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No capítulo anterior . . .

— Senhor, aqui está. — o garçom chegou com os pratos.

Agora . . .

Jay me serviu assim que o garçom saiu, ele serviu como um namorado que quer agradar e sorriu me olhando.

— Obrigada. — eu sorri. 

— Eles estão olhando. — alertou fingindo sorrir e eu notei o senhor, que nos recebeu, ao lado de uma mulher, nos olhando.

— Deixe que eu te serva também. — eu respondi e coloquei um pouco no prato dele. — Qual o nome desse prato? — eu questionei enquanto começava a comer.

— Se chama Zongzi, é um prato típico da nossa culinária, como não sabia? — ele se gaba.

— Na correria, uma yakisoba é mais fácil, ou até mesmo lámen. — eu respondi dando de ombros e aproveitando o gosto incrível que tinha a comida.

— Esse é um dos meus pratos favoritos, sempre que comemos aqui, esse é o nosso pedido. — ele comentou. — o gengibre dá um gosto incrível. — elogiou e eu deixei os hashis de lado.

— Eu tenho alergia a gengibre. — informei enquanto procurava o antialérgico na bolsa.

— E você não me fala nada?! — ele questionou parecendo não ter reação. — burra, se você tem um ataque aí, te deixo ir ao hospital a pé.

— Dá para parar de falar?! — eu pedi baixo.

— Senhor Park, há algo errado? — o senhor, que nos recebeu, se aproximou.

— Ela está se sentindo mal. — respondeu simples. — vamos embora? — ele me olhou fingindo carinho novamente e eu neguei.

— Não precisa, estou melhorando. — eu sorri e ele confirmou com a cabeça.

— Qualquer coisa, sinta-se à vontade para nos chamar. — o senhor respondeu desconfiado e saiu.

— Você poderia fingir um pouco mais, até mesmo o senhor já desconfiou. — eu disse depois de tomar o remédio.

— Já que não pode comer, fique olhando. — ele respondeu ignorante e eu senti minhas bochechas esquentarem.

— Jay Park, espero que você não seja assim com todas as meninas que se encontra. — eu disse perdendo o tom da minha voz.

— Quem disse que eu me encontro com todas?! Só você que faz com que eu perca meu dia de trabalho. — ele disse me olhando nos olhos.

— Então podemos voltar para a empresa. — eu continuei com o olhar e ele foi o primeiro a vacilar.

— Vamos. — ele se levantou e eu o acompanhei.

— Melhoras, senhorita. — O senhor do restaurante disse assim que passamos por ele.

— Obrigada. — eu sorri e, ao entrar no elevador, senti uma leve tontura e me apoiei em Jay.

— O que foi? — ele perguntou me olhando enquanto me apoiei em seu braço.

— Nada demais, deve ser o remédio. — respondi e respirei fundo me afastando dele.

— Aliás, meu pai quer ver você hoje novamente. — informou abrindo a porta do carro para mim. Preciso quase ter um ataque alérgico para que ele seja cavalheiro?

— Por quê? — eu questionei e ele deu a volta no carro enquanto eu o acompanhava com o olhar.

— Não sei, apenas vamos. — ele disse entrando e colocando o cinto.

Contract :: Jay ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora