O que acontece quando aquele amor que parecia perfeito tem um final amargo?
Isabela e Rodrigo conheceram-se na faculdade e iniciaram um intenso romance, mas alguns acontecimentos resultaram na separação do casal e cada um seguiu com sua vida.
15 ano...
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15 anos atrás:
Deitados no bagageiro da sua caminhonete, Rodrigo e eu observamos as estrelas. Havíamos levado cobertores e vinho, era a comemoração do nosso sexto mês de namoro. Nada muito extravagante nem caro, temos apenas 20 anos e não pertencemos a famílias com muitas posses. Não importa, pois tudo o que preciso está aqui: ele.
— Onde você imagina que vamos estar daqui a 5 anos? — pergunto sem desviar os olhos do céu estrelado.
— Se tudo der certo, já vou ter me formado, aí a gente finalmente sai de Fonte Nova. — ele responde com um carinho na minha mão.
Rodrigo sempre teve vontade de deixar a cidade e isso costuma ser motivo de certa tensão entre nós, pois não me imagino saindo daqui. Apesar de simples, minha família tem comércio na região e pretendo dar continuidade. Na verdade, meu sonho é poder fazer o mercado virar uma grande rede, expandir a marca Oliveira cada vez mais.
— Por que você quer tanto sair daqui, hein? — questiono.
— Ah, Bela, Fonte Nova não tem futuro... quero ser arquiteto, projetar construções modernas, o povo daqui pensa pequeno, você sabe disso.
Fonte Nova é uma cidade pequena que tem sua renda advinda principalmente da agricultura e comércio, mas que estabeleceu-se como uma típica cidade universitária, pois com muito terreno vasto, importantes universidades construíram seus campus por aqui. Foi inclusive numa festa de calourada que nos conhecemos e minha vida nunca mais foi a mesma.
— Você sabe que eu te amo e vou amar pra sempre, não é? — ele sussurra no meu ouvido, trazendo meu corpo para junto de si.
— Eu também te amo. — respondo apaixonada e iniciamos um beijo que termina com carícias ousadas por baixo do cobertor.
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Quem acompanha minhas histórias sabe que amo uma cidade fictícia, né? Realmente não sei se Fonte Nova já existe, mas acredito que não. Sejam bem vindos!
