Até o céu

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Brenda 🧚🏼‍♀️

Fiquei observando o Nilo conversando com o Carlos e respirei fundo, o moleque era pai do meu filho e só tinha 17 anos, vai lá Brenda, fica brincando de creche e dá nisso.

Pelas minhas contas o bebê já tava com uns 3 meses, eu estava muito enjoada com tudo e mal conseguia comer, mas ainda não tinha falado com o menino, porque nem eu sabia se queria essa criança.

Wanessa: Como ter paz se o Hugo falou que vai dormir aqui hoje? - Falou que nem uma criança e eu olhei pra ela.- Meu filho não quer dormir comigo no dia do aniversário dele, ele me odeia.

Brenda: Dorme com ele e o pai.- Ela fechou a cara e eu ri.- Aproveita que não é você que vai ter que limpar tudo.

Wanessa: Vou dormir bem tranquila.- Dei os ombros.- E você?

Brenda: Tá vendo o macho ali conversando com o Carlos? - Ela sentou do meu lado olhando.- É o pai dessa cria aqui.

Wanessa: Porra, que papa anjo do caramba que tu é, Brenda. O moleque tem cara de 14 anos.- Olhei indignada pra ela.

Brenda: E eu tenho cara de 15.- Dei os ombros vendo ele me olhar.- E eu vou falar com ele agora.

Me levantei vendo a Wanessa me acompanhar com o olhar e fui caminhando até ele que se afastou do Carlos e veio na minha direção, sorri olhando pra ele que beijou minha bochecha.

Brenda: Tenho um bagulho pra te contar.- Ele me olhou atento.- Tô grávida e você é o pai.

Fiquei encarando a reação dele sabendo que ele poderia duvidar, mas apenas observei quando ele abriu um sorriso, o moleque era novinho e era a coisa mais linda do mundo, até arrisco em dizer que era o mais bonito do morro.

Nilo: Um cria minha? Tá maluca.- Sorriu que nem criança, olhando pra minha barriga.- Quando tu descobriu?

Brenda: Um mês atrás mais o menos, hoje em dia do com três meses. Eu tô ligado que é teu porque tu foi o único moleque que eu fiquei naquele mês.

Nilo: Não duvido da tua palavra, po.- Me olhou.- É menino ou menina? Como a gente vai fazer?

Brenda: Tô pra descobrir o sexo ainda, pretendo ir no médico essa semana. E eu não sei, só queria te contar e te deixar ciente, não precisamos ficar juntos ou algo assim.

Nilo: Po, eu vou assumir né. Minha cria, minha responsabilidade...- Eu sorri.- Eu vou no médico contigo e aí a gente da um jeito, mas eu quero acompanhar cada bagulho da gravidez, quero minha coroa do lado de tudo também, puta que pariu...- Falou afobado.

Brenda: Tudo certo então, vou procurar um médico, te falo e você avisa a ela, leva ela.- Ele me abraçou beijando minha bochecha.- Muita responsabilidade ein novinho.

Ele me olhou rindo, moleque tava animado de verdade pra isso o que me animou mais, já que eu nem tava tão feliz assim. Depois dele ficar todo besta, deixei ele por ali e fui atrás do meu irmão, fiquei conversando com ele por um bom tempo, até a festa acabar e eu levar minha lindinha pra casa e poder ir pra minha descansar.