𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟸𝟺

312 22 2
                                    

❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙.𝚘.𝚟

— E aqui está a nossa sessão da Grécia. Se vocês seguirem por este corredor, irão ver a história de cada deus que eles acreditavam. Aqui — Mattew me direciona até a parte de uma deusa — é a deusa do amor, Afrodite, de uma beleza exuberante e radiante. — sorri para mim.
— O menino, e sobre o mito da Caixa de Pandora? Sabe algo sobre isso? — meu pai pergunta com indiferença, o que me faz franzir a sobrancelha.
— Claro, por aqui. — diz indo em nossa frente.
— Qual o seu problema? — sibilo para meu pai.
— Não tem problema nenhum! Você está vendo problema aqui? Eu não! — acelera o passo, sem me deixar responder.
— Ele está com ciúmes. — tio Sam diz ao meu lado.
— O menino parece ser bom — diz Cas ao meu outro lado.
— Gente, para, não estou pensando nissso. Digo, é claro que ele é bem gato, mas — olho para os dois lentamente, ambos com um sorrisinho no rosto. — não vou falar sobre isso com vocês.
— Não precisa falar, está nítido em seu rosto sobrinha.
— Aqui temos em exposição a Caixa de Pandora, está neste museu há mais de 150 anos. — diz Mattew.
— Isso é tudo garoto, já pode sair. — diz meu pai sem nenhum pingo de educação.
— Pai! — dou um cutucão em seu braço e vou para perto do menino de cabelos castanhos escuro. — Obrigada por nos guiar até aqui, você foi muito gentil.
— Não fiz nada além de meu trabalho, e foi um prazer. Você não é daqui, né?
— Não, não. Estamos de passagem na cidade, conhecendo cultura diferentes. — respondo.
— Posso te levar para conhecer os pontos altos de nossa cidade após o meu expediente, se quiser.
— Eu adoraria. — digo sorrindo e trocamos nossos números, depois que ele sai volto a me aproximar do meu pai.
— Mas que merda foi essa? — ele me olha de cara fechada.
— O jeito que você tratou esse garoto foi uma merda. — respondo voltando meu olhar para a caixa em minha frente, protegida por um vidro que aparentemente não é nada reforçado.
— O moleque não é nada profissional, mal sabe falar direito. — fala com raiva na voz.
— Pelo amor pai! Da um tempo e foca no que viemos fazer aqui! — digo com a voz irritada, recebendo uma revirada de olho como resposta.
— Beleza, o vidro aparenta ser bem fraco, acredito que apenas com o braço conseguimos quebrar e pegar a caixa. — diz Sam.
— E como vamos fazer isso? Tem várias câmeras espalhadas pelo museu, irão nos ver e podemos acabar na cadeia. — diz Cas.
— Vamos vir com máscaras. — digo.
— Você não vem. — meu pai diz me olhando.
— O que? Como não? — olho com raiva.
— É o seguinte: você vai sair com aquele molequinho e vai enrolar o máximo que conseguir, e quando estivermos com a caixa em segurança, você vai dispensar o babaca e vir até nosso encontro.
— Eu não acredito nisso! — acredito que meu rosto esteja transparecendo indignação. — Isso tudo é ciúmes?
— Ah ciúmes! Vê se cresce garota! Até parece que eu ia tomar uma atitude com base nisso. — diz indignado.
— Olha, quer saber? Vou para o hotel e vou me arrumar para ter uma ótima noite com o Mattew. Boa sorte para vocês, e você — chego bem próxima ao meu pai — saiba que não vou usar deste encontro para seu beneficio. Vou sair com ele e ter uma noite incrível, e vai ser porque eu quero!
E assim, viro as costas e saio daquela sala, logo saindo do museu. Acelero o passo e em poucos minutos estou no hotel novamente.

❦ 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚙.𝚘.𝚟

— Você foi um babaca. — diz meu irmão.
— Da um tempo, Sam! — passo os dedos pelo cabelo. — Depois me resolvo com ela, agora vamos ver onde achamos máscaras.
— Acho que vi uma loja no caminho. — diz Castiel e saímos do museu, com o destino a essa loja.
Compramos 3 máscaras: uma do Pato Donald, do Mickey e do Pateta. E não, elas não são assustadoras, mas sim de animação para festas infantis. Então ja pegamos o traje completo e, ah, não me julgue! Mas estou animado para me vestir de Pato Donald. Entro com a minha chave no quarto e vejo a Jade comendo as tortas que sobraram. Ela finge indiferença e fica mexendo no celular.
— Filha, eu... — sou interrompido com a mesma colocando fones de ouvido, se levantando da cadeira e indo até a cama.
— Dá espaço para ela Dean. — diz Sam.
—  Deveria ter um manual de como lidar com adolescentes. — digo.
— Ah, mas tem! Se chama livro de paternidade. — diz Sammy rindo e mostro o dedo em resposta.

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora