𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟷𝟺.

1.1K 85 4
                                    

❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙.𝚘.𝚟.

Meu pai nos levou para a cerimônia de formatura e eu quando eu disse que não tinha um acompanhante para o baile, ele fez questão de ir comigo. O que foi, e não foi tão bom. Tipo, as garotas ficavam de olho nele e cochichando, o que me deixou extremamente frustrada. Onde já se viu serem tão atiradas desse jeito?
Estávamos na mesa eu, papai, Sam e Claire conversando, quando começa a tocar a valsa dos pais com os filhos. Nesse momento eu congelei. Olho timidamente para Dean, que instantaneamente levanta e estende a mão pra mim.

— Me daria a honra, senhorita Winchester? — sorri e eu seguro sua mão, levantando também.
— Eu adoraria.

E assim vamos até o meio do salão, onde meu pai me conduz em uma valsa simples. Acho que é óbvio o fato de que nenhum dos dois sabe dançar. Mas mesmo assim, esse momento foi incrível. Eu nunca pensei que isso realmente aconteceria, e está sendo mágico. Só não esperava que a minha mãe não estaria aqui. No meu plano na minha cabeça, eles se encontrariam e se apaixonariam novamente. Mas se esse é o meu destino, não posso fazer nada além de aceitá-lo e tentar conviver com isso.

— Um sorvete pelo seus pensamentos. — olho para meu pai e sorrio.
— É só que... O destino prega umas peças bobas em nós, né? A gente planeja algo, mas sai totalmente ao contrário. E mesmo assim, ainda saímos ganhando uma parte. O que eu quero dizer é que eu tô feliz em ter você aqui. — sorrio e recebo um beijo na testa.
— E eu estou feliz em estar aqui, pirralha. — sorri também e eu reviro os olhos.

E assim a noite do baile passou voando, e quase 4 horas da manhã estamos chegando em casa. Subo para o meu quarto, tomo um banho bem relaxante e deito na cama, adormecendo por conta do cansaço.
Estava sonhando com o Travor, um garoto muito gato que estudou comigo, quando sinto algo balançar meu corpo. Resmungo virando pra o outro lado e ouço "acorde!" bem alto no meu ouvido, o que me faz sentar num pulo. Olho extremamente brava para o meu pai que da risada sentando na cama.

— O que foi? — tiro o cabelo do rosto.
— Se arruma, temos um caso aqui perto e vamos sair em vinte minutos.
— Mas eu quero dormir mais! — cruzo os braços.
— Não podemos ter tudo, acostume-se. — me dá um sorriso sarcástico e sai do quarto.
— Você é chato! — grito.
— Obrigada! — responde.

Reviro os olhos levantando e vou até o banheiro, onde tomo meu banho e faço a minha higiene matinal. Coloco uma roupa confortável, com a corrente que a minha mãe me deu ano passado de aniversário e a pulseira que meu pai me deu naquele dia, e desço a escada com minha mochila nas costas. Nela tenho apenas uma troca de roupa, caso precise, coisas de higiene pessoal, meu notebook e meu carregador.

 Nela tenho apenas uma troca de roupa, caso precise, coisas de higiene pessoal, meu notebook e meu carregador

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Bom dia. — entro na cozinha e pego meu suco de laranja na geladeira. Viro e vejo Sam olhando para mim e seu irmão, que está ao meu lado.
— Vocês são pai e filha mesmo. — olho para o meu pai, que franze o cenho me olhando, mas dá de ombros.
— Ela gosta de ouvir Harry Styles, Sam! — diz como se fosse um absurdo.
— E você ouve essas músicas ultrapassadas! — cruzo os braços mostrando a língua para ele, que revira os olhos fazendo careta.
— Vai logo se arrumar, vai! — empurra meus ombros até a porta da cozinha.

Ouço os risos de Sam e, sorrio também. Pela primeira vez em um mês, eu sinto alegria. Eu vejo o tanto que eles se importam com a família, e o quanto valorizam isso. Por isso é uma honra sentir que pertenço a ela. É estranho, confesso, mas é tão bom que não tem preço no mundo que pague isso.

Logo estamos todos no Impala, onde eu e meu pai discutimos por qual música colocar, e eu acabo ganhando com o meu Watermelon Sugar. Juro, ele ficou de cara feia em todas as músicas do Harry. Mas é aquela coisa né: quem tem bom gosto, tem.
Chegamos em uma cidade próxima e estacionamos em um motel, onde ficamos hospedados no mesmo quarto.

— Então... o que vamos caçar? — coloco a mochila em uma das camas.
— Acho que é um espírito vingador. — diz Sam.
— É um espírito que vem se vingar das pessoas que o fizeram mal. — meu pai explica a coisa mais óbvia do mundo.
— Eu acho que isso já era um fato, né paizão? — passo por ele e dou um tapinha no seu peito, indo fechar a cortina.
— Você tá muito abusada hein garota. — responde e eu mando um beijo.
— Vocês são duas crianças. — Sam fala indo ao banheiro.
— O Dean criança? Só se for há décadas né? — olho para ele.
— Você me respeita que eu sou seu pai! — cruza os braços incrédulo.
— Ninguém mandou ser irresponsável e me fazer né? — pego meu celular e vejo seu olhar abismado, e a risada alta do Sam.
— Cara, ela é muito sua filha! — meu tio fala.
— Eu vou comprar algo pra comer, beijo, beijo! — falo saindo do quarto rindo.

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora