𝐋𝐎𝐒𝐓&𝐅𝐎𝐔𝐍𝐃 - 𝘍𝘳𝘦𝘥 𝘞𝘦𝘢𝘴𝘭𝘦𝘺.

𝟮𝟴 | 𝗖 𝗔 𝗣 𝗧 𝗨 𝗥 𝗔 𝗗 𝗢 𝗦

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Violência gera violência,
porque eles dizem que nós
é que começamos.
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Umbridge! Lynnea entendeu o que Dobby estava tentando dizer a eles muito antes que Harry pudesse entender.

"Dobby, o que você-", ele disse, puxando o elfo doméstico do chão, mas Lynnea agarrou seu braço, interrompendo-o no meio da frase.

"Harry, é Umbridge, ela está vindo!" Ela sussurrou e observou a cor desaparecer do rosto de Harry, enquanto seus olhos se arregalavam.

"Você-?"

"Não!" Ela gritou, franzindo as sobrancelhas. Ela não podia acreditar que ele estava realmente pensando que Lynnea os dedurariam para Umbridge. Harry lançou um último olhar para Lynnea, antes de gritar: "O que diabos você está esperando? CORRA!"

Fred estava imediatamente ao lado de Lynnea, agarrando seu pulso para puxá-la com ele. Do lado de fora da Sala Precisa, ele puxou uma tapeçaria e a empurrou para dentro.

"Vá lá embaixo, isso leva direto para as masmorras." Sem outra palavra, ele fechou a tapeçaria e Lynnea olhou para baixo; viu uma escada longa e sombria por um segundo, antes de começar a correr para salvar sua vida.

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Dumbledore fugiu. O próprio Ministro da Magia veio buscá-lo para levá-lo à Azkaban, mas Dumbledore voou. Umbridge era a nova diretora, e isso era um inferno. Com ela sendo diretora, vieram muitos novos diplomas educacionais, e Lynnea estava apenas esperando que Umbridge a expulsasse de Hogwarts. Mas Lynnea jurou não partir sem uma luta decente.

Mas se tudo isso não fosse ruim o suficiente, Fred parecia estar evitando ela. É claro que ele, George e Lee Jordan estavam muito ocupados com sua nova prioridade de dar a Umbridge o inferno mais quente que podiam, começando com brilhantes fogos de artifício, o qual Umbridge teve dificuldade em lutar, principalmente porque nenhum dos outros professores fizeram a menor questão de ajudá-la.

Além disso, Lynnea teve alguns sonhos estranhos com Harry. O garoto estava caminhando por um longo e escuro corredor, e o mesmo - disso ela tinha certeza - não estava em nenhum lugar de Hogwarts. Cada vez que ele se aproximava de uma porta preta, ela podia sentir sua euforia, mas ela mesma sentia que algo sobre isso estava completamente errado; eles não deveriam estar ali. Uma noite ele finalmente conseguiu entrar pela porta, encontrando-se em uma sala circular, mas de repente Lynnea acordou, suando e tremendo, tentando regular sua respiração de volta ao normal. Ela ouviu as outras garotas respirando, obviamente dormindo, então ela se levantou o mais quieta possível e foi para a sala comunal. O fogo estava brilhando fracamente, enquanto ela se sentava em uma das poltronas verde-esmeralda, tentando esquecer aquele sonho, mas essa sensação desconfortável parecia estar presa nela.

"O que você está fazendo aqui?"

Lynnea olhou em volta, encarando Pansy em pé perto do corredor que levava ao dormitório.

"Acho que não é da sua conta, Parkinson", Lynnea rosnou. "Cai fora, eu não to com paciência para você agora."

"Como se eu me importasse", ela rosnou. "Você não tem permissão para sair da cama, eu poderia te dar uma detenção." Ela sorriu diabolicamente, mas Lynnea apenas revirou os olhos, voltando-se para o fogo.

"O que quer que te faça feliz", ela respondeu francamente. Desde que Dumbledore havia deixado a escola, a Armada de Dumbledore cumpriam detenção todas as noites, então Lynnea realmente não se importava.

"Oh, bem, vou deixá-la sentada aqui se divertindo... Se você ainda for capaz de fazer isso, Potter." Com isso, ela se virou e saiu, Lynnea a observou em choque enquanto sua cabeça girava. As palavras de Pansy ecoaram em seus ouvidos como um chamado canônico. Congelada, ela olhou para o ponto em que Pansy estivera. Talvez seus ouvidos estivessem brincado. Talvez Pansy tenha dito algo completamente diferente. Talvez Lynnea tenha entendido errado... Mas não adiantava mentir para si mesma, ela ouvira claramente o que a garota havia dito. Não havia dúvida. Pansy Parkinson sabia quem ela era.

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"Fred! Fred, meu Deus, por favor, pode me esperar?" Lynnea estava correndo atrás do namorado que havia saído para o pátio, seu cabelo ruivo flamejante estava brilhando ao sol como um farol. "Fred!" Ela finalmente o alcançou e tocou levemente seu ombro, o que o fez parar um pouco e se virar.

"O quê?" Ele retrucou, com um olhar estranho e sombrio no rosto.

"Alguém pisou na sua varinha?" Lynnea perguntou, erguendo uma sobrancelha.

"O que você quer, Lynnea?" Ele perguntou com uma voz entediada, nem mesmo olhando para ela. Em vez disso, ele estava olhando para a fonte atrás das costas de Lynnea.

"O que diabos há de errado com você? Por que você está agindo assim tão frio?" Ela colocou as pontas dos dedos em seu queixo, virando sua cabeça suavemente até que ele tivesse que encará-la. "O que eu fiz, Fred?"

"Nada." Seus olhos não tinham mais nada do calor que ela estava acostumada.

"Fred!" Ela rosnou em tom de advertência, estreitando os olhos.

Ele olhou para o céu, como se esperasse que ela fosse embora se ele apenas a ignorasse o suficiente. Lynnea pôde ver sua mandíbula apertar, quando ele finalmente olhou para ela.

"O que é isso com você e Harry?" Ele perguntou severamente.

"Com - perdão?" Lynnea não entendeu uma única palavra.

"Seu patrono", Fred explicou. "O seu e o dele, eles se encaixam. Você sabe o que isso significa, certo? Você sabe que o patrono se encaixa quando - quando vocês são almas gêmeas ou - ou têm uma ligação especial, veja o meu e de George, como eles se encaixam. Então, por que você está perdendo seu tempo comigo, se é ele que você quer - nossa, pare de rir!" As últimas três palavras ele latiu, mas Lynnea não conseguia parar; ela estava rindo loucamente e os olhos de Fred escureceram. "Entendo, haha, muito engraçado", ele bufou secamente. "Eu entendo, certo? Não posso competir com o menino que sobreviveu, é melhor eu ir agora."

Mas ela agarrou seu braço e o virou. "Você é tão estúpido, Fred Weasley!" Ela disse, revirando os olhos.

"Eu fui estúpido por me apaixonar por você", ele retrucou. "Eu deveria ter ouvido todos eles, você é uma cobra, apenas mais uma cobra."

"Fred Weasley, seu pé no saco, cala a boca, estou tentando explicar tudo isso!" Lynnea gritou para ele, e em voz bem mais baixa continuou: "Sim, meu patrono se encaixa com o de Harry. Mas não é o que você está pensando, idiota."

"Então o que é, Bailey?" Com os braços cruzados, ele a observou.

"Ele - ele -", ela lançou um rápido olhar para os arredores, mas os outros alunos já tinham ido embora, pois a próxima aula começaria em menos de dois minutos. "Ele é meu irmão, Fred. Somos gêmeos. E se você contar a alguém, eu mato você."

Parecia que ela o havia acertado bem no rosto. "G - gêmeos? Mas vocês nem se parecem!"

"Os olhos, Weasley" Lynnea disse com um sorriso.

O resto de cor havia deixado a pele de Fred, seus olhos se arregalaram. "Ai meu Deus", ele murmurou. "Oh! Meu Deus! Eu me apaixonei pelos olhos do Potter..."