𝚂𝚒𝚗𝚘𝚙𝚜𝚎:
Quando Dean conheceu Lenore, ambos tinham 17 anos e estavam completamente apaixonados durante o ensino médio. Por conta do trabalho da família, o Winchester se vê obrigado a terminar o relacionamento de 2 meses. Lenore, na raiva, não...
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❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙.𝚘.𝚟.
Meu pai nos levou para a cerimônia de formatura e eu quando eu disse que não tinha um acompanhante para o baile, ele fez questão de ir comigo. O que foi, e não foi tão bom. Tipo, as garotas ficavam de olho nele e cochichando, o que me deixou extremamente frustrada. Onde já se viu serem tão atiradas desse jeito? Estávamos na mesa eu, papai, Sam e Claire conversando, quando começa a tocar a valsa dos pais com os filhos. Nesse momento eu congelei. Olho timidamente para Dean, que instantaneamente levanta e estende a mão pra mim.
— Me daria a honra, senhorita Winchester? — sorri e eu seguro sua mão, levantando também. — Eu adoraria.
E assim vamos até o meio do salão, onde meu pai me conduz em uma valsa simples. Acho que é óbvio o fato de que nenhum dos dois sabe dançar. Mas mesmo assim, esse momento foi incrível. Eu nunca pensei que isso realmente aconteceria, e está sendo mágico. Só não esperava que a minha mãe não estaria aqui. No meu plano na minha cabeça, eles se encontrariam e se apaixonariam novamente. Mas se esse é o meu destino, não posso fazer nada além de aceitá-lo e tentar conviver com isso.
— Um sorvete pelo seus pensamentos. — olho para meu pai e sorrio. — É só que... O destino prega umas peças bobas em nós, né? A gente planeja algo, mas sai totalmente ao contrário. E mesmo assim, ainda saímos ganhando uma parte. O que eu quero dizer é que eu tô feliz em ter você aqui. — sorrio e recebo um beijo na testa. — E eu estou feliz em estar aqui, pirralha. — sorri também e eu reviro os olhos.
E assim a noite do baile passou voando, e quase 4 horas da manhã estamos chegando em casa. Subo para o meu quarto, tomo um banho bem relaxante e deito na cama, adormecendo por conta do cansaço. Estava sonhando com o Travor, um garoto muito gato que estudou comigo, quando sinto algo balançar meu corpo. Resmungo virando pra o outro lado e ouço "acorde!" bem alto no meu ouvido, o que me faz sentar num pulo. Olho extremamente brava para o meu pai que da risada sentando na cama.
— O que foi? — tiro o cabelo do rosto. — Se arruma, temos um caso aqui perto e vamos sair em vinte minutos. — Mas eu quero dormir mais! — cruzo os braços. — Não podemos ter tudo, acostume-se. — me dá um sorriso sarcástico e sai do quarto. — Você é chato! — grito. — Obrigada! — responde.
Reviro os olhos levantando e vou até o banheiro, onde tomo meu banho e faço a minha higiene matinal. Coloco uma roupa confortável, com a corrente que a minha mãe me deu ano passado de aniversário e a pulseira que meu pai me deu naquele dia, e desço a escada com minha mochila nas costas. Nela tenho apenas uma troca de roupa, caso precise, coisas de higiene pessoal, meu notebook e meu carregador.
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— Bom dia. — entro na cozinha e pego meu suco de laranja na geladeira. Viro e vejo Sam olhando para mim e seu irmão, que está ao meu lado. — Vocês são pai e filha mesmo. — olho para o meu pai, que franze o cenho me olhando, mas dá de ombros. — Ela gosta de ouvir Harry Styles, Sam! — diz como se fosse um absurdo. — E você ouve essas músicas ultrapassadas! — cruzo os braços mostrando a língua para ele, que revira os olhos fazendo careta. — Vai logo se arrumar, vai! — empurra meus ombros até a porta da cozinha.
Ouço os risos de Sam e, sorrio também. Pela primeira vez em um mês, eu sinto alegria. Eu vejo o tanto que eles se importam com a família, e o quanto valorizam isso. Por isso é uma honra sentir que pertenço a ela. É estranho, confesso, mas é tão bom que não tem preço no mundo que pague isso.
Logo estamos todos no Impala, onde eu e meu pai discutimos por qual música colocar, e eu acabo ganhando com o meu Watermelon Sugar. Juro, ele ficou de cara feia em todas as músicas do Harry. Mas é aquela coisa né: quem tem bom gosto, tem. Chegamos em uma cidade próxima e estacionamos em um motel, onde ficamos hospedados no mesmo quarto.
— Então... o que vamos caçar? — coloco a mochila em uma das camas. — Acho que é um espírito vingador. — diz Sam. — É um espírito que vem se vingar das pessoas que o fizeram mal. — meu pai explica a coisa mais óbvia do mundo. — Eu acho que isso já era um fato, né paizão? — passo por ele e dou um tapinha no seu peito, indo fechar a cortina. — Você tá muito abusada hein garota. — responde e eu mando um beijo. — Vocês são duas crianças. — Sam fala indo ao banheiro. — O Dean criança? Só se for há décadas né? — olho para ele. — Você me respeita que eu sou seu pai! — cruza os braços incrédulo. — Ninguém mandou ser irresponsável e me fazer né? — pego meu celular e vejo seu olhar abismado, e a risada alta do Sam. — Cara, ela é muito sua filha! — meu tio fala. — Eu vou comprar algo pra comer, beijo, beijo! — falo saindo do quarto rindo.