𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟷𝟾.

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❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙

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❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙.𝚘.𝚟.

Acordo com alguém me balançando e abro lentamente os olhos, vendo meu pai pegando a minha mochila.

— Onde estamos? — pergunto coçando os olhos.
— Você vai ver.

Saio do carro e olho em volta. Estamos praticamente no meio de um ferro velho. Certo, isso é muito estranho. Caminhamos um pouco até uma casa de aparência estranha, porém de dia deve ser aconchegante... ou não. Sam é o primeiro que entra pela porta, seguido por meu pai e por mim em seguida.

— Bobby? — meu tio grita e um senhor meio barrigudo e baixo aparece segurando uma garrafa de cerveja.
— Pensei que viriam daqui uns dias. — ele responde e me olha estranho. — Quem é ela?
— Bobby Singer, — meu pai coloca o braço no meu pescoço e sorri me olhando. — conheça Jade Winchester. — olha para o mais velho e o mesmo está em choque.
— John teve outra filha? — pergunta assustado.
— O que? Não! — meu pai responde com uma careta. — É minha filha.
— Você está brincando né?
— Eu vou pegar uma cerveja. — Sam diz indo até a cozinha.
— É tão difícil acreditar que eu tenho uma filha?
— Não, isso não é nenhum pouco difícil. — Bobby diz olhando para ele. — Difícil é acreditar que você está assumindo a responsabilidade.
— Bobby! Você pensa que eu sou um moleque irresponsável? — eles se olham e meu pai da de ombros. — Tá certo, mas eu assumi essa responsabilidade.
— E eu estou surpreso.
— Jura? Você disfarça tão bem que eu nem percebi. — revira os olhos e eu forço uma tosse.
— Perdoe-me, sou o Bobby. — estica a mão para mim e eu aperto.
— Sou Jade. — sorrio.
— Dean, ela sabe do...
— Sabe, infelizmente. Por que acha que ela está aqui? — coloca a minha mochila na mesa.
— Certo. Bom, eu acho que tenho algum pedaço de torta na geladeira, tá com fome? — o barrigudinho me pergunta.
— Sim! — respondo junto ao meu pai, que disfarça olhando para o lado.
— Vem pegar então. — acompanho ele até a cozinha.

Me sento em uma das cadeiras da mesa e Bobby pega a torta para mim, que pela aparência, deve ser de limão. Uma das melhores. Pego a mesma e tiro um pedaço com o garfo, levando até a boca.

— Isso está muito bom! Você que fez? — pergunto.
— Esse velhote não sabe nem fritar um ovo! — meu pai dá dois tapinhas no ombro dele e eu rio.
— E o que você sabe fazer além de se entupir de besteiras?
— Me entupir de cerveja. — pisca e vira para pegar uma garrafa na geladeira.
— Faz tempo que vocês se conhecem? — pergunto para eles.
— Desde quando eles eram pequenos. — Bobby diz e bebe um gole da cerveja.
— E você é caçador desde sempre?
— Bom, cada um tem a sua história. — dá um sorrisinho e sai da cozinha.
— A mulher dele foi morta por um demônio. — meu pai senta ao meu lado.
— Isso é muito triste. — mastigo a torta. — E como você e o tio Sam entraram nessa? — ele suspira e pega o garfo da minha mão, enfiando um pedaço da sobremesa na boca.
— Minha mãe. — fala com a boca cheia e engole o alimento. — Quando eu era pequeno, ela foi morta por causa de um trato com um demônio. Meu pai não descansou enquanto não achou o desgraçado, e quando achamos, eu matei ele.
— Então você caça desde pequeno?
— Sim. — sorri de lado.
— E era o que você queria?
— Eu não me imagino fazendo mais nada além disso. — encosta na cadeira. — É bom ajudar as pessoas. — bebe a cerveja.
— E quando dá tudo errado? — seus olhos param em um ponto fixo e eu posso jurar que ele pensou em alguém. — Você não se sente mal?
— É parte do trabalho, não se pode ganhar todas. — fala após um tempo em silêncio e me olha. — A senhorita tá cheia de perguntas hoje, hã?
— Se chama curiosidade. — sorrio e pego o garfo de sua mão.
— Ow, eu quero essa torta também!

E assim damos risada enquanto tentamos roubar a posse do garfo um do outro. Depois de um tempo, quando o sono bate, nos ajeitamos para dormir. Fiquei em um quarto que Bobby disse que era de visitas, porém ele nunca recebe ninguém, então sempre deixa fechado. No momento, estou deitada já de pijama e com os meus fones no máximo enquanto ouço minha playlist do Harry Styles. Ele é simplesmente perfeito, a voz angelical dele é tudo! Sem contar no estilo, né? Um ícone!
Só percebo que dormi quando a claridade do sol bate no meu rosto. Resmungo e viro para o outro lado, porém não consigo dormir com a discussão vindo no andar de baixo. Sento na cama e respiro fundo, pegando meu celular. Levanto e troco de roupa, arrumo meu cabelo e desço, vendo meu tio e meu pai discutindo.

— Você disse que não ia matar ela!
— Qual é, Sam? Ela matou 4 pessoas!
— Ela era a minha amiga, o filho dela tava morrendo!
— E daí? Ela matou pessoas, Sam! Quem garante que ela não faria de novo? — meu pai diz bravo.
— Quer saber? Eu não consigo nem olhar para você agora!
— Então você vai embora?
— É, eu vou. Preciso de um tempo pra pensar.
— Tá falando sério?
— Tô, cara! — ele me olha na escada e sorri de lado. — Bom dia, Jade. — meu pai também se vira, me vendo ali.
— Bom dia. — respondo. — Tá tudo bem?
— Pergunte ao seu pai. — olha para o mesmo e respira fundo, em seguida e guia até a cozinha.
— O que aconteceu, tio Sam?
— Seu pai fez uma coisa que me deixou irritado, e eu não consigo ficar com vocês agora. — diz me olhando.
— Eu fiz alguma coisa também?
— O que? Não, claro que não!


(𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎𝑟 𝑢𝑛 𝑔𝑖𝑓 𝑑𝑜 𝑏𝑜𝑏𝑏𝑦, 𝑛𝑒́?)

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(𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎𝑟 𝑢𝑛 𝑔𝑖𝑓 𝑑𝑜 𝑏𝑜𝑏𝑏𝑦, 𝑛𝑒́?)

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora