𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟸𝟷.

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Assim que chegamos na casa de Camille, Olívia sai correndo pela porta e abraça o meu pai, que fica confuso

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Assim que chegamos na casa de Camille, Olívia sai correndo pela porta e abraça o meu pai, que fica confuso. Merda, já sei o que aconteceu. Estamos na casa da Olívia, a mesma está no banho enquanto nós três estamos conversando na sala.

— Eu devia saber que esse lance de irmã boa e ruim era só encenação! — meu pai diz bravo. — E ela só queria avisar sobre a irmã vadia psicopata dela!
— E nós queimamos os ossos dela. — falo frustrada e ouço passos na escada.
— Ei, quer que a gente saia pra você... — tio Sam começa a falar.
— Quero que vocês saiam. — Olívia diz.
— Mas antes precisamos saber o que aconteceu. Margot ainda está por aí. — falo olhando para ela.
— Ela só me viu como obstáculo, o alvo dela era Camille. E ela gostou, ela sorriu! — fala com a voz trêmula.

Depois de acalmarmos a moça, fomos para o cemitério atrás dos ossos de Margot. É só queimá-los e tudo vai se resolver! E assim meu pai está fazendo: cavando no túmulo da assombração, até que...

— Só pode ser brincadeira! — falamos os três juntos ao ver o caixão completamente vazio.

E assim voltamos para o hotel frustrados, e depois de um banho tomado, deito na cama com o intuito de relaxar. Tio Sam está mexendo no notebook dele e meu pai tomando uma cerveja enquanto relaxa na poltrona. Vejo uma propaganda sobre o evento que aconteceria na cidade e paro para pensar. Meu Deus, tudo faz sentido agora!

— Sabem por que eu não vou nesse festival sensitivo esse ano? — olho para os dois.
— Não faço ideia. — diz meu pai.
— Por que as atrações estão todas mortas! — mostro meu celular para eles.
— E quem iria substituir também. Você é um gênio, Jade! — meu tio sorri.
— Vamos ir falar com a Olívia! — papai levanta da poltrona e pega as chaves do carro.

E assim voltamos para a casa dela, que depois de explicarmos tudo, fica em choque.

— Quem iria substituir a minha avó, seria eu!
— Estamos com um grande problema agora. — olho para a presença masculina que respira fundo e pega o sal da mochila.
— Fique ai dentro e vai ficar longe o suficiente até o Sam achar os ossos pra queimar. — diz finalizando o círculo de sal ao redor da mulher.

E assim a noite chega, e com isso aquela aberração também.

— Pai, atrás de você! — falo apontando a minha arma de sal, mas não dá tempo porque ele é arremessado para o meu lado.
— Jade, entra no círculo! — fala tentando se levantar.
— Não! — vou pra frente de Olívia para protegê-la.
— Saia do meu caminho. — diz Margot.
— Terá que passar por cima, vadia. — falo a olhando.
— Com prazer! — e assim sinto minhas costas baterem na parede e um peso cair sobre mim. Uma cadeira.
— Agora você vai ver! — meu pai corre até ela, mas também é arremessado pra longe.

O caminho fica livre para ela levar Olívia, mas quando chega perto, seu corpo entra em chamas. Graças ao tio Sam! Papai levanta e corre na minha direção, me ajudando a levantar.

— Ei, você tá bem?
— Tô sim. — solto um gemido de dor e levo a mão em direção ao meu braço, que está sangrando.
— Merda. — ele diz e tira a jaqueta, enrolando no meu braço.
— Está tudo bem? — Olívia pergunta e nós assentimos.
— Vou levar ela para fazer um curativo. Qualquer coisa liga pra gente, está tudo certo agora! — diz meu pai enquanto me abraça de lado, conduzindo para fora da casa.

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora