t h i r t y s e v e n

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No capítulo anterior . . .

— Já que é isso o que você quer, vamos apenas seguir as regras exatamente como estão descritas para que você não tenha nenhum problema. — disse firme e concordei notando que havíamos chegado no estacionamento.

Agora . . .

Jay abriu a porta do carro para mim e me entregou a minha bolsa, logo em seguida deu a volta e entrou no lado do motorista. Assim que Jay puxou o cinto para colocar em si, meu celular tocou e mostrou um número desconhecido.

— É Yan novamente. — anunciou. — coloque no viva-voz. 

" Devo lhe chamar de Huang Li ou Park Li?  perguntou assim que atendi a chamada.
 Pelo meu nome de casada, por favor.   respondi simples e o ouvi soltar uma risada leve do outro lado.
Sinto que Jay está ouvindo também, olá Jay.
 O que você quer?  Jay perguntou impaciente.
Olha Li, Jay sempre foi impaciente, huh? Acostume-se.
 Se não falar o que quer, vou desligar.  respondi e ele suspirou.
Certo, certo. Uma velha amiga nossa acabou de voltar para a China, Jay. Ela quer nos ver.
 Quem?
 Quem poderia ser? Bei Jia.  Assim que Ming revelou o nome, notei que o corpo de Jay logo ficou tenso, certamente essa era menina pela qual eles haviam brigado.
Certo, marque um horário e nos encontraremos lá.
 Hoje, às 19, no restaurante das luzes.
 Ótimo."

— Acha que está pronto para ir? Digo, você vai reencontrá-la. — perguntei assim que desliguei o telefone, algo em mim dizia que esse reencontro não seria tão bom.

— Tudo mudou Li, não a vejo mais como antes. — respondeu e descansou as mãos no volante.

— Não parece, você ficou bem mexido com a notícia e... — ele me interrompeu.

— Você vai comigo? Não acho que seja uma boa ideia ir sem você, sabe que você controla um lado meu que nem eu mesmo sei controlar. — respondeu e suspirei.

— Certo, digo a Yi para marcarmos outro dia. — comentei olhando o celular em meu colo e ele apenas deu partida no carro indo em direção à empresa.

O caminho todo se seguiu em silêncio. Jay só havia se apaixonado duas vezes, a primeira ele a perdeu bruscamente e na segunda ela simplesmente o rejeitou e foi embora. Certamente apenas o nome de Bei Jia havia o feito sentir algo que nem mesmo ele sabia o que era.

Ao chegar na empresa, todos o recebeu com cumprimentos animados e, apesar de ter recebido algumas palavras também, um estranho sentimento não me deixava esquecer que Jay estava afetado com a volta daquela mulher.

— Está tudo bem? Você parece estar dispersa. — Jay perguntou assim que as portas do elevador se fecharam e notei que eu ainda estava com a mão em seu braço.

— Estou. — sorri fraco e me afastei rapidamente o soltando. — acho que me cansei rapidamente. — menti e o olhei rápido, mas pude notar seu olhar desconfiado.

— Pode se sentar enquanto conversa com meu pai. — respondeu assim que as portas se abriram e eu passei por ele, caminhando na frente.

— Senhor Park. — disse depois de deixar duas leves batidas na porta e ouvir sua permissão para entrar.

— Minha preciosa nora! — exclamou feliz por me ver e se levantou. — como está? Soube que não passou bem durante a viagem. — comentou se sentando depois de me cumprimentar e eu sorri me sentando ao lado de Jay em frente a mesa dele.

— Estou bem, senhor Park, obrigada. — sorri. — e o... — Jay nos interrompeu.

— Acredita que ela marcou uma cirurgia?! — perguntou incrédulo e o olhei séria, enquanto o pai dele pareceu surpreso demais para pronunciar qualquer som.

Contract :: Jay ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora