Capitulo 21

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Oi amores,
Mais um capítulo quentinho  para vocês. Espero que goste.
Um abraço
Nana Galvão.
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Rose.

Não sei precisar quanto tempo fiquei esperando Aly chegar. O som do telefone interno da mansão tocou e eu atendi. 

—Alô. 

—Rose aqui é Sofia, você está bem?

Estranhei, mas me esforcei para parecer tranquila

—Estou bem Sofia. 

—Eu fui até ai, mas estava com a tranca de segurança por dentro, você não quer abrir para que eu possa ficar com você? 

Fiquei em alerta. Sofia não era dada a cordialidades. E depois que o Boris acusou seu amante como sendo o mandante de fatos ocorridos antes da minha chegada a Moscou e o que tinha acontecido um dia antes. Não confiaria em estar perto dela

—Agradeço a sua preocupação, mas estou bem mesmo. Vou tomar um banho e dormir um pouco. 

Senti que estava ofegante. 

—Está certo, se precisar estou aqui. 

Agradeci e dei por encerrada a ligação. 

A minha sorte é que todo ambiente tinhas dispositivos de segurança com travas digitais. Era apenas eu digitar a senha no controle que todas as janelas e portas se fechariam. 

Ainda estava com as mesmas roupas. Cheirando a sangue do porão. Fui tomar um banho. Lentamente fui me despindo e entrei na ducha regulando a água. Limpei meu corpo, porém confesso que o cheiro daquele lugar estava impregnado nas minhas narinas. Não sei o que me deu para participar daquela atrocidade. No fundo eu tinha a resposta mas não queria admitir. Era o poder de proteção que as mães tinham. 

Respirei fundo e reagi. Não iria ficar pensando naquilo. Me arrumei e fui me deitar um pouco. Mas não consegui descansar. 

O toque do celular me tirou dos meus pensamentos.

Era Aly querendo entrar. Digitei a senha do quarto e o vi parado ali na minha frente todo desconfiado.

— Rose! 

Fiquei alerta com a voz do Aly. 

__Aly! Você está bem? 

__Estou bem e vocês?

Agora ele sempre se referia a mim e aos bebês. 

Confirmei com a cabeça. 

__Certo. Vou tomar um banho e já volto para conversarmos.

Mais uma vez acenei com a cabeça.

Aly não estava bem e realmente precisávamos conversar, porque eu também não estava. Tudo que tinha acontecido me deixou muito pensativa. Me questionei até que ponto foi loucura ter vindo do Brasil e acompanhar praticamente um estranho. Hoje vejo como loucura. Dessa que tira você de órbita e quando você vê, já estava amordaçada, presa em um manicômio. Todavia eu nunca fui de me arrepender, mesmo errando procurava seguir em frente e passando por tudo com a cabeça erguida e procurando não errar novamente. Mas nesse caso! Eu fui longe demais...

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