Tyffany Call

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Capítulo 17

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Capítulo 17

por N.C Earnshaw


    A PRIMEIRA COISA que Erin percebeu ao entrar no banheiro, era que a porta tinha tranca — e uma que funcionava. Seus olhos se encheram de lágrimas antes que ela pudesse conter. Para alguém que tinha passado anos de sua vida sentindo medo e tomando banhos apressados, era um alívio enorme voltar a se sentir segura.

    Ela se desculpou mentalmente com Embry por estar gastando mais água do que deveria. Entretanto, a sensação de tomar um banho relaxante era tão boa, que ela não conseguiu resistir.

    Gastou mais de uma hora debaixo do chuveiro. Cantarolou lavando o cabelo, e apenas aproveitou durante alguns minutos a água escorrendo pelo seu corpo e levando junto consigo todos os seus problemas e angústias.

    Ela desligou o chuveiro — raras eram as casas na reserva que possuíam banheiras. Os quileutes acreditavam que tomar banho em água corrente levava junto consigo as impurezas não só da pele, mas também da alma.

    Assim que pisou para fora do box, Erin se sentiu uma nova mulher. Ela não conseguia compreender o que apenas um banho tinha feito consigo. No entanto, a vontade de sair contando para todo mundo que algo havia mudado, estava na ponta de sua língua.

    Ela se enrolou na toalha branca e felpuda, e reparou que, apesar de ter separado suas roupas, não as tinha levado até o banheiro para se trocar como fazia em sua antiga residência.

    Mesmo não sentindo medo algum de ser vista por Embry daquela forma, abriu a porta levemente e espiou se o garoto encontrava-se passando pelo corredor.

    Nem sinal dele.

    Após enxugar os pés no tapete roxo em frente à porta do banheiro, ela caminhou até o quarto de Embry — seu novo quarto, pensando no quanto seria exaustivo o turno da noite na lanchonete. Andy tinha conseguido uma ótima munição com a sua expulsão de casa, e Erin tinha certeza que se a mulher abrisse a boca para dizer qualquer coisa, não se controlaria.

    As costas musculosas de Embry foram a primeira coisa que tomou sua atenção logo que pisou no cômodo. Os ombros largos contrastando com a cintura levemente fina, a fazia pensar no quão delicioso seria deslizar suas unhas por toda a pele enquanto ele a fodia em cima daquela cama. A bundinha levemente arrebitada estava coberta por apenas uma cueca branca. E Erin teve que usar todas as suas forças para não completar as passadas até ele, e apertar aquela carne gostosa.

    Embry nunca ter se relacionado com alguém tendo aquela aparência, era um crime. Apesar da inocência, a Landfish conseguia enxergar nele um lobo sexual pronto para ser libertado. E ela não se importaria em ser a pessoa a lhe mostrar o quanto sexo poderia ser bom.

Entre Lobos e Monstros - Embry Call (2)Onde histórias criam vida. Descubra agora