𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟹.

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Estaciono o carro e caminho em direção ao quarto 12, com o coração na mão. Dean é a única pessoa que eu posso recorrer agora. Eu não tenho mais ninguém, e espero poder contar com ele. Espero de coração.
Chego em frente à porta do quarto e penso que isso é uma péssima ideia, considerando que já são 02h57. Mas para onde eu vou ou o que posso fazer? Tem que ser agora. E assim, com as mãos trêmulas, dou três batidas na porta. Engulo em seco sentindo o nervosismo tomar conta de mim. Quando penso em dar meia volta e sair correndo, ouço a porta abrir e olho para cima. É ele. Eu sinto que esse é o meu pai.

— Hey garota, o que quer aqui? — pergunta.
— E-eu... Você é Dean Winchester? — minha voz sai falha.
— Depende. — sorri de lado. — Quem é você? — cruza os braços me olhando.
— Sou Jade. Jade Coonel. E também, sua filha. — falo rapidamente e vejo sua boca abrir em um perfeito "o".
— Me desculpe, acho que não entendi. — pisca algumas vezes olhando para todo o meu rosto. — Coonel? Minha filha?
— Sim... E é um prazer conhecê-lo.
— Olhe... Me de licença por um segundo, por favor! — diz virando as costas, claramente atordoado e puxando os dois homens presentes no quarto para o fundo, onde não posso ouvi-los.
Claramente isso foi um erro, onde eu estava com a cabeça em vir aqui as três da manhã?

Claramente isso foi um erro, onde eu estava com a cabeça em vir aqui as três da manhã?

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                           ❦  𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚙

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                           ❦  𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚙.𝚘.𝚟.:

Minha filha. Isso é impossível! Bom, não é, considerando meu histórico. Mas é assustador! E seu sobrenome, Coonel, é muito familiar. Peço licença e arrasto os meninos para o fundo do quarto, em desespero.

— Cas, ela...? — minha voz até falha.
— Eu consigo sentir, Dean. Ela é sua filha, e não está mentindo.
— Ai meu Deus! — coloco a mão na cabeça e começo a andar pra lá e pra cá.
— Cara, ela continua ali! — Sam diz me parando com a mão no meu ombro.

Engulo em seco e olho para a menina parada na porta. Os olhos são iguais os meus, e estão... em desespero? Sua boca sendo mordiscada demonstra seu nervosismo junto com suas mãos que estão estralando os dedos. Dou uma boa olhada em seu rosto e... não é possível!

— Cas, vamos comprar alguma coisa pra comer, é melhor deixar os dois sozinhos agora. — ouço a voz do Sam enquanto caminha até a garota e sorri passando por ela, sendo seguido por Cas.

— An... entre, por favor. — falo desconcertado, e assim ela faz, fechando a porta e ficando de frente a mim.
— Eu sei que isso deve estar sendo assustador pra você. — sua voz doce diz.
— Você nem imagina o quanto! Sua mãe sabe que você está aqui? — e assim seus olhos se tomam pelas lágrimas. Fico confuso, mas logo meu palpite me soca no estômago. — Leonore está viva, certo?
— Ela... eu não consigo! — fala colocando as mãos no rosto e chorando.

Não é possível. Meu Deus, não! Leonore tem que estar viva! Ela precisa estar viva! Eu preciso falar com ela sobre isso, sobre essa garota que apareceu do nada na minha vida dizendo ser minha filha. Ela não pode morrer!
Vou até a menina de cabelos castanhos e, com muito receio, a abraço e ele encosta a cabeça no meu peito, chorando. E assim ficamos por longos minutos, até que ele se acalma. Acaricio seu cabelo e olho seu rosto.

— Quer me contar o que aconteceu? — pergunto em um tom de voz baixo

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora