𝐋𝐎𝐒𝐓&𝐅𝐎𝐔𝐍𝐃 - 𝘍𝘳𝘦𝘥 𝘞𝘦𝘢𝘴𝘭𝘦𝘺.

𝟲𝟬 | 𝗙 𝗥 𝗔 𝗦 𝗖 𝗢

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Acorda dorminhoca,
é hora de salvar o seu mundo.
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"Então, você e meu irmão, hein?" Lynnea estava procurando por Hermione e a encontrou junto com Ginny sentadas na biblioteca. Ela conscientemente sorriu para Ginny, cujas bochechas coraram em um tom suave de rosa.

"Eu acho isso justo depois do que você fez com meu irmão na frente de uns patos de borracha inocentes" Ginny respondeu, sorrindo.

Agora era o rosto de Lynnea transformando-se na cor de um estandarte da Grifinória. "Como - que? Eu - o quê?!"

"Ah, qual é, todo mundo sabe que vocês deram uns amassos pornográficos durante a nossa visita à loja" Ginny riu, jogando o cabelo para trás.

"Então, você e Harry voltaram a se falar?" Hermione perguntou.

"Claro." Lynnea acenou com a cabeça. "Eu só fiquei chocada, eu - eu estou feliz que ele esteja bem." Mas o que ela guardou para si mesma foi que também estava feliz por Draco estar bem, embora ele tivesse tentado usar uma maldição imperdoável em seu irmão. Mas desde então Lynnea não tinha falado com ele. Foi frustrante e ela ficou se perguntando se ele teria contado a ela o que estava acontecendo se Harry não tivesse aparecido.

Depois de um tempo, Ginny saiu e Hermione se inclinou sobre a mesa.

"Eu descobri um pouco mais sobre a runa", ela disse, seu rosto estava com uma expressão severa.

"Manda!" Lynnea respondeu, também se inclinando.

"Existem dois casos conhecidos, mas nenhum deles terminou tão bem para essas pessoas", explicou Hermione. "O primeiro acordou com uma runa, Yr. Ele morreu alguns dias depois." Os olhos de Lynnea se arregalaram e Hermione percebeu a expressão chocada da garota, acrescentando apressadamente: "Não, não me entenda mal, é a runa da Morte."

"Hermione, se você quer me ver morrendo instantaneamente, continue assim" Lynnea murmurou, revirando os olhos.

"Vou manter isso em mente. Portanto, o segundo caso parecia ser um pouco mais complexo e, na verdade, era a mesma runa que a sua. Aconteceu em Schottland cerca de cem anos atrás, e ele acordou com aquela runa, igual a você. Ele disse que alguém o amaldiçoou, tentou assumir o controle de seu corpo. Como uma espécie de posse, digamos."

"O que aconteceu com ele?" Lynnea perguntou, tendo alguns palpites obscuros sobre a resposta.

"Morreu uma semana depois" Hermione disse e lançou-lhe um olhar de desculpa. "Mas como a sua foi há cerca de três meses e você ainda está aqui, acho que não vai morrer."

"Então alguém me amaldiçoou?"

"Possível."

"Estou possuída?"

"Você se sente possuída?" Hermione perguntou com uma voz casual.

"Como eu nunca fui possuída, eu realmente não posso dizer, posso?" Lynnea esfregou as têmporas.

"Então, o que você fará agora?"

"Espere. Não me olhe assim, não há nada que eu possa fazer."

"Você ainda pode contar a Dumbledore."

"Obrigada pelo lembrete" Lynnea suspirou. "Bem, sim, talvez eu devesse. Quando ele voltar de sua jornada, eu conto."

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"Ei Harry, onde você vai?"

Lynnea estava sentada em um banco perto do pátio, quando seu irmão passou correndo; ela dobrou o livro e ele parou, ligeiramente ofegante.

"Aí está você!" Ele chamou, vindo a passos largos. "Eu estava te procurando. Já temia que você estivesse em sua estúpida sala comunal."

"E aí?" Ela inclinou a cabeça, lançando a seu irmão um olhar curioso, mas alarmado. Ele parecia com pressa, nervoso. "Você parece estressado. O que aconteceu?"

"Nada aconteceu, está tudo bem. Já estou voltando para sala de Dumbledore, só vim aqui para te dizer-" Ele fez uma pausa, olhando para os pés, e não conseguiu deixar mais óbvio que algo estava errado.

"Esta não é uma de suas aulas habituais, não é?" Lynnea cruzou os braços na frente do peito e observou-o balançar a cabeça, mas ele permaneceu em silêncio, então ela disse: "Vamos Harry, apenas por uma vez me diga o que está acontecendo. Eu sei que você, Ron e Hermione têm seus segredos, não sou tão burra. Só desta vez, não me deixe esperando."

"Ele está me levando com ele" Harry disse claramente. "Em uma de suas viagens. Temos que encontrar algo e eu... Dumbledore está comigo, acho que ficarei bem, mas queria dizer adeus apenas para o caso de eu não conseguir voltar -"

"Não, cala a boca" Lynnea o interrompeu furiosamente, pondo-se de pé em um movimento rápido. "Não termine essa frase. Você vai voltar, Harry Potter! Se não, vou chutar suas bolas."

Harry bufou. "Acho que nada vai acontecer, mas não tenho certeza", ele então suspirou. "Mas eu tenho um... bem, um mau pressentimento sobre - veja, eu não sei como explicar. Lynn, me prometa que você não vai sair do seu dormitório esta noite, ok?"

"Bem, eu tenho que dormir, então tenho certeza de que não vou sair", ela respondeu um pouco confusa.

"Ah, e antes que eu esqueça, Dumbledore me deu isso aqui, para entregar à você", disse ele, colocando a mão no bolso da calça jeans e puxando um pequeno colar de prata. Um pequeno frasco estava pendurado; parecia haver uma névoa prateada flutuando dentro dele. Harry também deu a ela um envelope. Ela abriu apenas para encontrar um pequeno pedaço de pergaminho.

Lynnea,

mantenha isso com você onde quer que você vá. Quando chegar a hora certa, você saberá como usá-lo.

"O que é isso?"

"Ele não me disse" Harry respondeu e encolheu os ombros. "Deixe-me..." Ele pegou o colar e colocou-o em volta do pescoço da irmã, fechando-o sob seus pesados ​​cachos ruivos.

"Obrigada", ela murmurou. Ele sorriu para ela, mas ela não conseguiu retribuir o sorriso, em vez disso, engoliu em seco para se livrar do grande nó que se formou em sua garganta. "Harry, prometa que vai voltar", ela sussurrou, jogando os braços ao redor dele para puxá-lo para perto, enterrando o rosto em seu peito.

"Vai ficar tudo bem, Lynn, eu prometo", ele respondeu, retribuindo o abraço e beijando o cabelo dela. Os gêmeos tão diferentes ficaram assim por um tempo antes de Harry ter que ir embora. O coração de Lynnea estava se afogando em tristeza enquanto ela observava seu irmão cruzar o pátio e desaparecer no castelo.

E agora ela sabia do que Harry estava falando. Quando ela voltou para a sala comunal da Sonserina, ela teve um mau pressentimento sobre tudo.