𝑿𝑰𝑰𝑰 . 𝑻𝒉𝒆 𝒘𝒐𝒓𝒔𝒕 𝒑𝒍𝒂𝒏 𝑰'𝒗𝒆 𝒆𝒗𝒆𝒓 𝒉𝒆𝒂𝒓𝒅.

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SAVITOR

O serafim estava atolado até o pescoço em merda e ele sabia disso.

Os ataques da ilha saíram de controle e nem mesmo ele ou Drakon ou Cal tinham a mínima ideia de como dar um jeito na situação. Eles estavam a um mar de distância e as proteções que ergueram quando saíram da ilha não foram o suficiente para evitar outro ataque. E como se não bastasse, o surto de Skyla e a forma como sua magia se manifestou foi o suficiente para retirar o resto de sono que ele ainda tinha.

Durante dois dias ele ajudou no que foi necessário e estava a seu alcance para a restauração da cidade.

Alguns membros da família do Grão-Senhor se responsabilizaram por usar magia para reparar o que o fogo e a água destruíram. Enquanto os outros se separaram em grupos e visitavam tanto as áreas comerciais como as residenciais da cidade.

Nas ruas a população sempre lamentava pela intensa tempestade de raios e ventos vinda do mar em direção a costa, atingindo a cidade. Mas ele sabia que o motivo de todo aquele estrago foi causado por ela, em questão de minutos.

Em minutos, Skyla quase destruiu uma cidade, em minutos.

O serafim e todos sabiam que aquilo foi apenas a parte superficial de seu poder, que ela nem tinha chegado até o final de seu poço de magia, e isso não os tranquilizava.

O Grão-Senhor, o General e o Mestre-Espião se chocaram contra Skyla e sua magia enquanto o céu era tomado por raios e a cidade abaixo do vale queimava – porém Savitor, Cal, Drakon e Feyre ficaram dentro das proteções da casa e assistiam tudo, sem puder intervim - e no momento que ela cedeu, que seus joelhos se chocaram ao chão, Rhysand atravessou com ela para longe da cidade.

O Grão-Senhor não voltou para a cidade desde então e Feyre foi quem deu a cara à tapa nas ruas de Velaris.
Os cofres da Corte Noturna foram abertos e toda a reconstrução estava sendo bancada pelos Grãos-Senhores, para a insatisfação da imediata, que deixou bem claro o que achava da situação.

Durante dois dias a cidade parou.

Os moradores que não foram atingidos iam as ruas ajudar os vizinhos, todos trabalharam e ajudaram um ao outro sem descanso, entrando pelas madrugadas e fazendo de tudo para reconstruir o que foi destruído.

No terceiro dia o comércio local iria reabrir as portas, os maiores danos já haviam sido reparados e a vida voltaria ao normal.
Na medida do possível.

O sol ainda não havia nascido quando Savitor deslizou da cama, percorreu o caminho até o banheiro, entrou debaixo do chuveiro e não se importou em ajustar a temperatura da água.
Ele precisava está bem acordado para as próximas horas do dia e por isso cerrou os dentes deixando que o jato de água fria o atingisse.

Quando saiu do banheiro já estava pronto para se encontrar com todos como foi combinado.
Ele conferiu o couro de voo serafim, as armas presas ao corpo e suspirou para o teto.

[✔] 𝑪𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝑴𝒆𝒅𝒐 𝒆 𝑬𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒏ç𝒂 • acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora