ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 3

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☀︎︎♕︎ Point Of View ♕︎☀︎︎——Rebeca Williams——꧁꧂

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☀︎︎♕︎ Point Of View ♕︎☀︎︎
——Rebeca Williams——
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Eu, meus pais e os senhores Brown terminamos nosso café da manhã cerca de dez minutos atrás, e agora eu estou no meu quarto trocando de roupa para praticar meus instrumentos. Normalmente eu fico três horas na sala de instrumentos, uma hora me dedicando para um instrumento específico. Gosto de colocar roupas mais confortáveis para este momento do dia, então coloco uma calça jeans preta e um suéter lilás por cima de uma blusa. Coloco meus tênis casuais, pego meus cadernos de anotações e vou em direção à sala de instrumentos que fica no final do corredor.

Posso afirmar que este é o melhor quarto desse Palácio, ele tem diversos instrumentos. Minha mãe também sabe tocar violino e piano, e minhas primeiras notas vieram por meio do ensinamento dela, assim como meu pai me ensinou meus primeiros acordes no violão. Obviamente eu precisaria de um professor, mas ver eles interagindo comigo e demonstrando puro interesse pelo meu aprendizado, me deu muito mais ânimo se tivesse aprendido só com um professor!

Minha mãe toca violoncelo, violino, piano e harpa, meu pai toca piano, violão e violino, assim como eu. É, acho que é um dom de família!

Eu já estava na sala de instrumentos à quase duas horas e meia, primeiro pratiquei o piano, depois o violão, e agora estou praticando o violino.

—Você toca bem! - uma voz atrás de mim fala e eu me assusto, o que faz eu emitir um pequeno grito.

Adam.

—Ai caramba! Você quer me matar de susto, garoto? - falo me virando, para encará-lo.

—Desculpe! - ele fala dando um pequeno riso.

—Sem problemas, agora ficaria feliz se você se retirasse! - digo e aponto para a porta.

—Sem chance, princesinha! Sou seu guarda pessoal e tenho que te seguir por todos os lugares!

—Até no banheiro?

—Eww, não! - ele faz uma cara de nojo - não estou afim de ver nada!

—Então, talvez não seja uma má ideia eu passar metade do meu dia trancada no banheiro!

—Qual foi, lindinha? Eu não sou tão ruim assim! Sou?

—Não sei, só sei que quero que você me chame pelo nome, sem essa de "lindinha" ou "princesinha", ou a merda que vier na sua cabeça! - falo enquanto arrumo meu violino em seu pedestal e pego meus cadernos indo em direção ao meu quarto, porém, ele me segue obviamente.

—Para uma princesa, seu vocabulário é bem moderno, não? - ele fala me seguindo.

—Isso não é da sua conta! - tento fechar a porta do meu quarto, mas ele coloca o pé antes de eu fechar a mesma.

Ele entra no quarto enquanto eu me jogo na cama bufando, ao lado de meus cadernos espalhados pela cama. Ficamos em silêncio por quase dois minutos inteiros, e quem quebra esse silêncio sou eu.

—Você não vai dizer nada? - eu pergunto me sentando na cama para olhá-lo nos olhos.

—Meu trabalho é apenas te proteger, e não conversar com você. - ele fala, e de alguma maneira, isso me deixa um pouco entorpecida.

Depois de encarar o chão revestido com tapete por apenas alguns segundos, levanto e vou até o banheiro e fecho a porta do mesmo.

Eu nunca tive amigos para conversar, nunca tive alguém para me fazer companhia, também nunca tive irmãos. As vezes, minha rotina cheia e estressante faz eu esquecer esse detalhe tão infeliz em minha vida. Nunca frequentei uma escola, estudo em casa desde os meus seis anos de idade. As vezes me pergunto como seria ter amigos.

Pego a roupa que estava usando mais cedo, a qual eu deixei dobrada em cima de uma pilha de toalhas no banheiro. Visto o vestido e coloco os benditos saltos de 12cm. Ajeito meu cabelo e saio do banheiro, e ele ainda está aqui.

—Hey! Desculpe, não queria ser grosso! - ele fala enquanto vou em direção ao meu armário para guardar as roupas que estava usando antes.

—Está tudo bem, você tem razão. Bem, acho melhor a gente se apressar, o almoço vai ser servido em alguns minutos e minha mãe não gosta muito de atrasos.

—Sim, tem razão. Vamos? - ele pergunta e estende o braço para que eu o segure. Eu abro a porta e saio sozinha.

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Último capítulo do dia, amanhã eu posto mais. Espero que estejam gostando, obrigada por lerem!

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Of The Brave - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora