Capítulo32

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OLIVER

Cheguei em casa ouvindo as risadas do Dimy e do Gabe,quando vi estavam os dois sentados no chão com um prato sujo de brigadeiro rindo muito de uma série que passava na tv.

_Meu amor já chegou eu estava aqui comendo brigadeiro com o Gabe.

_Oi como foi o dia de vocês?

_Foi bom pai.Falou o Gabe mais logo tapou a boca com a mão e olhou para baixo envergonhado.

_Tá tudo bem ,filho pode me chamar de pai sempre que quiser.

_Então você vai ser meu paizão , e você meu paizinho .Falou abraçando o Dimy que chorou emocionado.

Vai par o banho que teus pais e a Vic estão vindo para o jantar ,para eles conhecer o Gabe.

Desci minutos depois , e assim que sentei no sofá a campainha tocou, e eram meus pais e a Victoria.

Sentamos todos no sofá e meu lindo ficou de pé.

_Bem como todos vocês sabem, depois da perda do Antony, fiquei por luto por muito tempo,e agora depois de dezesseis anos Oli e eu resolvemos seguir em frente , e a nove meses atrás resolvemos entrar na fila para a adoção, e três meses atrás fomos em um orfanato para conhecer algumas crianças, e nos encantamos por uma em especial, e ontem ganhamos a guarda provisória dele.

_Posso apresentar ele a vocês?

_Claro que sim tenho um neto e não sabia disse minha mãe.rindo

Meu lindo subiu e desceu com o Gabriel que parecia envergonhado e inseguro, talvez medo de ser rejeitado.

Minha mãe assim que viu ele já correu para abraçar, e encheu ele de beijos, meu pai grande daquele jeito parecia manteiga derretida, a dona Victória o abraçou com carinho .

No jantar Gabe se soltou mais riu brincou com todos , e minha mãe me fez prometer levar ele na casa dela para ela pode mimar muito ele.

No dia seguinte como um estalker eu estava na frente da cafeteria era perto do meio dia , eu estava olhando Charles trabalhar, e pensando.

Eu sei que devia contar ao Dimy mais quero ter certeza primeiro ,não quero alimentar falsas esperanças nele, eu nunca escondi nada dele.

Estava na minha mesa quando ouvi algo caindo atrás do balcão ,e o gerente da cafeteria começou a gritar e insultar o Charles na frente dos clientes, e ele só abaixou a cabeça e começou a chorar.

Me levantei do meu lugar e fui até o balcão abri a porta e peguei ele em meus braços e tirei ele lá de dentro, quando chegamos na rua ele chorou muito abraçado em mim.

_Obrigado mais eu tenho que voltar, preciso desse emprego.

_Eu posso te dar um emprego na minha agência.

_Por que o senhor tem sido tão bom comigo?

_Entra lá pega suas coisas , e vem comigo que te explico tudo no caminho.

Minutos depois ele esta de volta agora sem o avental do trabalho, entramos no meu carro.Dirigi até o cemitério, estacionei e  ele me acompanhou até a lapide que tinha o nome do Antony.

_É do seu filho?

_Sim

O levei para se sentar em um banco .

_Quero te falar uma coisa , mais não me interrompa, quando terminar quero ouvir sua opinião.

Contei a ele toda a história minha e do Dimy, da gravidez e como o bebê morreu, e também do luto que passamos , ele chorou enquanto eu contava.

_Lembra que perguntei sobre sua marca de nascença?

_Sim

_É que meu marido tem uma idêntica a sua , e depois daquele dia  resolvi investigar, e descobri que pode ser que pessoas muito ruins tenham tirado nosso filho de nós , e agente achando que ele estava morto esse tempo todo.

_E você acha que eu sou seu filho?

_A essa possibilidade.

_E como vamos saber?

_Se você aceitar fazer um teste de dna comigo, eu ficaria muito grato.

_Seu marido ainda não sabe?

_Não eu preferi fazer o teste antes de contar a ele, para se der negativo ele não fique com depressão de novo.

_Tudo bem eu faço.

Entramos no carro, e eu fui com ele até o hospital, fizemos o exame e em  vinte quatro horas sairia o resultado.Depois fui com ele para o orfanato, e me despedi com um abraço apertado.

_Não se preocupa mesmo que você não seja meu filho vou te ajudar você nunca mais vai ficar , sozinho.Peguei o numero de telefone dele antes de ir embora.

CHARLES

Entrei no  orfanato com o coração a mil,  eu quero muito ser filho deles depois de tudo o que ele me contou , do sofrimento principalmente do Dimitry, quero ser o bebê que ele pensa que morreu.

Me deitei mais o sono não vinha então peguei  e fui escondido até o laboratório de informatica e pesquisei por Oliver e Dimitry, e encontrei tudo até fotos  dele gravido, ele parecia muito feliz, li toda a reportagem, sobre a perda do bebê.

Esse tempo todo eu pensei que meus pais não me quiseram , e pode ser que eu seja o filho deles que eles acham que morri .


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