Capítulo 36

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Rose

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Rose.

Tinha acabado de tomar um banho quando Aly entrou no quarto. Olhei para ele e vi como estava cansado. 

—O que você tem Aly?

— Hoje estou com a cabeça explodindo!

__Venha relaxar um pouco. — Peguei em sua mão e levei para deitar um pouco. 

Fui na bolsa de primeiros socorros e retirei da cartela um analgésico. 

Entreguei em sua mão e o fiz engolir com um pouco de água.

Ele bateu com a mão no colchão, me chamando com seus lindos olhos azuis para que eu deitasse ao seu lado. O som e o cheiro que vinha do mar acalmou o ambiente, o senti relaxar em meus braços enquanto acariciava sua barba espessa. Então ele se virou e me beijou suave e explorou meu corpo como se fosse um santuário.  Fizemos amor sem pressa. O meu corpo reconhecendo seu toque e absorvendo sem palavras tudo que ele sentia por mim. Por minha vez, demonstrei-o olhando e abraçando seu corpo, como meu amor era enorme por ele.

Sentimos nosso amor explodir juntos. Por que sempre foi construído um ao lado do outro, nem um centímetro a mais ou de menos. 

Ficamos agarradinho  enquanto nossa respiração e batimentos voltaram ao normal. 

—Eu tenho medo que você se canse de tudo e queira ir embora. — Revelou com a voz embargada.

Respirei fundo e me soltei dos seus braços e me sentei cruzando as pernas para que eu tivesse a melhor visão dos seus olhos.  

—E para onde eu vou, se tudo que tenho na vida é você e meus filhos? — Respondi.

Ele estava sério, mas respondeu.

__Eu  tiraria a minha vida se eu perdesse vocês. Quero que saiba disso.

—Não gosto quando você fala assim. Por que isso agora?

__Eu sei que você quer ter uma vida normal.

__E vamos ter!— Afirmei.

—Um homem como eu, que acumulou tantos inimigos, será muito difícil de isso acontecer. — Falou desanimado.

Na verdade, em todo tempo que estamos juntos nunca vi Aly desse jeito. Alguma coisa está acontecendo para ele estar assim.

—Você encontrará uma maneira de recomeçar, eu confio em você. 

***

Paulo já deve estar chegando com Rubens. Ele acompanhou o segurança até Gênova para pegá-lo no aeroporto. Aly achou melhor que fosse dessa maneira, porque como ninguém o conhece ficaria mais fácil para traze-lo até nós.  

No início fiquei aflita em colocar Paulo na linha de frente, mas sua coragem e as orientações de Aly, me fizeram relaxar um pouco e só me restou rezar para que tudo desse certo.

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