Amado Professor

XXXVII - Alegrias

- Muito prazer, Senhor Madara! Meu nome é Senju Hashirama. Sou psicólogo há mais de 15 anos - disse, sentando-se atrás da mesa - Hiruzen, meu primo, disse que você precisa de ajuda.

- Hashi, deixa só eu te contar uma coisa e já saio pra que você converse com ele - falou Hiruzen -Lembra do meu namorado, Izuna, da juventude? - o outro confirmou - Era o otouto do Madara. Morreu muito jovem. Por motivos que provavelmente ficarão claros durante as consultas, ele ainda não conseguiu superar a perda, mesmo após tantos anos - disse olhando pra Madara que parecia encantado pela beleza do psicólogo - Mudando de assunto, passa lá em casa nesse final de semana. Eu cozinho Oden pra você.

- Assim é covardia! - disse o psicólogo com aquele sorriso radiante - Sabe que não consigo resistir ao seu Oden. Domingo vou lá!

- Vou esperar então! - virou-se para Madara e disse - estarei te aguardando na antessala - saiu e fechou a porta.

Madara estava se sentindo estranho. Aquele homem estava mexendo consigo. Quanto mais o olhava, mais envolvido ficava.

- Madara?

- Desculpe - falou corando. Estava tão envolvido observando o psicólogo que não ouviu o que ele disse - Eu me distraí. Pode repetir, por favor?

- Eu pedi que contasse sua história. Não poderei ajudá-lo se não souber o que aconteceu.

Madara decidiu omitir que fora apaixonado pelo irmão, mas iria contar o resto. Começou com o nascimento de Izuna...

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Orochimaru e Kabuto tinham tomado banho e estavam assistindo um filme fofo no sofá, com Manda.

- Amor vou pausar o filme e fazer chá pra nós - disse o mais velho.

- Faz aquele de maçã com canela? - pediu dengoso o mais novo

- Claro, meu Anjo - deu um selinho nele, indo para a cozinha.

Kabuto observou ele se afastar, admirando o modo delicado do outro andar, balançando levemente os quadris, e começou a lembrar dos momentos que tiveram durante a tarde.

Flash back on

Chegaram e Orochimaru o agarrou assim que fechou a porta. O beijava de forma urgente, enquanto passava as mãos por todo o seu corpo, como se quisesse decorar sua anatomia.

Quando se afastaram, olhou-o nos olhos e disse:

- Estava com tanta saudade do seu corpo, meu Amor. Não posso esperar mais! Vamos para o meu quarto!

Logo estavam nus, sentindo-se queimar de desejo. As mãos tocavam cada pedacinho dos corpos e as bocas escorregavam dos lábios para o pescoço e os ombros, enquanto as ereções se esfregavam na pele, buscando alívio .

Kabuto deitou o mais velho sobre a cama e começou a beijar seu peito, sua barriga até chegar no membro, lambendo ao redor da cabecinha e engolindo-o, fazendo ele gemer. Chegou um momento em que Orochimaru não aguentou mais e começou a estocar, rápido e forte, gemendo alto enquanto segurava os cabelos platinados, até derramar-se, com um grito animalesco, no fundo da garganta do jovem.

- Ka, preciso muito sentir você dentro de mim - disse Orochimaru ansioso, ainda se recuperando do orgasmo. Esticou a mão para o criado mudo, pegando o lubrificante. Mas o jovem iniciou um beijo grego que o deixou incapaz de raciocinar.