Capítulo 29

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Passado:

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Passado:

      Aos poucos, a vida voltava ao normal. Ao menos, era isso que eu tentava fazer. Quando minha licença terminou, joguei-me de cabeça no trabalho e na minha pós graduação, repetindo, como uma mantra, que tudo aquilo iria passar e minha vida seria restabelecida. Eu tinha minha família, meus amigos, meu trabalho, não precisava de mais ninguém.

Sempre que tinha oportunidade, Natália me falava do Rodrigo. Dizia as notícias que ele contava sobre o curso e a vida na Espanha, comentando que ele perguntava por mim, constantemente. Ela me sugeria tentar conversar com ele de novo, depois que as coisas estavam mais calmas, mas eu não queria, era doloroso demais pra mim.

Para a grande maioria das pessoas que nos conheciam, o motivo da nossa separação ficou por conta da distância, apenas os mais próximos souberam a razão verdadeira. Minha gravidez também ficou em sigilo, já que eu não havia falado pra quase ninguém, então, apenas Natália, Gabriel, Rodrigo e nossa família ficaram sabendo.

Dona Sandra conversou comigo quando Rodrigo já havia ido embora e foi muito triste. Sempre gostei da minha sogra e não é porque ele me traiu que vou deixar de gostar dela e até mesmo dele. Isso me matava, pois eu ainda o amava, apesar de tudo, não sabia o que fazer para tirá-lo do meu coração. Dizem que apenas um novo amor cura outro, mas a verdade era que eu não me imaginava ser tocada por outra pessoa que não fosse ele. Não sei se um dia vou estar pronta, só me resta ter fé.

Um ano depois, eu já conseguia sair pra me divertir. Como Natália e Gabriel ainda não eram pais, apesar das tentativas, eles ainda estavam bastante disponíveis para saídas noturnas. Eu cheguei a ficar com alguns caras, mas nada sério, eu não queria me aprofundar em nenhuma relação. O mercado da minha família estava cada vez mais promissor e o grande volume de trabalho ajudava a me deixar ocupada.

 O mercado da minha família estava cada vez mais promissor e o grande volume de trabalho ajudava a me deixar ocupada

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Estou no meio de um dia de trabalho, quando recebo uma ligação do meu pai. Noto sua voz diferente e ele me pede para levá-lo ao hospital.

— O que você tá sentindo, pai??

— Uma dor muito forte na barriga. Já tomei remédio, mas não passa...

O Amor que PerdemosOnde histórias criam vida. Descubra agora