[✔] 𝑪𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝑴𝒆𝒅𝒐 𝒆 𝑬𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒏ç𝒂 • acotar

𝑳𝑿𝑿𝑰𝑰𝑰 . 𝑫𝒐𝒏'𝒕 𝒍𝒐𝒐𝒌 𝒂𝒕 𝒘𝒉𝒂𝒕 𝒚𝒐𝒖'𝒗𝒆 𝒃𝒆𝒄𝒐𝒎𝒆

Observação .: sempre que tiver um capítulo da sky valg, haverá outro capítulo, seguido, do que ela está vendo enquanto está presa na própria em mente. E esses capítulos serão narrados por um narrador onisciente, um narrador que sabe o que todos os personagens sente e o que acontece em várias cenas.

A humana girou a adaga na mão, observando com muita atenção o que estava diante de si.

Se fosse em um corpo feérico, se a coisa tivesse sido colocado em um corpo imortal ela não sofreria tanto, mas em forma humana onde era fácil de ser quebrada... Ela apoiou a adaga na pia, e se estendeu para pegar o pano molhado que aguardava do lado, e apesar de não querer precisou cerar os dentes quando o álcool que ensopava o pano tocou a ferida que o macho de asas causou.

O corpo dela se curvou para frente, mas apesar do corpo humano reagir, apesar dela precisar morder os lábios até que sangrasse e que malditas lágrimas de dor brotassem nos olhos sem vida, ela não afastou o pano, mesmo quando a respiração falhou.

Estava infeccionando, a ferida que o macho causou estava infeccionando e a matando, pouco a pouco.

Quando o pano se afastou da pele, não havia apenas álcool ali, mas também sangue.

Ela despejou o álcool novamente no pano, e levou a ferida, diversas e diversas vezes, até que estivesse no chão, com o corpo tremendo enquanto rugia e gritava de dor a cada toque frio do pano.

O pano foi largado no chão, e com a mão do ombro bom, ela se estendeu para pegar um pedaço de tecido, segurou uma ponta com os dentes e a outra com a mão, e não demorou 10 segundos para que ela o rasgasse em tiras e começasse a enfaixar o ombro.

Precisou de minutos para que conseguisse se colocar de pé novamente, olhar para o espelho em sua frente e terminar o trabalho. A pele branca e os olhos sem vida era assustador o suficiente, mas o colar... Aquele colar colocar terror em qualquer um que ousasse se aproximar, que ousasse olhar.

Ela tentou limpar o sangue que sujava a lâmina, mas ele já estava seco sob o material, e a coisa não se importou quando segurou a trança de lado, ergueu a lâmina e com cortes irregulares começou a cortar o cabelo.

Quando terminou, com os cabelos agora na altura dos ombros, a coisa que habitava no corpo da garota pegou a tinta avermelhada e começou a pinta-los.

Ela precisava entrar em Velaris, as barreiras não impediam o corpo da humana de atravessar a fronteira, mas precisava ser discreta, ter cautela, principalmente com cidade e a vigilância. Era certeza que agora estavam a procura de um humana de cabelos negros longos, e não de uma humana de cabelos curtos e ruivos, isso a ajudaria a terminar a missão foi encarregada.