Capítulo 33

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Rose

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Rose.

Aly andava estranho esses dias. Não dormia direito e só vivia dentro do escritório. 

Fui à cozinha e encontrei Antonela fazendo comida.

— Senhora, necessita de alguma coisa? - perguntou ao me ver sentada na mesa.

— Me chame de Rose, Antonela, não precisamos de cerimônia. E respondendo a sua pergunta desejo um chá de ervas calmantes, estou com palpitação.

Imediatamente ela coloca a chaleira no fogo e retorna a cortar os legumes.

A chaleira apitou e logo uma caneca de chá fumegante foi colocada na minha frente. O cheiro de erva-doce agradou meu olfato. Tomei em pequenos goles e o sabor estava divino. Seria um bom calmante para aplacar as batidas aceleradas do coração. Tomei até o fim e senti que estava me acalmando. 

Acreditava muito no poder das ervas. Apesar de ser da área da saúde, sempre fui de recorrer à homeopatia, os chás indicados por dona Antônia quando estávamos conversando ou fazendo os lanches dos jovens. Época boa que me trás saudades.

Fui interrompida pelo Aly.

—Anjo preciso conversar com você.

Depois de agradecer Antonela sai logo após. 

Fomos para nosso quarto. Lá era um lugar privado onde conversamos assuntos de nosso interesse.

Theodoro estava com Ayrisha. Então estávamos sozinhos.

— O que você quer me falar Aly - fui direta. 

— Tenho uma ótima notícia para você. Comprei uma linda casa em Capri, uma linda ilha no golfo de Nápoles. Tem uma casa muito espaçosa, piscina e uma área arborizada.  

— Aly! Meu amor quer dizer que vamos sair daqui? — Perguntei entusiasmada.

—Sim! Vou levar você para morar em um lugar lindo. Da casa você pode ver o mar — Respondeu sorrindo

Ele abriu o notebook e começou a mostrar a casa. Isso não poderia ser chamada de casa, isso era uma mansão.

Era linda e estava toda decotada  pronta para morar.

Foi a primeira vez que senti que ter dinheiro facilitava a vida. No meu caso não era o luxo em si e sim ter um lugar para meus pequenos bebês tivessem um espaço que os permitisse brincar e se sentir livre. Diferente desta casa em Perugia, que os limitavam em cômodos, por que na rua eu jamais os deixo ir. Uma sensação de desconforto e me limitava levá-los para  brincar lá fora.

— Rose, também quero falar com você sobre um assunto, que já está mais do que na hora de te orientar. Se algo acontecer comigo, quero que procure Ciro. Ele está por dentro de toda documentação que dará direto a você a ser a minha herdeira e gerir os bens até que nossos filhos alcancem a maioridade. Ciro estará lhe orientando. Ele é a única pessoa que confio para isso.

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