𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟷𝟸.

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❦ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚙.𝚘.𝚟.

Sam ficou comigo quase a manhã inteira, e logo Castiel se juntou a nós

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Sam ficou comigo quase a manhã inteira, e logo Castiel se juntou a nós. Confesso que achei ele meio estranho, parece um robozinho. Mas até que é legal. Logo o mesmo saiu para resolver umas coisas e Sam continuou comigo, até que recebeu uma ligação e disse que precisaria sair também. E assim fiquei quase meia hora sozinha, me perguntando onde raios que enfiei meu celular. Até que a porta se abre eu vejo Dean entrando pela mesma, com uma sacola de fast food em uma mão, e copos provavelmente de refrigerante na outra.

— E aí. — fecha a porta com o pé e coloca as coisas na mesinha da cama.
— Oi... — falo me sentando.
— Eu tentei te ligar, mas lembrei que seu celular poderia ter caído durante ontem, então aqui está senhorita. — ele tira o celular do bolso e estende para mim.
— Eu tava pensando nisso agorinha, sabia? — sorrio de lado.
— Trouxe uns cheeseburgers pra gente comer, imagino que você deve estar com fome, hã? — tira dois lanches do saco, me entregando um.
— Você não faz ideia!

E assim comemos mais uns três lanches, conversando sobre assuntos bobos e fúteis. Os lanches acabam e meu pai joga as embalagens no lixo, voltando a sentar-se, só que agora do meu lado, de frente para mim.

— Eu acho que você quer algumas explicações, hã?
— Não precisa falar se não quiser. — sorrio de canto.
— Acho que preciso. A partir do momento que eu te conheci, você já precisava saber. Vamos lá. — ele respira fundo e volta a me olhar. — Eu sou um caçador.
— Tá... e? — fico confusa.
— Eu não caço animais. Eu caço assombrações, aberrações. — faço uma careta.
— Espera... você tá falando sério?
— Eu sei que é difícil de acreditar, mas sim.

Eu fico em choque por uns dois segundos. Isso explicaria aquela coisa de olhos pretos e a outra coisa que imitou direitinho a minha mãe. Mas... como?

— Eu... caramba! Então fantasmas realmente existem?
— Fantasmas e todos os outros seres sobrenaturais, exceto o Drácula! — sorri de canto.
— Então... ontem, o que eram aquelas coisas?
— O de olhos totalmente escuros que você viu, era um demônio. E o outro com a forma da sua mãe era um ghoul.
— O que é isso? — franzo o cenho.
— Uma criatura que assume a forma de outra pessoa, tipo um metamorfo. Há um tempo atrás, eu e Sam matamos dois deles, mas acho que esse outro queria vingança.
— Mas... como?
— Não sei... Talvez eles estavam me vigiando e souberam que eu tenho uma filha. Eu só posso pedir desculpas por ter te colocado em risco.
— Ei, tá tudo bem! — seguro em sua mão. — Digo, eu ainda tô muito assustada e em choque com as coisas e que aconteceram, mas agora tá tudo bem! É mais uma história pra contar. — sorrio.
— An... eu estava pensando... Eu preciso viajar quase sempre, e não posso te deixar sozinha. Você quer ficar junto comigo?
— Eu preciso me formar ainda. — olho para ele.
— Eu sei! E pretendo ficar com você até que se forme. Mas depois eu preciso cair na estrada com os meninos, ajudar a salvar pessoas.
— Caramba... — respiro fundo e olho para as nossas mãos, que recebo um leve aperto da dele. — Pai, eu não sei. Realmente não sei. — olho para ele e vejo seu olhar ficar meio triste.
— Eu entendo. Mas pensa com carinho nisso. Eu não quero te deixar sozinha, mas eu preciso ajudar as pessoas. Não é um hobby, é como se fosse a minha profissão.
— Sim, eu entendo. Mas eu preciso de um tempo pra organizar as ideias, só isso. — sorrio de lado e ele balança a cabeça em afirmação.
— Eu entendo. Bom, enquanto isso... Quer ver algum filme?
— Eu quero um carregador. — faço bico olhando para a tela preta do meu celular.
— Vou arrumar um pra você. — beija minha testa e sai do quarto.

𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚆𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora