Guardiã |Concluído

Quem diria Lisa Boo!?

Entrei na sala do chefe e fechei a porta. Ele está parado de costas para mim

-- O que deseja? -- perguntei colocando minhas mãos atrás do corpo.

Vi ele passando a mão no rosto enquanto ainda encara a janela. Sua postura reta e tensa faz com que eu fique ainda mais nervosa. Espero ele falar, mas nada saí.

-- Se desejar eu volto outra ho... -- antes de terminar ele vira e me olha

-- Lisa, para quem você trabalha? -- perguntou e ergui a sobrancelha

-- Para você! -- respondi e ele confirmou com a cabeça

-- Para quem deve você satisfação? -- não estou entendendo onde ele quer chegar, mas respondo

-- O senhor -- ele confirmou novamente, mas dessa vez se aproximou. Fico encarando ele para ver até onde vai chegar e então para em minha frente e enfia as mãos no bolso

-- Ainda bem que sabe, fiquei preocupado que tenha esquecido -- diz ele -- Onde estava essas duas semanas atrás? -- tudo isso para saber onde eu estava? Segurei para não rir

-- Desculpe, sei que lhe devo satisfação, mas sobre trabalho e não minha vida pessoal -- ele deu um passo a frente, estamos tão perto que sinto sua respiração em meu rosto

-- Há não? De acordo com nosso contrato você deve estar disponível 24 hora do seu dia. Lembro que você mesma me perguntou se não teria vida pessoal e confirmei. Não jogue sujo Lisa, pois eu jogo pior -- o encarei e dei um passo a frente diminuindo e muito nossa distância

-- Disso eu nunca tive dúvida chefe -- olhei para sua boca e voltei o olhar para ele -- Quer saber o que eu estava fazendo? -- não esperei que ele falasse -- Tentando esquecer você. Estava deitando com o primeiro que aparecia só para não lembrar do seu toque, seu beijo -- seu olhar mudou -- Estava provando outros toques, outras bocas, outros... -- sorri de lado -- Acredito que entendeu. Não era isso que queria saber -- tudo era mentira, mas fiquei contente a ver que consegui atingir ele. Vi que sua respiração ficou irregular e antes que eu pudesse dizer algo ele veio para mais perto, empurrou meu corpo e me prendeu na porta

-- Funcionou? -- sua voz saiu baixa

-- Funcionou muito bem -- falei encarando ele. Suas mãos apertar meu pulso e sinto seu corpo mais perto do meu. Sinto o volume do seu pênis e engoli seco com a lembrança dele dentro de mim.

-- Não parece -- diz ele se aproximando do meu pescoço -- Seu corpo está me falando o contrário -- sinto seu lábio toca meu pescoço -- Ele está implorando. Ele ainda me deseja mesmo que tenha feito qualquer coisa para me esquecer -- ele mexeu o quadril de uma forma que quase me deixou louca.

Desejei mais daquilo. Eu queria que ele me jogasse naquele sofá e me comesse ali mesmo. Eu preciso disso e meu corpo sabe. Sinto a lubrificação descendo para minha calcinha e soltei um leve gemido quando ele me mordeu de leve no pescoço

-- Você está errado -- falei entre um suspiro e outro

-- Estou? -- se afastou e me olhou -- Porque ainda não me afastou. Porque não me empurrou para longe? -- ele sorriu quando as palavras morreram em meus lábios. Novamente ele se aproximou quase tocando meu lábios -- Quer transar com outros? Pode tentar, mas quando estiver lá sei que vai lembrar de mim, porque sou eu que você deseja Lisa -- ele inclinou a cabeça

-- Não seja confiante, ok? -- ele sorriu

-- Sou realista -- diz ele -- Vai me dizer que nunca si tocou pensando em mim? -- engoli seco e sentir minhas bochechas ficarem vermelha ao lembrar das várias noites que fiz isso. O chefe parece ler meus pensamentos porque seu sorriso é vitorioso -- Como você é safada Lisa -- nesse momento pensei em afastar ele, mas meu corpo amoleceu ao ouvir -- Não se preocupe, é em você que penso diariamente quando me toco. É sua mão que desejo, é você que quero ver chupando meu pau -- ele sorriu -- Só você! -- minha respiração falhou e sabia que mais um segundo eu iria beijar ele e tirar minha roupa ali mesmo