Joseph James
Os homens de Vito passou bem próximo de onde estamos, vi que eles tem lanternas. A febre de Lisa não baixou e não há um segundo que eu não fique preocupado. Sua respiração parece cansada e mesmo na escuridão vejo ela tentando não fechar os olhos.
Depois de muito tempo, quando tive certeza que eles não estavam por perto, sai do esconderijo, passei o braço de Lisa por meu ombro e continuamos atrás de algum lugar que eu possa arrumar uma rede para entrar em contato com Jack. Os passos dela é lento e puxado, a febre não passou e minha gravata estar cheia de sangue.
Após muito andar, encontrei o que parece ser um galpão velho.
--Espere aqui, vou ver se tem alguém --digo colocando Lisa sentada meia escondida na arvore --Se ouvi um barulho, fique calada -- ela me olhou e apenas concordou. Fui em direção aquele galpão e depois de entrar e verificar se estava seguro, voltei para buscar Lisa. Dessa vez peguei ela no colo, sua cabeça apoiou em meu peito e fechou os olhos.
Coloquei algumas madeiras juntas para deixar mais confortável para Lisa, o vento frio invade o ambiente já que muitas coisas estão quebradas. Deitei ela e logo ela se encolheu... Tirei meu paletó e coloquei em cima do corpo dela que treme. Me afastei em seguida e fui olhar cada canto daquele lugar até encontrar duas garrafas de água lacradas.
Não sabia a quanto tempo isso está aqui mas parece que foi colocado recentemente. De qualquer forma, levei as duas para perto de Lisa, sentei e usei a faca para cortar um pedaço da minha blusa social, em seguida molhei o pano e coloquei na testa de Lisa. Ela resmungou e apertou os olhos.
Aproveitei para desamarrar a gravata para dar uma olhada no corte, dos lados estar uma cor rosada e por dentro um pouco amarelado. Sabia muito bem o que isso significava, o corte dela estava ficando infeccionado, a faca não é lá essas coisas, sem contar o contado que ela teve ao esbarrar em tudo... Preciso de ajudar o mais rápido possível, assim que coloquei a mão no bolso e percebi que o celular ainda estava ali, mesmo com tudo que aconteceu, fiquei feliz.
Me afastei dela e fui em buscar de área até consegui por pouco tempo. Liguei para Jack e mandei que me encontrasse o mais rápido possível pois Lisa precisa de um médico urgente. Quando terminei de falar isso a ligação caiu, respirei fundo e voltei para o lado dela a tempo de ver ela mexendo a cabeça de um lado para o outro enquanto murmura algo, me aproximei a tempo de ouvi
--...Max... não, não --diz ela e vejo suando. Tirei o pano da sua testa e molhei novamente --Me desculpa... Max, me desculpa--
--Tá tudo bem, tá tudo bem --sussurro e do nada ela levanta e agarra meu braço. Seus olhos estão arregalados e fixo em algum lugar, sua respiração está irregular --Lisa, tá tudo bem --falei chamando sua atenção para mim. Ela me olhou e vi que chorava e então a puxei para meus braços.
Ouvi seus soluços enquanto sussurrava "eu não tive escolha... eu não tive escolha", sua febre ainda estar alta e ela parece bem fraca. Assim que ela se acalmou um pouco, puxei ela dos meus ombros e peguei a garrafa de água do meu lado e dei na boca dela. Ela bebeu aquela água como se fosse a sétima maravilha do mundo, assim que ela terminou eu bebi.
Fiz ela deitar novamente, coloquei o paletó e o pano em sua testa, ela fechou os olhos e voltou a dormi... Olhei no celular e fiquei chocado quando vi que ainda era 04:25 da madrugada, eu estou cansado e meu corpo dói mas nada supera minha preocupação por essa garota.
Notei que seu corpo ainda está tremendo e por isso me deitei ao seu lado querendo passar o máximo de calor possível. Como pode existi alguém do linda como ela, seus olhos fechados inquietos, seus lábios brancos e sua pele pálida, nada disso faz a beleza de Lisa sumir... Nada
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Guardiã |Concluído
RomanceLisa Boo, 23 anos, descendente coreano. Logo depois que nasceu, sua mãe largou ela com o pai e deste de pequena o mesmo ensinou para ela artes maciais. Com apenas seis anos era capaz de derrubar alguém com o dobro do seu tamanho. Com o passar do te...