Imprinting

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Capítulo 25

por N.C Earnshaw


    — DROGA, KATE... — reclamou Erin, vestindo a primeira blusa que viu no guarda-roupa. Carl tinha acabado de ligar para avisar que uma das garçonetes estava doente e não poderia atender hoje, sobrando para ela, que tomaria o seu lugar no turno de 6 horas. Geralmente, a quileute agradecia pelo dinheirinho extra, no entanto, naquele dia em específico, quando tinha o seu próprio turno para cumprir depois, não estava muito animada em passar 12 horas atendendo clientes babacas. — Você tinha que ficar doente logo agora!

    Erin ainda tinha tanto para conversar com Embry. Ela sentia, apesar de ele não ter hesitado nem ao menos um segundo em responder suas perguntas, que o quileute estava guardando alguma informação que o deixava com o olhar aflito.

    A Landfish compreendia que era difícil para ele se abrir sobre esse outro lado de sua vida, e ao menos ela estava mais informada sobre o assunto que Tyffany. Contudo, continuava a manter uma enorme necessidade de conhecer cada pedacinho da vida dele.

    Como Embry tinha saído uma hora antes para fazer uma ronda que, segundo ele, não demoraria mais que 4 horas, Erin viu-se deixando um bilhete colado na geladeira com o ímã de joaninha, avisando sobre sua localização para que o garoto não chegasse em casa e ficasse preocupado quando não a encontrasse.

    A Landfish se atrapalhou com as chaves do carro, deixando-as cair no chão enlameado. Ela xingou, puxando o capuz do moletom marrom que usava para conseguir enxergar melhor o objeto sem que o tecido voasse e tapasse seus olhos, e se agachou segurando a mochila acima da cabeça para não sujá-la de lama.

    A chuva, geralmente, não a incomodava tanto. E tudo bem que ela passava a maior parte do tempo reclamando e pensando no quão seria relaxante ter alguns dias de sol, mas ela não permitia que algumas gotas de água atrapalhasse sua rotina.

    A quileute puxou o molho de chaves pelo chaveiro sem querer sujar sua mão mais que o necessário. E sorriu vitoriosa quando conseguiu desenterrá-la da lama sem precisar de muito esforço. Era realmente surpreendente o quão rápido a terra de La Push podia engolir os objetos. Ela ainda se lembrava de quando perdeu seu ursinho de pelúcia, o sr. Picles...

    Ela gemeu ao ouvir seus joelhos estalando assim que se endireitou para voltar até o seu carro. Sentia-se cansada mesmo que não tivesse feito nada mais que trocar alguns beijos com Embry e fritar alguns hambúrgueres para o lanche, e não conseguia imaginar como seria aguentar tanto tempo de pé tendo que correr de uma mesa para outra sem cair de exaustão. Os dias antes do seu período chegar sempre a deixavam com a sensação de que um caminhão tinha passado por cima do seu corpo e dado ré.

    A figura de Leah Clearwater parada a não mais que um metro do seu corpo a fez dar um gritinho assustado.

    — Mas que porra é essa, Clearwater! Tá ficando maluca? — Por instinto, Erin colocou a mão sobre o coração, sentindo-o bater fortemente em seu peito. Aquela doida tinha assustado-a até a morte! — Por um acaso está querendo me matar?

Entre Lobos e Monstros - Embry Call (2)Onde histórias criam vida. Descubra agora