𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟸𝟼

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❦ 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚙

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❦ 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚙.𝚘.𝚟.:

Ando de um lado para o outro dentro do quarto de Jade. Já fazem 2 horas desde Sam avisou para nos encontrarmos aqui, e ela não apareceu. Não atende, não responde, simplesmente sumiu.
— Acharam ela? — pergunto ao meu irmão assim que o mesmo e Cas cruzam a porta do quarto.
— Não. — respondem os dois com a voz tensa.
— Que merda! — exclamo irritado, até que sinto meu celular vibrar em meu bolso. Pego o mesmo e vejo o contato da Jade, deslizo o dedo sobre a tela atendendo a ligação. — Que merda, Jade! Onde você se enfiou?
— Credo, isso são modos? — ouço aquela voz insuportável que conheço bem.
— O que você está fazendo com o celular da Jade? — coloco no viva-voz enquanto os dois se aproximam.
— Digamos que eu tenho algo do seu interesse, e você tem algo do meu.
— Se você encostar um dedo em algum fio de cabelo dela, eu acabo com você. — digo com raiva.
— Te espero em 20 minutos no museu, senão...— ouço o grito de Jade. — Bom, não preciso completar né. Beijos! — desliga.
Merda, merda, merda! Olho para Sam e Cas e respiro fundo, depois olho para a caixa de madeira na cama.
— O que fazemos para a ele não conseguir abrir a caixa? — olho para Cas.
— Tem uma lenda, que se você abrir e se colocar de joelhos em frente a caixa, ela transfere toda a desgraça para você. E, se você tiver um pingo de esperança em si, consegue sobreviver a isso.
— Se não tiver? — meu irmão pergunta.
— Você petrifica.
Nos olhamos.
— Eu faço. — disse Sam por fim.
— Não Sam! Eu faço. — olho para ele.
— Dean, você acabou de encontrar sua filha. Ela já perdeu a mãe, não deixe ela perder o pai também. Sabemos o que isso faz com a gente. — suspiro derrotado. — Por favor.
— Vamos logo.
Pego a maldita caixa e saímos em direção ao museu. Não posso deixar o Sam fazer isso, mas não posso abandonar a Jade, sei como é crescer nessa merda de vida sem um pai. E não posso deixar ela passar por isso, ela precisa ser melhor do que eu, e eu melhor que meu pai. Ela não pode acabar como ou acabei.
Respiro fundo e vejo que chegamos no museu. Pego minha arma, Sam a dele junto com a caixa e, depois de Castiel derrubar uma, resolve entrar sem arma alguma.
— Apareça, filho da puta! — grito enquanto ando no corredor.
— Iuhuu, siga o belo som da minha voz. — cantarola Crowley. Faço sinal para o Sam para cada um ir para um lado.
Ando por duas salas, ate que chego na da Grécia e vejo Jade amarrada em uma cadeira bem no centro, com uma fita na boca.
— Filha! — exclamo indo até ela, me abaixo e tiro com cuidado a fita de sua boca.
— Pai, cuidado! — viro e vejo aquele moleque vindo em minha direção pronto para me dar um soco.
Sou mais rápido e seguro seu punho, o virando e socando seu rosto.
— Seu merdinha, vou te colocar em uma cadeira de rodas! — digo dando um soco atrás do outro.
— Ora ora, o homem que faz meus olhos brilharem. — levanto olhando para Crowley.
— Solta ela. — digo entre dentes.
— Primeiro, a caixa.
— Primeiro solta ela, seu merda! — grito e ele solta uma risada, o que me deixa com mais ódio.
— Mattew, querido, solte a jovem. — ele limpa o sangue do rosto e vai ate Jade, que desvia o olhar dele.
Assim que é desamarrada, corre em minha direção, e a abraço.
— Eu tô aqui, tá tudo bem. — digo a apertando em meus braços.
— Agora, família feliz, cadê a minha caixa?
— Essa aqui? — Sam aparece com ela em mãos.
— Estava me perguntando quando você ia aparecer. — Crowley sorri para ele, que revira os olhos.
— Cas, agora! — grito e afasto Jade.
Castiel aparece do nada, e deposita um soco naquele infeliz. Sam me joga a caixa, e ajuda Cas com a imobilização. Mattew corre até mim, tentando pegar a caixa e a jogo para minha filha, que joga novamente para mim. Porém a caixa cai, e abre bem em minha frente. Vejo o olhar desesperado no rosto Sam e depois olho para Jade enquanto me ajoelho.
— Dean, não! — grita meu irmão.
— Pai, o que está fazendo? — me olha assustada.
— Nunca se esqueça do quanto eu amo você. — uma nuvem de escuridão sai da caixa e começa a vir em minha direção.
— NÃO! — grita Crowley antes da nuvem entrar em mim.

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora