𝑳𝑿𝑿𝑽 . 𝑾𝒉𝒂𝒕 𝒊𝒔 𝒚𝒐𝒖𝒓 𝒏𝒂𝒎𝒆?

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Skyla se escondeu debaixo do cobertor, quando um arrepio percorreu todo o corpo da garota e ela se encolheu. Ela pensou em gritar, mas talvez estivesse imaginando, e se acordasse a mãe dessa forma...Ela ficaria de castigo, de novo.

Skyla segurou o Sr.Paçoca, o cachorrinho de pelúcia que havia ganhado de seu pai e que sempre dormia com ela.

Com um esforço enorme ela tirou, bem devagar, o cobertor da cabeça e olhou para aquele canto escuro do quarto.

Não estava mais lá.

Skyla se levantou com cuidado da cama, já passava da meia noite e sua mãe estava dormindo no quarto a frente do dela. Seu pai tinham saído, para onde sky não sabia, seus irmãos estavam no acampamento e como seu tio havia se mudado a alguns meses tinha apenas as duas hoje a noite na casa. Sob as pontas dos pés ela foi até a porta de seu quarto e lentamente levantou a mão para a maçaneta e girou, bem devagar.

O corredor estava um breu, ela piscou algumas vezes e sua visão se ajustou.

Ela nunca tinha contado a mãe que conseguia ver durante a noite, que era por esse motivo que sempre conseguia escapar do quarto quando a maior escuridão cobria a casa.

Ainda sob as pontas dos pés ela começou a andar pelo corredor, fazendo o mínimo de barulho possível, se a mãe acordasse...

Ela saiu da ala dos quartos e chegou às escadas em espiral que desciam até o hall da casa.

Com mais cuidado do que antes, ela se segurou no corrimão e foi descendo degrau por degrau, tomando cuidado com o tapete vermelho que cobria cada parte da escada, estava escuro, mais do que o normal, e se errasse um passo iria descer direto para o chão. Quando ela tinha três anos, ela caiu dessa escada. Não chegou a quebrar nenhum osso, mas a queda foi forte o bastante para deslocar o pulso direito. Ela ainda se lembrava do espanto do pai quando ele saiu correndo de seu escritório, chegou a escada e viu a filha no chão, imóvel. A batida na cabeça a deixou desorientada.

Foi a única vez em que viu o pai gritar, de pavor.

Skyla chegou ao térreo da casa.

Ela foi andando, ainda em modo furtivo, por entre os corredores que surgiam em sua frente. Já tinha feito esse caminho tantas vezes durante as noites que seu corpo girava e abria as portas automaticamente.

Estava onde desejava.

Na cozinha.

Ela tinha ficado de castigo hoje a noite, então nada de sobremesa após o jantar, só porque, sem querer, ela entrou escondida no escritório do pai e enquanto mexia nas portas fechadas dos cofres acionou algum tipo de alarme. Quando se deu por si três machos invadiram o escritório armados até os dentes.

[✔] 𝑪𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝑴𝒆𝒅𝒐 𝒆 𝑬𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒏ç𝒂 • acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora