Wings of freedon {continuação de Eren Jaeger *Manbun*}

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Olá meus amores! Turo pom com vcs?? Espero que sim.
Então cá estou eu fazendo uma continuação para a minha OC favorita, Akemi Sakai e eu estou literalmente gritando!! Eu amei fazer isso e tô muito empolgada!! Certo, só passando rapidinho pra dizer umas coisinhas:

AVISO 📢: Alguns eventos NÃO estão em ordem cronológica correta de acordo com o anime/mangá. Só mudei para fazer mais sentido com a história.

AVISO 2📢: CONTÉM ESPOILERS DO FIM DO MANGÁ

AVISO 3📢: Nem tudo o que está esceito aqui realmente aconteceu no anime/mangá. (Me referindo aos personagens originais da obra).

Só isso mesmo. Boa leitura, fiquem com a história e beijos da Lyla ♥️

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Escolhas... mudanças... duas coisas constantes na vida. As escolhas trazem a mudança e a mudança exige novas escolhas, tornando um cíclo interminável. Eu sempre odiei isso porque todas as decisões importantes que tomei me levaram a caminhos totalmente diferentes do que eu imaginava, também tiveram aquelas que foram tomadas em meu lugar e o resultado dessas também, ao menos a princípio não chegavam nem perto do que eu idealizava.
Um riso nasalado escapa de minha boca enquanto penso nisso. Uma brisa suave bagunça meu cabelo e não me incomodo em arrumar os fios que caem em meu rosto, estar aqui, sentada no banco de madeira que balança levemente nas cordas presas ao telhado da cabana, me trás paz. Os últimos raios de sol ainda enfeitam o céu cujas cores laranja e violeta misturam-se e se sobressaem conforme o cair do crepúsculo, a imagem me faz lembrar de três anos atrás, quando tudo começou. O céu se parecia como agora, embora o sol estivesse nascendo e não se pondo. Foi a primeira vez que pisei em Paradis... me lembro de como começava a pôr à prova minha certeza em deixar Libério para fugir com Eren, eu temia o futuro, depois que ele morresse, estando num lugar estranho, no meio de uma guerra e sem conhecer ninguém além dele, o que seria de mim, uma pobre estrangeira? Mal eu sabia que não precisaria esperar cerca de quatro anos para começar a me preocupar, levando em conta que quase imediatamente após o dirigível pousar na Ilha tudo caiu sobre meus ombros, os medos, inseguranças e incertezas.

Eu não pude me despedir de Eren naquele dia. Eles o levaram preso enquanto mandaram me levar para os conjuntos habitacionais onde os marleyanos que vieram naquela embarcação que desapareceu no oceano, estavam. Logo ao chegar ouvi sobre a prisão de Falco e Gabi, mas sendo bem sincera, não era como se fosse uma das minhas principais preocupações, embora sentisse muito pelo Grice, visto que era relativamente próxima a ele. Apenas esperava que ficassem bem.
Os primeiros dias que fiquei naquele lugar foram horríveis, a maioria ali, ou andavam em turmas, as quais sempre que estavam no casarão, cochichavam entre si e não eram os mais gentis quando me aproximava, ou então eram alienados que tinham tão enraizado na cabeça o pensamento de que os habitantes de Paradis eram mesmo descendentes do demônio, que chegava a ser incômodo estar perto deles e de seu preconceito venenoso. Me fazia refletir sobre a lavagem cerebral que Marley fazia nas pessoas. O lugar era, quase sempre guardado por soldados, os uniformes eram diferentes daqueles que estavam com Eren, tendo um unicórnio como insígnia, e eram mais hostis também, sempre resmungando sobre nós estrangeiros.
Alguns deles saíam dali com trabalhos voluntários, como Nicolo que cozinhava para os soldados. Ele era um dos poucos com quem era possível ter um dialogo descente. Eu o conheci por conta da garota que morreu pelas mãos da Gabi, a Sasha, aparentemente eles eram bem próximos.
Eu passei algumas semanas lá, sendo as últimas as mais apáticas visto que Nicolo conseguiu abrir um restaurante na cidade e eu quase não falava com ninguém. Oh, para alguém que adora tagarelar como eu, era um inferno. Sem falar no quanto sentia falta de Eren. Caramba, eu tinha me acostumado a vê-lo todos os dias e faziam mais de vinte dias que nem sabia como ou onde exatamente ele estava! Isso me deixava aflita, pensando "será que ele está bem?" "Será que está se alimentando?" "Será que... também sente minha falta?" Minha cabeça girava, o tédio me consumia. Além de tudo, eu também já não estava mais praticando a enfermagem. Por mais que tivesse me tornado enfermeira num momento de desespero, por necessidade em troca de um prato de comida e um teto sobre minha cabeça, eu acabei me apaixonando pela profissão, era gratificante me sentir útil para as pessoas, poder ajudar os guerreiros feridos me dava um sentido para viver. Ali ninguém precisava de mim, nem como enfermeira, nem mesmo como amiga... doía me sentir assim. E eu me isolava no quarto, abraçando um travesseiro e as vezes deixava algumas lágrimas escorrerem de meus olhos.
Foi até que um dia, uma figura baixa de cabelos negros e expressão fechada adentrou meu quarto, encarando-me de uma forma... superior, como se me julgasse. O reconheci do dirigível.

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