Capítulo 3

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     Desde a notícia da morte de dona Sandra e com a consequente chegada de Rodrigo à cidade, eu andava meio inquieta

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     Desde a notícia da morte de dona Sandra e com a consequente chegada de Rodrigo à cidade, eu andava meio inquieta. Daniel já havia percebido minha mudança, mas atribuí meu comportamento diferente a problemas no trabalho. Entretanto, com a data já marcada do velório e enterro, eu tive que comunicar a ele, pois não podia deixar de comparecer.

— Essa semana tenho um velório para ir, a tia do Gabriel faleceu. — comento durante o café da manhã. Daniel até sabe que o cara do meu passado era primo do marido da minha amiga, mas acredito que nem tenha ligado uma coisa a outra.

— Hum, que chato. — ele comenta — Quando vai ser?

— Depois de amanhã.

— Terei plantão o dia todo, não vou poder acompanhar você, desculpe.

— Tudo bem... vou só dar uma passada rápida mesmo.

Depois da refeição, ajudo Maria Júlia a se vestir para a escola e nos despedimos, cada qual seguindo para seu dia.

     A sexta-feira chega e com ela minha ansiedade por saber que verei Rodrigo

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A sexta-feira chega e com ela minha ansiedade por saber que verei Rodrigo. Tentava me convencer que era algo normal, afinal, tivemos uma história juntos, qualquer pessoa no meu lugar também ficaria um pouco nervosa, não? Refleti se ele também estaria pensando em me reencontrar, mas logo recrimino essa ideia. A mãe dele havia acabado de falecer, óbvio que sou a última coisa na sua mente no momento.

A cerimônia na igreja está marcada para as 10 horas e acabo chegando ao local um pouco em cima do horário. Escolhi um vestido preto discreto até a altura dos joelhos e uma maquiagem leve, eu ainda tinha um dia de trabalho pela frente depois.

   O local está relativamente cheio, dona Sandra trabalhava como costureira e tinha muitos conhecidos em Fonte Nova. Meu olhar da uma corrida pelo ambiente e como Natália me esperava, consigo vê-la acenando discretamente de um dos acentos. Sigo até lá e sento ao lado dela. Cumprimento Gabriel com um afago rápido em seu ombro e presto atenção às palavras do padre.

— Ele está no banco da frente, à esquerda. — ela sussura pra mim.

Meu olhar segue até a direção apontada por ela, mas é difícil distinguir alguém com tanta gente na frente. Quando, enfim, a missa termina, todos levantamos e meu coração bate aceleradamente. Natália segura minha mão e comenta:

O Amor que PerdemosOnde histórias criam vida. Descubra agora