Wanessa 🦋
Quando acordei, estava no mesmo lugar, sentei no chão rapidamente e peguei meu celular procurando pelos poucos números que eu tinha e fui discar pra Brenda que era o mais próximo, pedi pra ela vim aqui o mais rápido que pudesse e ela falou que tava vindo.
Me levantei indo até o sofá com um copo de água, quando ela chegou não estava sozinha, estava com o Carlos, ela entrou me olhando sem entender e sentou do meu lado.
Brenda: Filha, tu tá pálida, qual foi? - Falou colocando meu cabelo pra trás.
Wanessa: Preciso ir num médico, tô me sentindo mal. Desmaiei agora, eu sinto as partes do meu corpo formigando, umas faltas de ar...- Falei passando a mão na testa.- Tô mal!
Brenda: E tu só vem pedir ajuda agora, Wanessa? Tá ficando maluca né, eu hein.- Falou se levantando.- Onde tá teus documentos?
Carlos: Tá comigo.- Brenda olhou pra ele arqueando a sobrancelha.- Vai levando ela pro carro.
Brenda: Consegue andar? - Falou me encarando preocupada e eu concordei, mas ele me ajudou a levantar.
Brenda é o mais próximo que eu tenho que amiga, a única que eu posso ter mais próxima também. Digo que ela sempre foi um anjinho na minha vida e na do sobrinho, gosto de graça dela e sinto que é recíproco.
Logo o outro voltou e eu fui com a Brenda no carro, a gente conversando sobre outras coisas até chegar no hospital, entramos e fomos procurar um médico, demorou pouco tempo já que era hospital particular e logo entramos pra um clínico geral.
Ele me fez várias perguntas, recolheu meu sangue, minha urina e disse que o resultando sairia em menos de 24h, mas que eu voltasse amanhã no mesmo horário pra gente analisar o que era e arrumar soluções logo.
Eu estava aflita e ansiosa, eu não imagina o que fosse, mas morria de medo de ser algo grave, até porque eu nunca me cuidei em relação a saúde, além de não ter muito tempo pra isso, nunca me preocupei.
Quando eu cheguei em casa com a Brenda o Hugo já tava sozinho em casa, que logo correu pro colo da tia que agarrou ele, ficaram os dois de grude por um tempo e eu aproveitei pra tomar banho e quando voltei eles tavam sentados conversando.
Hugo: Mãe, os meninos me chamaram pra jogar lá no campinho, posso ir? - Semicerrei os olhos.
Brenda: Eu deixo ele lá e peço pro pai ir buscar, mana.- Eu balancei a cabeça vendo ele sorrir.
Wanessa: Mas pode ir se adiantando pra comer alguma coisa, nem pense que vai sem jantar.- Fui me levantar pra ir pra cozinha e a Brenda levantou junto.
Brenda: Vai descansar mulher, eu arrumo alguma coisa pra ele comer, vai pro quarto.- Olhei pra ela sorrindo e beijei sua bochecha, ela me mediu e eu fui pro quarto me deitar.
Só escutava as gritarias dela com o Hugo na cozinha, cantando as músicas lá, peguei um livro e tentei ler, mas minha mente não concentrava por nada. Hugo veio se despedir junto com a tia que falou que qualquer coisa era só eu ligar pra ela, eu agradeci e fiquei quietinha ali olhando pro nada mas com a mente a milhão.
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Até o céu
Roman pour AdolescentsJuntos fomos do céu ao inferno, acreditar que a vida de quem se envolve com traficante é o paraíso, é o maior erro que a maioria comente. Confiar, se entregar, amar, mas no final, viver uma montanha russa, de dor, poucos momentos de alegria, literal...