↑CONCLUÍDA≈
A vida não era uma flor para Park Jimin. Desde pequeno sofreu os abusos psicológicos de seus pais graças ao seu gênero e por ser ômega homem.
Quando entrou na adolescência aprendeu o que era errado pelo mundo e não por aqueles que pensou...
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Park Jimin
— j-jungkook? O que você tá fazendo aqui — me encolhi indo em sua direção.
— eu que te pergunto — o alfa me olhou sério — perguntei primeiro.
— eu não quero conversar sobre isso, Jeon. Estou cansado e com dor, só quero uma cama para deitar e dormir eternamente.
— vem comigo — e então antes que eu pudesse reagir ele me pegou em seus braços. Vermelho de vergonha não consegui encara-lo cara a cara.
Depois de tantas coisas ruins que fiz com ele como ele poderia ficar tão preocupado, lembrar daquilo só me fazia chorar ainda mais em seus braços.
— ei, não chore — jungkook me apertou em seus braços — eu estou aqui e não vou deixar ninguém te machucar.
— ah então você achou o fugitivo — Taehyung falou ironicamente.
— Tae, não é hora pra brincar com isso — jungkook bradou irritado.
— certo, já que o achou vou embora, quero passar esse ano, diferente de você — e assim deu as costas e foi embora.
— desculpa....
— exatamente pelo que? — perguntou me colocando dentro de um táxi.
— por fazer você brigar com seu irmão e por tudo que fiz a você....
— tudo bem.
— onde você vai me levar? — perguntei.
— minha casa. Lá irei ligar paras seus pais falando que te achei e que passará a noite na minha casa. Eles estão muito preocupados com você Jimin, aonde você esteve esse tempo todo? Um dia e meio sem notícias.
— eu só precisava de tempo para pensar — encarei outro lugar sem ser ele.
— pensar no que aquele idiota fez com você?
— é tão óbvio assim?
— na verdade não, eu dei um soco na cara daquele maldito, foi quando fiquei sabendo.
— ah entendi.... V-você está ainda mais bonito desse jeito junggukie.
— me achava bonito antes? — ele sorriu fofo.
— você sempre foi — sorri envergonhado — mas confesso que comecei a acha-lo ainda mais assim.
— obrigado, Jimin.
X
Depois do elogio que dei a ele não consegui encara-lo, eu não sabia como falaria ou como o olharia com as bochechas mais vermelhas quanto um tomate.
— certo, você quer que eu te ajude no banho.
— n-não — fui para o banheiro e me tranquei.
Ele não poderia ver os hematomas que está em mim, é muita humilhação.
— então tá... — murmurrou — tem toalhas no armário, use o que quiser, não me importo.
E então seus passos se afastaram e eu me entreguei mais uma vez no choro.
Até quando eu poderia fugir e esconder tudo aquilo?
