desarmar o oponente" e "É sério mesmo que ele fez isso? Mas que ideia de jerico!" eram pensamentos que invadiam a minha cabeça a todo momento.

Não era como se eu soubesse tudo de espadas - Sendo que na verdade eu não sabia nada - Mas aquilo parecia tão difícil de se perceber para mim quanto um elefante tentando se esconder atrás de uma moita

- Tem uma menina ali! - Um garoto loiro com cabelo um tanto grandinho e cacheado gritou, notando a minha presença. Por impulso, me levantei, saindo de trás das plantas. "Droga", pensei.

- Venha até nós, pequena espia - Um deles fez um gesto com as mãos, em sinal de chamamento, era um garoto alto, de cabelo médio (Talvez um tanto longo) e certamente poderia ser considerado muito bonito pelas garotas em geral. Bem, eu não hesitei em descer a pequena colina e ir em sua direção, mas não me aproximei muito. Ele era mais velho que os outros e parecia estar ajudando-os a manusear melhor as espadas.

Quando As Ruínas Chorarem (ℍ 𝕀 𝔸 𝕋 𝕌 𝕊)Onde histórias criam vida. Descubra agora