𝐋𝐎𝐒𝐓&𝐅𝐎𝐔𝐍𝐃 - 𝘍𝘳𝘦𝘥 𝘞𝘦𝘢𝘴𝘭𝘦𝘺.

𝟬𝟲 | 𝗗 𝗘 𝗧 𝗘 𝗥 𝗠 𝗜 𝗡 𝗔 𝗗 𝗔

•••
Dizem que antes de você começar uma guerra, é melhor você saber pelo o que está lutando.
•••

Lynnea conheceu Aiden O'Riley durante a Copa Mundial de Quadribol. Quando os Comensais da Morte apareceram, Lynnea se perdeu de seus pais, e foi quando Aiden apareceu, ajudando-a a encontrar um esconderijo e depois finalmente a ajudando a encontrar sua família.

E foi aí que tudo começou. Tinha atingido todos os clichês de um daqueles romances adolescentes. Lynnea tinha se apaixonado por ele como se tivesse sido atingida por um raio. Ela imediatamente se perdeu nos olhos incríveis de Aiden, ela poderia ouvir sua voz suave por horas, e depois de todas aquelas horas com ele na segurança da floresta, parecia que ela o conhecia desde sempre.

Quando ela voltou para casa com seus pais, e Aiden com os dele, eles escreveram milhares de cartas, até que finalmente se encontraram novamente durante as férias de Natal, e ficaram ainda melhores. Aiden a beijou sob um visco, eles continuaram de mãos dadas por tudo o que estavam fazendo, nunca deixando ir.

Mas as duas semanas passaram rápido, e depois que Aiden voltou para casa, as coisas mudaram. No início, eles continuavam se escrevendo diariamente, como de costume, mas foi diminuindo. Depois de apenas duas semanas, as respostas de Aiden precisaram de vários dias, depois semanas e, de repente, pararam. Lynnea continuou escrevendo para ele, mas nunca obteve uma resposta, então ela parou também.

•••

"Que idiota" Daphne disse depois que Lynnea terminou sua história. E Lynnea não podia fazer nada senão concordar.

A primeira semana em Hogwarts não foi muito divertida. Lynnea teve aula de poções junto com os grifinórios, mas essa foi pelo menos a única coisa positiva que você poderia dizer sobre esta semana. Pansy Parkinson tentou matar Lynnea continuamente com seus olhares, a principal razão, portanto, era Draco Malfoy, que aproveitava todas as chances para irritar Lynnea.

Mas o mais terrível de toda a semana foi a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. A única coisa da qual Lynnea tinha certeza era que odiava essa mulher Umbridge. A aula dela era muito chata, ela os obrigou a ler um livro infantil, enquanto ela estava sentada em sua mesa, olhando para o jornal. Lynnea virou as páginas de seu exemplar desmotivada até que ela teve o suficiente e fechou-a com força.

"O que é isso?" Ela perguntou em voz alta.

"Alunos levantam a mão na minha classe quando querem falar, senhorita -?" Umbridge disse em sua voz irritante.

"Bailey", ela respondeu. "E você não teria visto isso, não é? Então, para que serve isso? Como vamos aprender a nos defender?"

Agora a cabeça de Umbridge se ergueu. "Lendo o livro de Slinkhard com muito cuidado."

"Slinkhard não menciona como usar magia" Lynnea disse friamente. "Eu acho que isso é um pouco contraproducente em tempos como estes, não é?"

"Tempos como esses?" Umbridge repetiu. "Sinto muito, Srta. Bailey, acho que não tenho ideia do que você está falando."

"Acho que você sabe exatamente que estou falando, sobre o retorno de Lord Voldemort." As palavras saíram e Lynnea imediatamente soube que tinha ido longe demais. Umbridge se levantou de sua cadeira, o que não a deixou ainda mais alta. Ela contornou a mesa, caminhando até Lynnea, onde pousou seus minúsculos dedos parecidos com salsichas sobre a mesa.

"Então você é um daqueles apoiadores de Potter, Srta. Bailey? Espalhando essas mentiras horríveis, não é? Eu acho que é melhor para você se juntar ao Sr. Potter em sua detenção." Com isso, ela se virou, caminhando de volta para sua mesa. Sem olhar para Lynnea apenas por mais uma fração de segundo, ela acrescentou: "Oito horas esta noite em meu escritório." E a aula foi dispensada.

"O que você está fazendo? Não mexa com aquela mulher!" Draco sibilou para ela, agarrando-a pelo braço quando ela estava prestes a sair. "Nós somos sonserinos, estupidez não é nenhuma de nossas atitudes."

"Por que você se importa?" Lynnea disparou. Por um breve momento, ele lançou-lhe um olhar intenso, mas então apenas deu de ombros e foi embora.

"Ei, pensei em me juntar a você na detenção esta noite" Lynnea disse a Harry, quando se encontrou com os três grifinórios no final da tarde.

Seus olhos se arregalaram e ele murmurou: "Você não deveria ter feito isso."

"Você não é um mentiroso", ela respondeu e encolheu os ombros. "Esta é uma mulher terrível."

"Se você já a odeia, espere por esta noite..."

Harry não fez falsas promessas. Após três horas de detenção, a mão de Lynnea estava dolorida e vermelha. Linhas brancas finas mostravam as palavras não devo contar mentiras nas costas de sua mão esquerda, enquanto Umbridge os fazia escrever frases com seu próprio sangue. As linhas já começaram a desaparecer e ela esperava que até amanhã não houvesse nenhum sinal da tortura da noite de hoje.

"Então isso é detenção aqui em Hogwarts?" Ela perguntou a Harry em um sussurro depois que eles deixaram o escritório de Umbridge. "Isso é mesmo permitido?"

"Isso não tem nada a ver com Hogwarts, isso é uma merda do ministério" Harry rosnou. Na escada principal, ele parou e olhou para Lynnea intensamente antes que seus caminhos se separassem. "Por favor, tente não pousar em seu escritório novamente. Não por mim.

Quando seus olhos se encontraram, Lynnea se contraiu. De novo houve essa sensação estranha, o mesmo sentimento indefinido que ela teve quando conheceu Harry no Largo Grimmauld. E ela ainda era incapaz de dizer o significado disso.

"Lynn, você está bem?"

Rapidamente ela tirou os pensamentos da cabeça e se arrastou de volta à realidade. "Estou bem", disse ela. "Vou tentar o meu melhor, mas não posso prometer nada, acho que ela não gosta muito de mim."

"Apenas tente ficar longe de problemas", disse Harry, abrindo um sorriso. "Boa noite, Lynn."

"Boa noite, Harry."