Contract :: Jay Park

f i f t e e n

No capítulo anterior . . .

"— Vamos logo. — ele desviou o carro entrando em uma rua que levava ao mercado. — vamos fazer compras para casa. — ele me olhou sorrindo de lado e eu revirei os olhos e virando o rosto para a a janela ao meu lado."

Agora . . .

Paramos no estacionamento e notei que Jay estava perdido quando saiu do carro, fui até ele e peguei na mão dele, o direcionando até os carrinhos de mercado. Ele sorriu me olhando e pegou um deles enquanto eu o olhava séria e me perguntando como ele não sabia que tinha que pegar um carrinho de mercado para fazer compras para casa.

— O que vai querer jantar? — eu perguntei olhando as prateleiras de enlatados pela qual passávamos agora.

— Qualquer coisa que sustente. — ele respondeu olhando em volta e eu sorri.

— Já que você não come fast food, podemos fazer uma sopa. — eu comentei e ele suspirou.

— A fome volta em duas horas. — deu de ombros e eu o olhei.

— Então o que acha de chop suey? — eu perguntei e ele me olhou surpreso.

— Você sabe cozinhar isso? — perguntou e eu concordei rápido. — então é isso! - respondeu animado e começou empurrar o carrinho até onde poderíamos comprar os ingredientes necessários.

Escolhemos os legumes e os vegetais, escolhemos a carne que usuaríamos, e depois começamos caminhar para a fila do caixa, que, por sorte, não estava muito grande. Enquanto eu me apoiava no carrinho e esperava a fila andar, Jay fazia algo em seu celular e, sem querer, eu vi que ele estava em sua conta do weibo.

— Por que nunca posta nada? — questionei e ele rapidamente bloqueou o celular, logo o colocando no bolso.

— Por que é tão curiosa? — retrucou me olhando e logo se apoiando ao meu lado.

— Está me traindo? — eu perguntei franzindo o cenho e ele riu.

— Como se estávamos juntos o dia inteiro? — ele perguntou me fazendo dar de ombros e voltar o olhar para o outro lado, onde uma mãe conversava e apontava o nome das coisas para seu bebê, que deveria ter por volta dos dois anos de idade. — o que tanto olha? — Jay perguntou um tempo depois.

— Nada demais. — sorri e o olhei, logo empurrando o carrinho naquela fila que finalmente havia andado.

— Não disse que seria honesta comigo? — ele questionou e eu o olhei.

— Mas eu não estou sendo desonesta. — dei de ombros.

— Então tudo bem. — ele deu de ombros e continuamos em silêncio. Até eu me pronunciar.

— Eu não sei falar nem um pouco de inglês. — eu comente baixo.

— Eu sei. — novamente ele havia me respondido sem olhar.

— Então, por favor, não me deixe sozinha em lugar nenhum. — eu pedi e atraí a atenção dele. — sabe, daquela vez que você saiu correndo do restaurante, eu fiquei agradecida por ainda estar aqui, mas se fosse em Londres, eu ficaria naquele restaurante até você voltar. — eu comentei e ri para descontrair, mas Jay não, ele continuou sério... Me fazendo também ficar séria.

— Eu não vou fazer isso de novo. — ele respondeu e sorriu fechado.

— Obrigada. — eu respondi e começamos a passar as compras para o caixa, já que agora era nossa vez de pagar.

Enquanto passávamos as compras no caixa, a funcionária estava claramente se atirando em Jay e eu estava ao ponto de gritar pedindo que ela prestasse atenção no serviço dela e não no marido alheio, até que eu perdi o controle de minha mão e a guiei para o antebraço de Jay, de forma discreta mas que deixava claro que eu estava com ele.