t w e n t y s e v e n

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No capítulo anterior . . .

"Já que Jay não havia agradecido, fiz por ele e me despedi dela... Quando ela saiu, Jay não esperou nem mais um minuto e me acompanhou até o carro, abrindo a porta, me ajudando a entrar, colocando o cinto e depois fechando a porta, como se eu não fosse capaz de fazer aquilo."

Agora . . .

Já do lado do motorista, Jay estava focado na pista, mas soltava suspiros profundos a cada minuto parecendo querer chamar a minha atenção, por um minuto, me irritei com aquilo e virei meu rosto o olhando séria e cruzando os braços.

— Quer dizer alguma coisa, Jay Park? — eu perguntei erguendo uma sobrancelha e ele me olhou rápido, se fazendo de desentendido.

— Não, não quero dizer nada não. — ele respondeu negando com a cabeça. Concordei e me ajeitei novamente no banco, mas assim que olhei novamente para a janela, Jay suspirou fundo mais uma vez, então me virei rápido novamente.

— Que droga, Jay! Você está com falta de ar? — eu perguntei quase gritando e ele riu.

— Acho que descobri o que te irrita. — comentou ainda rindo e eu revirei os olhos.

— Só queria saber isso? — perguntei sem entender e ele ficou sério, negando.

— Na verdade, acho que tenho algo a perguntar. — ele comentou focando na estrada e eu indiquei que ele continuasse. — você tem certeza que não precisa ir ao médico? — ele perguntou e eu concordei.

— Eu estou bem Jay, foi só um mal estar momentâneo. — eu respondi e ele mordeu o lábio.

— Então tudo bem, mas assim que chegar em casa, você sobe para tomar um banho quente enquanto eu faço a sopa. — ele disse sério e eu ia concordar quando lembrei que estava falando com Jay.

— E desde quando você sabe fazer sopa? — eu perguntei e ele deu de ombros.

— É só seguir a receita ou assistir algum vídeo. — ele respondeu simples e eu concordei.

— Então tá. — dei de ombros e voltei a atenção para a rua já que estávamos entrando na rua da casa em que estávamos ficando.

Assim que Jay estacionou o carro, abri a porta para descer, mas antes que meus pés pudessem tocar o chão, a mesma dor abdominal daquele dia no mercado me atingiu e dessa vez parecia mais forte. No impulso, apoiei uma mão na porta para não cair e soltei um gemido de dor... Jay chegou ao meu lado tão rápido que eu nem tive tempo de me reerguer.

— Deveríamos ir ao médico, isso está me assustando, Li. — Jay afirmou assustado e eu neguei.

— Deve ter sido algo que eu comi e não me fez bem, é só esperar. — eu respondi e ele suspirou.

— Vamos entrar. — chamou e me ajudou caminhar até o lado de dentro da casa. 

Ele me levou até a cama e, mesmo que a dor já tivesse passado, Jay não me deixou levantar e disse que iria fazer a sopa. Ele deixou a televisão em um canal chinês e o filme que passava era bem mais interessante do que algum outro que eu já assisti, por isso não me dei conta do tempo e só "voltei a realidade" quando Jay entrou no quarto com uma tigela fumegante em mãos. Ele veio até mim e colocou um travesseiro em minhas pernas, depois forrou um pano de prato para que não sujasse o travesseiro e me entrou a tigela.

— Espere antes de comer, está muito quente. — ele aconselhou enquanto se sentava ao meu lado e me olhava atento.

— O que foi? — eu perguntei parando de assoprar para o olhar.

Contract :: Jay ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora