Capítulo 34

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DIMITRY

Estava na casa da minha sogra com Gabe, ja que tirei essa semana para ficar com ele em casa, ela nos serviu um verdadeiro banquete.

Gabe é bem manhoso ,e minha sogra adora isso e fica dando carinho para ele de uma forma tão delicada.

A tarde quando estava voltando do banheiro vi minha sogra com o Oli no telefone, quando ele me viu desligou o celular.

_Era o Oli?

_Sim ele pediu para você ir urgente para casa que ele tem uma coisa para você ,lá.

_Vamos Gabe?

_Na verdade queria pedir para ele ficar  com a agente essa noite, quero encher ele  mimos.Ela falou e fez carinho nos cabelos dele que recebeu  fechando seus olhos.

_Você quer ficar com a sua vó?

_Sim, ela disse que meu vô vai fazer  Pudim de pão hoje , e quero provar.

_Mas não trouxe nada para el ficar aqui.

_Agente da um jeito não se preocupa, vai logo que teu homem está te esperando.

No caminho de volta estava com o coração apertado de ficar longe do Gabe, e com os pensamento a mil.

O Oliver está me escondendo alguma coisa eu sei disso, mas eu respeito o tempo dele por que sei que jamais seria traição nos amamos de mais para isso, e agora essa urgência  em me ver. 

Entrei no apartamento e estava um silêncio, mas logo ele sai do escritório com  uma pasta nas mãos  e  com um sorriso enorme no rosto.

_O que aconteceu?

_Senta que o assunto é sério

Me sentei no sofá, e fiquei olhando ele sentar na mesa de centro para ficar de frente para mim.

_Fala você esta me deixando nervoso.

_Preciso te falar um coisa mais preciso que fique calmo, e me ouça, sei que o que eu vou falar vai te deixar triste, pois vai mexer no passado.

_Fala logo.

_No dia que fomos fazer pique-nique no central park, e conheci alguém na cafeteria  que fui pegar nossos cafés.

Ele é órfão e mora no mesmo orfanato que  o Gabe morava , e me deixou com muitas duvidas, então fui falar com meu pai no hospital.

_Não estou entendendo.

_Consegui com meu pai o nome do médico e da enfermeira que fizeram seu parto aquele dia.

_Chega , eu não quero mais ouvir nada.

Não entendo por que ele esta mexendo em um ferida mal cicatrizada, isso vai me deixar mal novamente , eu não quero saber de nada daquele maldito dia.

_Você precisa saber  da verdade , então em escuta.

Nessa hora eu já estava em lagrimas.

_Mandei investigar eles ,e descobri que a enfermeira morreu dias depois do seu parto de uma maneira bem estranha.

Ele me estendeu um papel.

_ O médico que fez sua cirurgia saiu do hospital logo depois do seu parto, mais antes ele recebeu cinco milhões dessa conta.

Peguei o papel e comecei a ler e vi que a conta estava no nome da Polina, e me lembrei que tinha visto ela  me olhando perto do restaurante.

_Mas o que isso tudo tem haver?

_A pessoa que eu vi na cafeteria, tem o mesmo sinal que você , por isso que fiquei com isso na cabeça.

_Mas não é por que ele tem  o mesmo sinal que eu ela vai ser nosso Antony.Falei chorando

_Por isso que fiz isso aqui.O Oliver falou e me estendeu  um envelope fechado.

Peguei o mesmo tremendo e comecei a ler, e era um teste de DNA, que deu positivo.

_E..esse garoto é o nosso Antony?

_Sim eles está com dezessete anos , e é um menino doce como você .

_Eu quero ver ele, ele deve achar que não quisemos ele, eu preciso ver ele.

_Vem comigo.Ele disse e segurou minha mão e me levou até o escritório.

Ao entrar vi um lindo menino sentado no sofá de cabeça baixa, quando nossos olhos se encontraram, eu cai de joelhos na frente dele já chorando muito , e abrasei ele bem forte.

Enchi ele de beijos por todo seu rosto , e ele chorava também.

_Me perdoa meu anjinho eu não sabia que você estava vivo, por favor me perdoa.Falei abraçado a ele soluçando de tanto chorar.

Ele levantou meu rosto e me disse .

_Não tem nada que eu tenha que te perdoar o pai Oliver já me contou toda a história , eu só quero te dar muito amor paizinho.

As palavras dele me desmancharam me fazendo chorar mais ainda.Ele me puxou para o sofá e me abraçou e o Oliver sentou do outro lado.

_So quero ter uma família feliz.

_E você vai ter meu anjinho , e você já tem um irmão.

_Sim eu sei o Gabe era o meu protegido lá do orfanato, os garotos mais velhos tem o costume de maltratar os menores as vezes até bater, eu mesmo passei por isso mais  quando eu tinha doze anos ele chegou e os garotos queriam bater nele, e eu defendia ele nunca deixei os garotos machucar ele.

_Eles batiam em você.Perguntei com um ódio  correndo em minhas veias que não sei explicar.

_Sim muito, mas com doze comecei a me defender e eles pararam.

_Qual o seu nome?

_Charles

_Você gosta desse nome?

-Não muito se vocês quiser trocar para Antony vou ficar feliz afinal de contas estou vivo né.

_Sim meu anjinho.

_Já volto .Falou o Oliver e saiu do escritório.

_Vem comigo.Chamei ele que levantou e foi abraçado comigo até o quartinho .

Quando abri entrei com ele , ainda abraçado em mim e mostrei a ele que o quarto estava sempre limpo, mostrei as fotos dos ensaios que fiz.

_Viu você sempre foi amado por mim e seu pai, agente contava os minutos para te ter em nosos braços.

Logo o Oliver se juntou a nós com um abraço .

_Onde você estava?

_Ligando para o advogado.

_Lamento mais o Charles tem que volta para o orfanato até  o advogado conseguir uma guarda provisória , pelo que ele me falou o processo vai durar alguns meses já que  tudo o que aconteceu é crime federal e o FBI que vai  descobrir tudo o que aconteceu.

_Não meu filho não volta para aquele lugar. Falei abraçando apertado meu bebê.

_ Eu também não quero mais temos que fazer tudo por dentro da lei .

_ O advogado vai nos esperar no hospital com um pedido de teste de  paternidade que temos que fazer os três desta vez, ele vai falar com uma juiz amigo dele para nos dar a guarda provisória o mais rápido possível.

Amor na PassarelaOnde histórias criam vida. Descubra agora