𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟸𝟽

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❦𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙

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❦𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙.𝚘.𝚟.:

Acordo um pouco zonza, e depois de percorrer os olhos pelo ambiente percebo minha situação: estou amarrada em uma cadeira, na sala da Grécia no museu. Mattew entra no ambiente junto com um outro homem, e sinto a raiva tomar conta de mim.
— Seu filho da puta! — grito. — Eu confiei em você! Desgraçado!
— Ficar me xingando não vai te deixar menos solta. — ele diz em tom de deboche.
— É incrível o quão parecida você é com o seu pai. — diz o outro homem. — A propósito, sou Crowley, um velho amigo da sua família.
Ele sorri e tira meu celular de seu bolso, o virando para mim.
— Ah, adoro essa tecnologia de hoje. — diz assim que o aparelho desbloqueia por face id. — Agora vamos procurar... aqui, "Pai".
Ele coloca no viva voz.
— Que merda, Jade! Onde você se enfiou? — diz meu pai irritado.
— Credo, isso são modos? — diz Crowley.
— O que você está fazendo com o celular da Jade?
— Digamos que eu tenho algo do seu interesse, e você tem algo do meu.
— Se você encostar um dedo nela, eu acabo com você. — meu pai diz furioso.
— Te espero em 20 minutos no museu, senão...— Mattew me dá um soco no estômago e solto um grito. — Bom, não preciso completar né. Beijos! — desliga e joga meu celular em uma mesa.
— Agora é só esperar. — sorri vitorioso.
— Vocês são dois merdas! Meu pai vai acabar com vocês seus... — Mattew tampa minha boca com uma fita.
— Agora sim, doce som do silêncio. — diz o mais velho.
Eles saem e me deixam sozinha. Que merda! Tento me soltar, mas são tentativas falhas, o que me faz parar e respirar fundo.
Meu pai, tio Sam e Cas estão vindo, eles vão me salvar. Eles vão me salvar. Eles vão me salvar.
Depois de repetir essa frase mentalmente inúmeras vezes, ouço uma movimentação e vejo meu pai entrando. O mesmo corre até mim, e tira a fita de minha boca. Vejo de relance Mattew atrás dele.
— Pai, cuidado! — ele vira e desvia do soco, segurando o punho e golpeando o rosto perfeito daquele patife.
— Seu merdinha, vou te colocar em uma cadeira de rodas! — diz sem fazer pausa entre os socos.
— Ora ora, o homem que faz meus olhos brilharem. — aparece Crowley.
— Solta ela. — meu pai diz entre dentes.
— Primeiro, a caixa.
— Primeiro solta ela, seu merda! — ele grita e o outro solta um riso debochado.
— Mattew, querido, solte a jovem. — ele vem até mim limpando o sangue do rosto, e tenta buscar meu olhar que desvio.
Completamente solta, levanto e corro até meu pai, que me abraça.
— Eu tô aqui, ta tudo bem. — diz afagando meu cabelo.
— Agora, família feliz, cadê a minha caixa?
— Essa aqui? — tio Sam aparece com ela em mãos.
— Estava me perguntando quando você ia aparecer. — Crowley sorri para ele, que revira os olhos.
— Cas, agora! — meu pai me empurra para o lado.
Tio Cas surge do nada e soca Crowley, o derrubando no chão. Tio Sam joga a caixa para meu pai, e ajuda a manter aquele cara no chão. Grito para meu pai quando Mattew se aproxima para o derrubar, e ele joga a caixa para mim. Quando ele vem em minha direção, jogo novamente para meu pai, porem ele não consegue pegar e a caixa cai em sua frente, abrindo.
— Dean, não! — grita meu tio em desespero.
— Pai, o que está fazendo? — pergunto assustada.
— Nunca se esqueça do quanto eu amo você. — uma nuvem de escuridão sai da caixa e começa a ir em sua direção.
— NÃO! — grita Crowley.
Assim que aquela nuvem é toda absorvida, meu pai cai pálido no chão.
— O que esse imbecil fez?
— Pai? — me aproximo já sentindo as lágrimas descendo em meu rosto. — Pai, acorda, por favor.
— Se ele não achar a esperança dentro de si, irá se corromper e virar pedra para sempre. — diz Castiel se aproximando.
— Dean, você precisa voltar. — diz meu tio já ajoelhado ao nosso lado.
Me ajoelho e apoio sua cabeça em em minha perna enquanto choro.
— Pai, ouça minha voz. Eu te amo, eu nao posso te perder também. Voce é tudo o que eu tenho, por favor não me deixa. — soluço. — Não me abandona, Dean Winchester, você é forte, você é bom. Por favor, não me abandona. — Encosto minha testa na dele.
Depois de alguns minutos com a sala em silencio, sendo preenchida apenas pelo barulho de meu choro, sinto meu pai mexer a cabeça.

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora