capítulo 37

19 3 3
                                    

Alá amores
Eu que estou devagar com os últimos capítulos.
É que com essa Pandemia muitas coisas aconteceram.
Vamos vê daqui pra frete como irá ficar.

Desejo muita saúde para todos e paz para seguirmos em frente firme até que tudo tenha um fim.

Um grande abraço

Nana Galvão

***************

Seis meses depois...

Rose.

Portofino era uma vila em si pequena, em algumas horas era possível conhecer suas principais atrações.

No verão havia muitos turistas e muitos deles artistas famosos do mundo da música e de Hollywood, magnatas, empresários que se sentiam à vontade em se misturar com os próprios  moradores do lugar. 

Um desses dias de verão, sai com Aly e nossos filhos para dar um passeio no final da tarde. Eu precisava sair um pouco, estava me sentindo sufocada, precisava ver gente diferente. E principalmente conversar com Aly.

Paulo e Rubens estavam conosco para ajudar com os bebês. Não era fácil sair com os três sem apoio e eu não me sentia bem em ficar longe deles.

Estavamos sendo acompanhados por seguranças à paisana. Isso me deixava mais calma, porém nunca me sentiria segura, mas me permiti relaxar.

Caminhamos de mãos dadas, Aly sempre atento ao seu redor. Entrei em algumas lojas de grife a procura de roupas mais fresquinhas. Encontrei  alguns vestidos e conjuntos de shorts e camisetas na Hermés. Aly comprou calças jeans e suas tradicionais camisetas pretas na Armani. Também comprei sandálias e tênis na Gucci.

Entramos em lojas infantis e comprei roupas para os meus bebês. Os gêmeos já estavam grandes e tinham perdido muitas roupas. Lara sobressaia com sua tagarelice própria da sua idade. Benjamim era mais fechado e na hora de provar os tênis, Lara gostou de um vermelho e não teve quem tirasse dos seus pés. Não se agradou das bonecas e escolhi para ela um quebra cabeça que condizia com sua idade. Paulo tinha saído para comprar suas roupas com Rubens. Depois das compras decidimos sentar em um café na praça central.

Pedimos cafés, sucos e biscoitos de chocolates artesanais e biscoitos amanteigados para os gêmeos. Theodore já comia legumes amassados e tomava vitaminas de frutas, mas ainda mamava e aproveitei discretamente para alimenta- lo. Tinha levado frutas, mas já tinham comido. As sacolas de compras  foram entregues aos seguranças para que colocassem no carro. 

A maresia que vinha com a brisa me energizada. Já não era novidade que eu amava o mar.

Depois de  acomodar os gêmeos em cadeiras infantis e Theodore dormir depois de mamar. Eu e Aly aproveitamos nosso momento. 

— Amo essa vila — Disse ao  Aly que me olhou com ar melancólico.

— Essa parte da Itália  realmente é tranquila, apesar da rotatividade de turista — Respondeu ajudando a Lara e Benjamim  com seus copinhos de suco.

Eu sempre levava uma mochila infantil com tudo que os três poderiam precisar. Apesar dos gêmeos não usarem mais fraldas, o Theodore usava. 

Paulo e Rubens nos encontraram cada um com suas sacolas de compras e logo sentaram em uma mesa um pouco distante da nossa. Os gêmeos foram ficar com eles e só Theodore ficou acomodado ao nosso lado em seu carrinho.

Aly apertou minha mão e depois soltou. Senti que queria conversar e eu esperava paciente.

Depois de comermos ele fez uma ligação e logo apareceu um dos seguranças, que ficou ao longe só esperando seu comando.

RECOMEÇAR É PRECISO.Onde histórias criam vida. Descubra agora