Capítulo 22

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Bom dia amores.
Hoje tem capítulo,mas não sei quando eu postarei outro pois estou com crise de coluna e infelizmente não consigo escrever e a dor intensa não me deixa raciocinar

Assim que passar voltarei a postar.

Um abraço
Nana Galvão.
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Rose

O avião pousou em solo mexicano depois de 12 horas de vôo. Ao descermos os degraus da aeronave, três carros e uma caminhonete nos esperava e de um deles saiu Marta toda sorridente.

Não nego que a sensação de vê-la me deixou feliz. Desde que a conheci que gostei dela.

Assim que ficamos próximas ela me abraçou com sua expansividade.

-- Rose, tu estás linda grávida. Seja bem vinda ao meu país.

O som do espanhol em sua voz é reconfortante. Diferente da língua russa. Muito fria, difícil e temerosa.

— Obrigada Marta. Estou muito feliz em revê-la, só não esperava  que fosse nesta circunstância - Respondi acanhada.

– Ow... Não importa as circunstâncias. O importante que estás bem e ficarás melhor — Falou com entusiasmo.

No mesmo instante Yanna se aproximou.

– Rose que bom te rever. Seja bem vinda.

Trocamos beijinhos. Rever Yanna foi como se eu estivesse no Brasil. Lembranças vieram e 

desabei a chorar. Procurei o olhar de Aly, mas Marta fez um sinal com as mãos, que o fez parar de vir ao meu encontro.

As duas me abraçaram e me consolaram com palavras reconfortante. Depois que me recompus fui cumprimentar Sérgio e Carlos. Carlos é mexicano e quando não está à disposição de Aly,  ele vem para Acapulco ficar com sua família e sua filha com Yanna. 

Fui conduzida a um carro na companhia de Marta, Yanna e Milla nos acompanhou.

A partir daquele momento fiquei mais calma.

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Dois meses se passaram...

Continuei hospedada na casa de Marta e Sérgio, embora tenha passado alguns dias na casa de Carlos e Yanna. 

Como a agência de segurança foi transferida para um navio que estava atracado no porto de Acapulco onde eu estava morando. 

O quarto que estávamos era no térreo, com um banheiro só nosso, é espaçoso e arejado, dava para um lindo jardim. Já  tinha comprado as coisas para os bebês. Um berço, comoda, banheira, roupinhas, mantas e tudo mais que os bebês precisam.  Não quis nada em exagero, apesar de ser bem acolhida na casa dos Martínez não estava na minha própria casa. Quando Aly sentir que for seguro ter nossa própria casa, aí então farei o quarto deles. Por enquanto é o suficiente. 

Aly às vezes ficava uma semana embarcado trabalhando, mas sempre vinha nos finais de semana e juntos aproveitávamos para conhecer a cidade, jantar fora e fazer compras para os bebês, coisas que nunca tivermos oportunidade em Moscou. Estávamos cada vez mais apaixonados. Aly era atencioso, amoroso e romântico da sua maneira. Com certeza ele nunca teve oportunidade de descobrir esse lado. Um versão de Aly que ninguém conhecia e que me sinto feliz em poder ajudá-lo a botar para fora. Mas isso ele só demonstrava quando estávamos os dois  sozinhos. Sua postura diante de todos era de um homem sério, porém amigo e justo a quem demonstrasse lealdade.

 Já tinha ido a consulta com a obstetra de Yanna, mas na última ultra só descobrimos o sexo de um bebê. Um menininho, mas decidimos não colocar nome, porque não sabíamos o sexo do outro bebê ele ou ela estava com as pernas fechadas. Parecia uma coisa, mas eu tinha uma forte intuição de que era uma menina. Só mulher que adora um drama.   Não engordei muito só o normal. Não apresentei nenhum sangramento, pressão alta e nem diabetes. Como sou da área de saúde sei o quanto é importante ser comedida ao usar o sal e o açúcar. Atividades físicas fui liberada para a natação. Como aqui tinha uma grande piscina, aproveitei para me exercitar com cautela.  

RECOMEÇAR É PRECISO.Onde histórias criam vida. Descubra agora