t h i r t y n i n e

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No capítulo anterior . . .

— Então você realmente se casou, Jay.  comentou com um sorriso fraco e ele concordou puxando a cadeira para que eu me sentasse.

Agora . . .

O ato de Jay poderia parecer que ele realmente se importava comigo se eu não soubesse que aquilo era apenas para manter as aparências.

— Pensei que não poderia ficar mais bonita do que antes, senhora Park. — Ming comentou e eu sorri agradecendo.

— Fico honrada pelo elogio, senhor Ming. — respondi simples e olhei Jia, que me observava atentamente.

— Jay realmente soube escolher alguém incrível, Ming me falou muito bem de você. — Jia comentou e eu olhei surpresa para o homem ao lado dela.

— Anda falando da mulher dos outros também? — Jay perguntou antes que eu pudesse me pronunciar e o observei sério enquanto levava uma taça de vinho à boca.

— O que eu posso dizer se a sua mulher tem habilidades incomuns? — questionou sugestivo e Jay arqueou a sobrancelha direita de modo que sua feição fosse a mais séria.

— O que você está tentando dizer, Ming? — questionou ainda sério e o outro apenas sorriu enquanto eu e Jia ficávamos imóveis, sentindo a tensão quase que tocável no ar.

— Não estou insinuando, se é o que quer dizer. — ergueu as mãos em sinal de rendimento mantendo um sorriso travesso nos lábios. — mas admito que tenho uma grande admiração por ela desde que a vi fazendo entregas. — finalizou me olhando e Jay se moveu como se fosse se levantar, mas minha mão rapidamente foi para o seu braço e o interrompeu.

— Se você falar mais alguma coisa, eu quebro você aqui mesmo. — disse firme e eu senti que se meus olhos ficassem maiores, poderiam facilmente serem comparados aos desenhos infantis.

— Jay. — chamei e ele suspirou, recostando-se na cadeira violentamente enquanto olhava ao redor e respirava fundo.

— Que bom que está aqui. — Jia sorriu tentando descontrair. — Jay é incontrolável desde novo. — comentou e eu sorri minimamente.

— Ouvi dizer, mas ele não comenta nada. — respondi e o olhei rapidamente.

— Então eu posso comentar. — começou empolgada e eu me endireitei, demonstrando interesse no assunto. — quando ainda estávamos no colegial, um menino passou a irritar Jay, que aguentou por um tempo, mas quando chegou ao seu limite, apenas se levantou e deixou um soco certeiro no rosto do menino. — comentou rindo.

— Na sala de aula? — questionei e ela concordou.

— E para tirá-lo de cima do pobre coitado? — rimos. — precisou de dois inspetores e a diretora na sala! — comentou rindo e olhamos Jay, que ainda permanecia sério.

— Acho que vou investir e colocá-lo em um campeonato de luta. — comentei e ela riu.

— Eu deveria ter pensado nisso antes, agora eu estaria rica! — disse como se houvesse perdido uma grande ideia e eu ri concordando com a cabeça. — sinto saudades daquela época. — Jia comentou olhando Jay e pela mão, que ainda estava no braço dele, notei quando o mesmo estremeceu.

Vagarosamente me afastei e percebi quando o garçom veio nos oferecer a entrada. Sorri gentilmente e logo o homem se afastou. O jantar ficou tão silencioso e eu não fazia a mínima questão de descontrair, Jay estava claramente dividido entre falar com Jia e manter a faixada do nosso casamento e o pior de tudo era que eu estava odiando saber que ele ainda podia sentir algo por ela, no mínimo que fosse.

Contract :: Jay ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora