𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟾.

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Quando são umas 18h, levo junto com os rapazes Jade para pegar suas roupas e em seguida para a suposta casa da amiga

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Quando são umas 18h, levo junto com os rapazes Jade para pegar suas roupas e em seguida para a suposta casa da amiga.

— Obrigada por me trazer até aqui, embora você não precisasse. — ela sorri.
— Nada é mais importante que a sua segurança.
— E nós também vamos comer. — completa Sam.
— Aproveitem então, pois eu já vou indo... boa noite Cas.
— Boa noite Jade, tenha adoráveis sonhos.
— Obrigada, digo o mesmo! Boa noite tio Sam.
— Boa noite sobrinha Jade. — ela ri. — Até amanhã.
— Até! Boa noite pai, obrigada por me trazer até aqui. — como ela está no banco da frente, beija a minha bochecha facilmente.
— Boa noite querida, até amanhã e se cuida! — ela sai do carro e acena para nós.

Retribuímos o aceno e eu a volta no quarteirão e vejo de longe ela olhar para os dois lados, arrumar a mochila nas costas e começar a andar. Vou seguindo bem de longe, para ela não perceber meu carro. Chegamos em uma central de energia, eu acho. Completamente abandonada. E adivinhem onde ela entra? Pois é.

— Não esqueçam de proteger ela. — Falo a eles enquanto saio do carro, indo até o porta malas.
— Eu cuido do demônio e vocês dos ghouls. — diz Castiel.
— Vamos nos dar cobertura e proteger a Jade.

Eles concordam e, após pegarmos as armas necessárias, entramos sem fazer barulho na central. Ouço Jade falando e assim seguimos sua voz.

❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙.𝚘.𝚟.:

Eu estou me sentindo péssima port mentir para o meu pai

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Eu estou me sentindo péssima port mentir para o meu pai. Mas isso foi preciso. Assim que vejo o mesmo se afastar com seu Impala, vou andando em passos rápidos até a antiga Central de Energia da cidade. Chego na mesma e respiro fundo. O lugar está horrível, e se não fosse para encontrar a minha mãe, eu estaria morrendo de medo daqui. Encontro a coragem bem lá no fundo e assim entro, chamando pela minha mãe.

— Mamãe? — grito. — Onde você está?
— Olá, querida! — vejo a mesma e não aguento a emoção, assim corro até seus braços.
— Precisamos sair daqui logo, ela está vindo! — diz me soltando.
— Mamãe, o que ela é? Não é uma pessoa normal!
— Não, realmente não é. E nem eu sou.

Franzo o cenho e vejo sua fisionomia mudar, ficando completamente assustadora. Não tenho tempo para reagir, pois sinto algo perfurando a minha pele e apenas um grito sai pela minha garganta. Do nada aquela mulher que não é mais a minha mãe é arremessada para longe, e sinto dois braços me segurarem. Olho para cima e vejo o meu pai, me olhando completamente preocupado.

— O que tá acontecendo? — pergunto em um gemido de dor. A faca perfurou a minha barriga, perto da área da cintura, e dói pra caramba.
— Fique aqui e não saía por nada! Coloque isso. — ele coloca no chão e em seguida um colar no meu pescoço. — Não sai daí! — carrega uma arma e vai em direção do Castiel, que está lutando com a mulher que matou a minha mãe.

Não consigo ficar muito tempo de pé, a dor está sendo insuportável. Assim que sento no chão, vejo que estou em um círculo de algo branco. Sal! Mas que raios estou fazendo aqui dentro? Quer saber? Não vou questionar mais nada. Até porquê meu corpo está ficando fraco e a visão turva. Apenas sinto minha cabeça encostar no chão e ouço, bem de longe, meu pai falar para eu ficar acordada. Mas eu não consigo.

 Mas eu não consigo

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❦  𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚙.𝚘.𝚟.:

Entramos naquele estabelecimento abandonado e seguimos a voz de Jade. Assim que consigo um ponto para olhar, mas sem ser visto, vejo Leonore. Ou como ela costumava ser antes de ser morta. É inacreditável em como ela e Jade são tão parecidas. Leo era a mulher mais brilhante e inteligente que eu já conheci. Ela me apresentou o amor, a reciprocidade. E puxa, ela estava belíssima. Fico ali, olhando minha filha abraçar aquela versão da Leonore e não consigo fazer nada que não seja ficar olhando. Eu queria intervir, mas não consegui. Mesmo que aquela não fosse a mãe da minha garota, eu sei que queria ver esse momento das duas se abraçando. E elas são lindas. Sam sussurra algo, mas sou incapaz de ouvir por estar praticamente hipnotizado nelas, porém acordo do meu transe ao ouvir Jade gritando. Balanço a cabeça e corro em direção delas, chegando a tempo de ver aquele monstro enfiando uma faca na barriga de Jade. E em um único movimento, empurro aquele ser para bem longe dela, onde Sam começa a lutar enquanto pego minha filha nos braços antes que caia.

— O que tá acontecendo? — ela geme de dor. A carrego até o círculo de sal que Sam fez e a deixo ali.
— Fique aqui e não saía por nada! — tiro um colar de proteção contra possessão do bolso e coloco em seu pescoço. — Não sai daí! — olho bem para seu rosto, carrego minha arma e vou em direção dos meninos.

Castiel consegue imobilizar o demônio enquanto Sam tenta fazer o mesmo com o ghoul. Ajudo meu irmão e conseguimos amarrar o desgraçado. Olho para trás e vejo Jade deitada no chão, com os olhos quase fechando.

— FIQUE ACORDADA! NÃO DURMA, JADE! ACORDE! — grito ainda segurando o ghoul, virando para o mesmo quando ele da uma risada. — Tá rindo do que? Hã? — dou um soco em sua cara.

 — Tá rindo do que? Hã? — dou um soco em sua cara

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𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora