Embry era um garoto tímido e reservado, ao qual teve sua vida virada ao avesso quando se transformou em lobo. Criado apenas pela sua mãe; que pertencia a outra tribo, tinha como a maior dúvida da sua vida quem era seu pai biológico e, dentre Jacob...
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Capítulo 24
por N.C Earnshaw
— ERIN. — A voz hesitante de Embry chamando seu nome a fez virar na direção dele no mesmo instante. Ainda com a escova entre os seus cabelos e com a toalha ao redor do corpo tampando sua nudez, ela focou toda a sua atenção no garoto tímido encostado na porta de madeira. — Podemos continuar a nossa conversa?
Ela concordou rapidamente, terminando de escovar o cabelo. As lembranças do dia anterior traziam um sorriso em seus lábios a cada vez que ela fechava os olhos, e a Landfish jurava que ainda podia sentir o gosto da boca de Embry. O "eu te amo" dito por sua voz doce ecoava sem parar em sua mente.
A quileute viu o rosto do garoto corar ao perceber que tinha sido pego a olhando da cabeça aos pés. Ela queria mesmo saber quais eram as explicações dele, no entanto, a tentação daquele corpo musculoso foi mais forte.
— Vou esperar na sala enquanto se veste — comentou ele, meio engasgado ao vê-la arrumando a toalha com movimentos lentos. Embry amava tanto aquela garota, e a desejava com cada parte do seu corpo.
O lobo quis correr dali quando sentiu a parte da frente do seu short apertar, constrangido com a possibilidade de Erin olhar para baixo e ver a sua ereção se formando. Ele tinha uma certa ideia de como resolveria aquele problema em tão poucos minutos, mas bater uma com o seu imprinting no outro cômodo enquanto pensava nela, fazia com que ele se sentisse um tanto sujo. Aquela merda deveria ser ilegal em algum país.
Ele puxou o ar com força ao ver Erin se aproximando do seu corpo. Tentou pensar em qualquer desculpa para sair dali antes que ela não concordasse em se vestir primeiro para conversar. Não aguentaria minutos tendo que contar um dos maiores segredos de sua existência ao mesmo tempo em que tinha Erin nua a poucos metros de distância.
A diferença de altura entre eles era uma das coisas que ele mais gostava. A cabeça de Erin batia na altura do seu queixo, fazendo-o ter uma visão privilegiada do topo da cabeleira morena.
A Landfish teve que levantar a cabeça para conseguir encarar os olhos castanhos de Embry. Tendo a experiência que possuía, sabia que ele se sentia atraído por ela naquele momento, e evitava — por enquanto —, olhar para ereção se formando em seu shorts.
A tensão entre eles era tanta que nenhum dos dois se atreveu a falar nada, esperando que qualquer um deles tomasse a iniciativa. Embry ansiava por ganhar mais beijos como os que havia recebido no dia anterior, ao passo que uma voz racional em sua mente o dizia para não adiar mais contar a Erin sobre o fato de ser lobo ou sobre o imprinting, antes que dessem mais um passo em seu relacionamento.
Ele se arrepiou ao sentir os lábios sugando um de seus mamilos. O quileute não entendia porque estava gostando tanto daquele ato, uma vez que achava — pelos poucos filmes pornô que conseguiu assistir —, que apenas mulheres gostavam de ser tocadas ali. Aparentemente, sua imaginação não era tão boa quanto gostaria.