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ELLE
– Vão! – Mia grita antes de eu subir nas costas de Tony e sairmos quase que voando pela sala. Entrarmos no elevador, apesar de eu julgar ser mais rápido irmos pelas escadas.
– Você e o Eric chegaram juntos no salão... – Comenta Tony. – Achei que ele tivesse ido embora. – Noto uma pontada de ciúme reprimido em suas palavras. Agora faz sentido termos descido pelo elevador.
– Ele veio ajudar a liga. Acabamos nos esbarrando no meio do palácio quando eu fui até o quarto da Srta. Leger para ver se estava tudo bem. – Decido excluir a informação do que aconteceu enquanto eu estava lá. Olho de relance para as minhas mãos que ainda tinham manchas do sangue do agente que eu matei.
– O primeiro nome da Srta. Leger é Vanessa? – Pergunta ele.
– Como sabe?
– A vi algumas vezes enquanto estava preso aqui. Ela era... Como posso dizer? A companheira do Sanz. Companheira... Romântica, eu acho. Mas ela não parecia muito feliz com isso.
De repente tudo fez sentido. O tom sombrio do bilhete, a ação drástica de se atirar pela janela, a conversa sobre estar solitária... Sinto um nó no estomago. A realidade que ela poderia estar vivendo nunca passou pela minha cabeça.
– Ela me ajudou algumas vezes enquanto eu estava aqui, me dando comida escondida dos agentes. – Continua. – Como se conheceram?
– Ah. Ela era minha professora particular. É uma longa história. – Digo. – Mas ela não estava lá no quarto quando cheguei. – Meu tom de voz soou melancólico.
As portas do elevador se abrem em um corredor escuro. Subo nas costas do Tony de novo.
– Megan? – Chamo no comunicador.
"Desçam as escadas e virem à esquerda, é a única porta."
– OK.
Quando chegamos ao corredor, avistamos a porta de ferro com uma espécie de leitor digital e umas teclas para digitar a senha.
– Sabe a senha? – Pergunto a Megan.
"0230320200" Digito a senha enquanto ela fala. O aparelho a rejeita.
– Não é essa!
"Como não?" Ela parecia assustada. "Ah, espere um pouco! O primeiro zero era uma mancha de gota de chocolate."
– Você está comendo enquanto trabalha? – Brigo com ela.
"É claro! Toda essa adrenalina me deixa com fome." Sorrio e digito de novo a senha. A porta se abre. Dois agentes que estavam infiltrados ali dentro nos atacam e nós revidamos acerto o peito de um deles com um chute, e enquanto ele se desequilibra eu seguro o seu pescoço e o quebro.
– Argh! – Tony geme de dor. Um agente tinha acertado um tiro de raspão em seu braço. – Mas que merda.
– Você está bem? – Pergunto.
– Estou. – Ele diz. – Já senti dores piores.
Suspiro e dou um sorrisinho.
O aparelho de sinal ficava dentro de uma cabine fechada por outra porta com tranca por senha.
– O que temos que fazer? – Pergunto no microfone.
"Desabilitar a máquina." Mia responde. "O jeito mais fácil é quebrando o aparelho." Olho para a máquina em formato de caixa retangular através do vidro.
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O Regresso
Science Fiction(Continuação do livro "Os Exilados") Após os conflitos dentro do Palácio, Ellena retorna à Ilha com a ajuda de Mia e outros membros do exército dos Exilados. Sem um disfarce e no centro dos holofotes do mundo inteiro, a Liga dos Exilados precisa dar...