𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟽.

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Sam me liga quando estamos andando por uma praça, e eu falo pra Jade ir sentar enquanto eu atendo o telefonema

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Sam me liga quando estamos andando por uma praça, e eu falo pra Jade ir sentar enquanto eu atendo o telefonema.

𝑙𝑖𝑔𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑜𝑛:

— E aí cara, o que descobriu?
— Como eu suspeitava, são Ghouls.
— Faz tempo que não encaramos um desses, hã?
— Sim, eu sei. Mas tem algo que ainda não se encaixa para mim.
— O que?
— Se Jade viu olhos pretos, quer dizer que tem algo a mais nisso.
— Acho que algum tipo de demônio deve estar trabalhando com um ghoul então. Mas por que?
— Cara, acho que para ir atrás de nós.
— Como assim Sam?
— Pense bem: a última vez que nós derrotamos os ghouls, eles estavam com raiva. E quantos demônios não gostariam de se vingar de nós?
— Você tá certo, Sammy. Vou ficar de olho na Jade.
— E eu vou ver o mais descubro aqui.

𝑙𝑖𝑔𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑜𝑓𝑓.

Vou até minha filha e me sento no banco, ao seu lado. Ela mal chegou e já se tornou tudo para mim. Nunca me imaginei com uma filha, e olhe só para mim agora. Ganhei uma em menos de um dia. Sempre que imaginava que teria um filho, pensava que veria essa criança crescer, ajudaria na tarefa de casa... e agora eu ganhei uma quase independente. E isso é assustador, mas de um jeito bom. Agora eu preciso entrar na linha. Ela me olha com o celular na câmera frontal e sorri.

— Podemos tirar uma foto? — pergunta meio tímida.
— Claro! — me ajeito no seu lado e assim ela tira a foto. A nossa primeira foto de pai e filha. — Eu fiquei com cara de velho! — falo fazendo uma careta e ela cai na gargalhada.
— Você ficou ótimo, pai! — ela automaticamente para de rir. — Dean! Desculpa, não sei como eu posso te chamar. — sorri de canto enquanto eu fico bobo em ouvir a palavra.
— Pai está ótimo, querida. — falo sorrindo todo idiota.
— Que bom então. — ela diz sorrindo.
— Jade, e a sua escola? Suas notas estão boas? Você deve estar no segundo ano, hã?— pergunto a olhando.
— Na verdade, eu pulei o primeiro ano e no fim do mês eu me formo. Tudo aquilo com a minha mãe começou com eu querendo te convidar para a minha formatura. — ela diz sorrindo de lado.
— Você queria me convidar? — fico confuso.
— Sim. Sempre quis saber o porquê de você ter me rejeitado. Mas você nem ao menos sabia da minha existência, ai complica né? — dá uma risada sem graça.
— Eu queria ter te conhecido antes, de verdade. Acho que a minha vida teria sido completamente diferente. Eu queria ter te visto crescer, aprender a andar e falar. Queria ter ajudado com o dever de casa. Queria ter sido presente. — pego em suas mãos — Eu teria sido presente. Mas já que isso não aconteceu, quero ser tudo isso a partir de agora. Quero te ajudar no que eu puder e saiba que pode contar comigo pra tudo. Bem-vinda a família, pequena Winchester.
— Eu... não tenho palavras... obrigada, pai. — ela diz sorrindo.

Seus olhos estão tomados pela água novamente, o que não é diferente dos meus. Estamos muito emocionados, isso é inegável. Beijo a sua testa, ela encosta a cabeça no meu ombro e assim ficamos por quase meia hora. Voltamos para o hotel e confesso que ela está muito calma para quem acabou de perder a mãe. Algo nessa história não está encaixando. A tarde passou com nós dois, junto com Sam e Cas, disputando vários jogos diferentes. Ela deu um baile em todos. Ela só não me puxou na inteligência, deve ter herdado de Leonore. Aquela mulher era tudo para mim.

꧁ 𝑎 𝑓𝑜𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑒𝑠: ꧂

꧁ 𝑎 𝑓𝑜𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑒𝑠: ꧂

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𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora